terça-feira, 20 de julho de 2010

UMA ROSA COM AMOR - VERSÃO DA NIII - PARTE 5

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P: Mas Seu Giov...

G: Sem mais nem menos!

P: Mais assim nós não vamos achar tesouro...

G: D. Pepa, as crianças acreditarem em fantasma e inventarem um caça ao tesouro é compreensível, mas a senhora?

P: Mas é verdade mesmo, o mapa existe de verdade.

G: Não. Se era só isso que a senhora queria...

P: Ah, pensa melhor nessa idéia viu Giovanizinho, querido. -diz saindo da casa dele.

"G: Só o que me faltava, a D. Pepa querendo destruir o casarão pra achar um tesouro."

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E: Demoramos muito?

F: Até que não.

C: Eu achei que demoraram bastante sim, que isso.

R: É que agente estava retocando a maquiagem amor.

Rosa se senta, prestando atenção em Erci que já estava falando do porque estava rindo quando chegou para Frazão. Elas estavam rindo porque uma mulher caiu bem na saída do banheiro e sua peruca caiu.

C: Dá próxima vez eu vou junto contigo. -disse atraindo olhares para si, enclusive o de Rosa que no que se virou para encarar o marido recebeu um selinho.

Erci sorri feliz e cochicha para Frazão.

E: Agora eu vi.

R: Eu acho que agora, nós já podemos ir né. -dz olhando para a boca de Claude ainda.

C: Pois é. -diz olhando ainda para a boca de Rosa também.

F: Então vamos né gente. -diz contendo risos.

Todos se levantam e enquanto Rosa acompanhava Frazão e Erci que iriam esperar Claude pagar a conta lá fora.

C: Rosa?

R: Sim?

C: Eu vou ali pagar a conta, vem comigo?

R: Tá.

E: Hum, os pombinhos querem um tempinho a sós ta vendo Frazão.

*risos.

C: Com você por perto é difícil. -diz abraçando Rosa intimamente.

E: Ah, vocês ouviram isso? Quem ouve você falando uma coisa dessas Claude, vai achar que eu sou uma vela chata.

F: Vela eu não sei, mas chata...

Os dois saem para esperar o casal Geraldy lá fora.

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Cl: A mãe, eu conheci aquele tal de Hugo sabe?

C: É filha, ele é bem parecido com seu irmão né?

Cl: Muito, até parece irmão gêmeo... -diz sugestivamente.

Catarina fica nervosa.

Cl: Será que ele não é mamãe?

C: Claro que não Cleide. Imagina.

Cl: Mas pode ter acontecido né mãe. Se o médico disser que você não estava esperando gêmeos e na hora do parto roubar uma criança...

C: Isso não é possível minha filha. Essas coisas só acontecem em filme.

Cl: Mas porque você está tão nervosa assim mamãe?

C: Eu não estou nervosa.

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C: O casal Smith está la na frente, nem no restaurante nós nos livramos deles.

R: É, daqui a pouco até na balada nós encontramos eles.

C: Non, acho que lá é nosso único refúgio. Se bem que com a nossa sorte non é mesmo?

R: Sihhh! Eles estão chegando ai. -diz ainda rindo.

C: Mas que coincidencia vocês por aqui anh?

Mr: Olá Claude, Rosa.

Ms: Olá, coincidencia mesmo. Mas, nós já vamos indo porque já está tarde. Bye.

C: Bye.

R: Até logo. Ainda bem que eles não ficaram conversando né, pelo menos. -completa ao ver que os americanos haviam saído do restaurante.

C: Aquela americana gosta de conversar né, Mon dieu.

C: Está com frio chérie? -diz ao perceber que Rosa estava arrepiada.

R: Bateu um ventinho agora.

C: Nós já vamos pro carro, a fila ta andando rapidinho até. -diz passando a mão no braço macio de Rosa. -Nunca vi esse restaurante com fila. -completa.

R: É a nossa sorte.

C: Erci estava enchendo o saco de Frazon, porque nós non parecemos um casal de verdade.

R: Sério? Bom com razão né, porque casal de verdade nós não somos mesmo.

C: Non, é, eu sei. Por isso que eu te beijei aquela hora. -justifica-se, até parece que precisava.

R: Ah tudo bem, eu já estou até acostumada.

Eles pagam a conta e vão de encontro à Frazão e Erci.

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Terezinha estava mais uma vez chorando, sentada na escada. Beto senta ao seu lado.

B: Oi.

T: Oi Beto.

B: Eu não aguento mais te ver chorando, eu queria poder fazer alguma coisa.

T: Não pode Beto, infelismente não.

B: Você sabe que pode contat comigo pra qualquer coisa não é? -diz segurando na mãe dela.

T: Eu sei, você sempre me diz isso quando me vê.

B: É porque toda vez você parece precisar de um amigo.

T: E preciso. Preciso esquecer o cafajeste do Milton.

B: Seu ex-noivo né?

T: É. Ai Beto, ele me machucou tanto. Dói demais.

B: O Terezinha, eu não posso nem imaginar o que você está sentindo, mas eu sei que você tem que esquecer ele.

T: Como?

B: Se divertindo. Você tem qeu sair por aí.

T: Eu não tenho nem animo pra isso.

G: TEREZINHA VEM PRA CASA QUE JÁ ESTÁ TARDE. -ouve-se o grito de Giovani da porta da casa.

T: Beto, obrigada.

B: Porque?

T: Você está me ajudando muito.

B: Então denada.

T: Eu tenho que ir agora. Tchau.

B: Tchau.

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F: Poxa vida vocês demoraram.

R: A fila tava grande.

Frazão e Erci se olham maliciosamente. Ao perceber o olhar deles Rosa e Claude se olham e dizem junto.

C e R: É verdade.

F: Eu não disse nada, você disse Erci?

E: Eu não.

C: Ah, vamos logo antes que eu perca a vontade de sair com vocês dois.

E: Viu Erci ele não quer sair com nós dois, ele quer sair só com a Rosa.

C: Pelo menos a Rosa non é chata que nem vocês.

E: Nós podiamos ir camihando até a lá né? É tão pertinho.

F: Eu estou com preguiça.

C: Eu também.

R: Desse jeito vocês vão virar tudo hipertensos, eu concordo com a Erci da gente ir caminhando.

E: Ahá, ganhamos. Vamos andando.

*risos alheios.

F: Como que vocês ganharam se teve dois votos para ir a pé e dois a carro?

E: Acontece meu amor que o meu voto e o da Rosa vale pelo dobro do de vocês.

R: Ou seja, 4x2. -completa.

C: Mon dieu. -resmunga. -Mulheres.

Claude abraça Rosa.

F: Nossa gente, isso aqui ta muito cheio hoje. -diz olhando de longe a baladinha.

E: Pois é, assim que é bom né amore.

F: Concerteza, mais gatinhas pra azarar.

E: Mais gatinhos pra azarar. -diz irritada com o comentário do Frazão.

C: Pra mim podia estar vazio que non fazia a mínima diferença.

F: Isso porque você já tem a Rosa, mas eu não tenho ninguém.

R: Como assim Frazão, você tem a Erci.

C: E a Erci tem você, Erci e Frazon for ever.

Claude e Rosa caem na gargalhada.

E: Mas nem que fosse o ultimo homem do mundo.

F: Agora você diz isso né...

Rosa e Claude continuam rindo.

C: Isso aí é amor recolhido...

F: Isso serve pra vocês dois também. -cochicha só para os dois ouvirem.

Depois que Frazão e Erci já entraram no recinto e eles estão entrando.

R: Não entendi esse comentário aí.

C: Nem eu, non entendi mesmo.

R: Você disse que é amor recolhido né?

C: Foi...

R: Isso definitivamente não serve pra mim, quer dizer pra nós né...

C: Non, eu também acho, non tem nada a ver...

E vão de encontro aos amigos dentro da boate.

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Egídio chega em casa.

E: Oi filha.

N: Oi papai. -diz mechendo no telefone.

E: Que foi?

N: Eu estou tentando ligar para o Claude, mas ele não atende. Você sabe se ele tinha algum compromisso?

E: Não, ele deixou o escritório tudo encaminhado. Foi até estranho, parece que vai viajar...

N: Ele teria me dito.

E: Como que foi hoje?

N: Eu fui lá, o Claude não é problema papai. Eu sei seduzir ele, não importa quem quizer falar mal de nós pra ele que ele vai continuar confiando em mim. -sorri vitoriosa.

E: Perfeito.

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Erci tira o casaco e Rosa faz o mesmo. Claude olha deslumbrado os movimentos da mulher. Ela estava com um vestido preto um pouco decotado possibilitando ao francês pensamentos maliciosos.

C: O Rosa, você non acha que esse vestido é muito decotado non?

Todos olham espantados para ele, afinal o vestido dela nem era tão decotado, o da Erci era muito mais decotado e os que a Nara costumava usar mais ainda.

R: Você acha, eu não sei, pra mim está bom. -diz se aproximando do marido.

C: É, se você gosta assim non é, mas pra mim ainda é muito decotado sim. -diz quase gaguejando, olhando para o decote nervoso.

E: Ih Claude, deixa de ser careta, a Rosa está linda.

Rosa ri.

R: Obrigada Erci, você também está muito linda. -diz ignorando Claude.

F: Vem gente, vamos dançar.

Alguém: Nossa que gatinha, quer dançar delicia? -diz segurando a mão de Rosa e puxando-a.

R: Desculpe, mas eu estou com o...

C: Marido, pois é a Rosa é casada, você non está vendo a aliança aqui na mãozinha dela non? -diz sacudindo a mão de Rosa irritado, parecia que em qualquer momento ele ia avançar no pescoço do homem.

F: Calma aí Claude. -diz indo na direção do amigo.

C: E a aliança no meu dedo aqui você está vendo? -diz quase esfregando o dedo na cara do homem.

Frazão o segura para ele não pular em cima do cara.

H: Fica frio aí cara. Fica de boa.

C: Que fica frio o que, fica de boa... eu sou o marido dela e non quero nenhum menininho idiota, metido a besta falando assim com ela. -e dá um soco na cara do homem.

Começa um briga, Claude leva um soco na boca que começa a sangrar um pouquinho e dá outro soco na cara do homem, mais forte ainda que o primeiro.

Segurança: Ei vamos parar. Os dois pra fora da boate. AGORA. Não quero saber de briga aqui não, por favor se retirem.

O cara sai antes e depois eles saem. Lá fora.

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G: Terezinha, o que você estava fazendo lá fora até agora?

A: Deixa a menina Giovani.

G: Não Amália, eu quero saber.

A: Ela estava pensando na vida dela.

T: É pai, eu estava ali na escada.

G: E quem é aquele menino que você estava conversando?

T: Ah, ele é o Beto.

G: Terezinha, você já está de namorado novo.

A: Que pergunda mais idiota Giovani, você não está vendo que a menina está sofrendo ainda, por causa do Milton?

G: Mas cuidado hein filha, você sabe que esse povo aqui do cortiço fala demais.

T: Eu sei pai. O Beto é o novo morador daqui, só um... amigo.

G: Novo morador? E eu não estava sabendo que tinha novo morador.

A: Eu até sabia, mas não conheço o rapaz.

G: Eu quero conhecer esse menino Amália.

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F: Claude o que foi isso cara?

C: Isso o que?

R: Você está ficando maluco, só porque o cara me chamou pra dançar.

C: Vocês viram o jeito que ele falou com a Rosa? "Quer dançar delicia... Gatinha." -imita com desgosto andando de um lado para outro.

E: E o qual é o problema? Ele pensou que a Rosa fosse solteira e estava paquerando como muita gente faz na boate, não era pra tanto Claude.

C: É mais non se fala assim com uma mulher non, "gatinha", "delicia"... Nem se a Rosa non fosse minha mulher eu ia deixar falarem assim com ela. Nunca.

R: Obrigada então. -diz rindo.

Agora os três estavam meio que rindo.

C: Non é pra rir non, eu to falando sério, non tem graça.

R: Não tem mesmo, porque agora você melou nossa baladinha né.

F: Pois é... Francês burro, burro, burro.

C: Se vocês quizerem voltar lá pra dentro podem ir, eu non to nem aí pra vocês non.

E: Quer saber eu vou. Beijinho pra quem fica. -diz entrando novamente.

F: Eu não fico. Tchau.

C: Non vai entrar com esses trairas também? -diz depois de um tempo, como se esperando Rosa se dirigir a boate.

Rosa balança a cabeça negativamente.

C: Desculpa ahn? Mon dieu estraguei sua noite.

Rosa continua a olhar pra ele e caminha em sua direção olhando em seus olhos.

C: Que foi? -diz nervoso ao ver ela cada vez mais próxima.

R: Você está sujo, de sangue... na boca. -diz limpando delicadamente. -Dói?

C: Dói... Ai, ta doendo sim, nossa. -diz fingindo.

R: Ai desculpa Claude, você levou um saco desses pra me defender. -diz com muita culpa na voz.

C: É ta doendo um pouquinho aqui, quem sabe se você der um beijinho. -diz fazendo sinalzinho no cantinho da boca.

R: Ah Claude, seu bobo. -diz envergonhada.

Claude ri.

C: E agora?

R: Vamos pra casa?

C: Vamos, non tem nenhum lugar pra ir essa hora, a non ser a boate que eu fui barrado... -diz passando o braço pelo ombro dela e dando meia volta em direção ao carro.

R: Obrigada viu? Eu realmente não gosto que os homens falem comigo daquele jeito... apesar de achar que você exagerou um pouquinho... mas obrigada, mesmo.

C: Denada chérie. -diz abraçando ainda mais forte.

R: Claude, será que não é meio perigoso agente ficar andando assim... Ta tudo tão escuro e se vier alguém aqui e... -pergunta assustada. Ela ainda tinha muito medo dos atentados contra ela.

C: Non vai acontecer nada non Rosa, aquilo tudo já passou ahn? O carro já está aqui pertinho. Olha ali...

Os dois entram no carro e quando Claude tentava ligar o carro alguém bate no vidro do lado da Rosa. Ela leva um susto. Não dava pra enxergar nada pois estava realmente bem escuro.

R: Claude...

F: Abre ai gente.

C: É o boco do Frazon. -diz abrindo o vidro aliviado.

F: Rola uma caroninha pra mim a pra Erci ta muito chato lá dentro sem vocês.

C: Tá mais vem logo.

F: Valeu cara eu te amo.

C: Sei. -diz fechando o vidro novamente.

R: Eu levei um susto.

C: Eu vi. -diz rindo.

Batem no vidro novamente.

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T: Vocês ficaram sabendo que o Joãozinho desmaiou?

G: Esse menino é lelé da cuca. Fica falando que vê fantasma, ai fica muito assustado com as próprias histórias e desmaia.

A: Ele já melhorou?

T: Parece que amanha ele já volta pra cá.

A: Que bom. Coitada da Antonieta, levou um susto.

T: Mas agora eu vou dormir, benção.

A e G: Deus te abençoe.

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C: Deve ser Frazon denovo. -abre o vidro.

M: O, moça me dá um dinheiro ai. -diz agarrando o braço da Rosa.

R: Me solta! -diz amedrontada tentando se soltar.

C: Nós non temos dinheiro aqui non.

M: Poxa um cara com um carro desses não tem nem um dinheirinha pra mim, eu tava cuidando pra ninguém roubar o seu carro ai mano.

C: É moço, mas eu non ando com dinheiro, sinto muito.

M: Poxa mano, não quero saber, eu quero grana ta ligado? Eu tenho uma família pra alimentar eu não trabalho de graça não. -diz irritado.

Neste ponto Rosa já estava deixando lágrimas rolarem pelo seu rosto.

C: Será que dá pra você largar do braço da minha esposa?

F: Está acontecendo alguma coisa aqui?

M: Ta sim cara, eu tava aqui cuidando do carro deles e eles não querem me pagar, disseram que não tem dinheiro.

E: Mas nós não andamos com dinheiro mesmo, nós usamos cartões... -diz esnobando.

F: Toma aqui, mas vaza cara. -diz dando uma nota de 20 reais ao mendingo.

M: Valeu mano, já sabe né, quando precisar...

Rosa ja havia enxugado as lágrimas do rosto mas continuava pálida. Erci e Frazão entraram no carro.

C: Maluco, eu nem pedi pra ninguém olhar o meu carro...

F: Tem que cuidar, mas vocês estão bem? Rosa?

R: Aham, tudo bem...

Claude deixa os amigos em casa e volta para seu apartamento com Rosa. Eles não haviam trocado uma palavra, Rosa estava pensativa.

R: Eu já vou dormir, boa noite. -diz subindo as escadas rapidamente.

C: Boa noite. -grita para que ela pudesse ouvir.

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E: E sobre o pai da Rosa, será que o plano funcionou?

N: Não sei papai, o Claude não me disse nada quando eu fui na empresa.

E: Talvez o pai dela não tenha encontrado Claude em casa.

N: Espero que seja isso mesmo papai. Esse plano tem que funcionar.

E: A Serafina tem que sair da casa do Claude, por bem ou por mal.

N: O que você está querendo dizer papai?

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"C: Mon dieu, a Rosa está tão assustadinha. Depois eu vou lá falar com ela."

D: Doutor Claudes, que susto pensei que vocês fossem demorar pra chegar, cadê Dona Rosa?

C: Já subiu.

D: Ah tá. O senhor quer alguma coisa?

C: Non... ou melhor quero sim, me faz um cházinho pra levar pra Rosa, um pra acalmar ela.

D: Sim senhor, mas ela está irritada com o senhor é?

C: Non, é que nós meio que fomos assaltados hoje da...

D: Meu Deus, um assalto, vocês estão bem? -diz cortando o patrão apavorada.

C: Estamos sim, foi só um susto mesmo, mas ela ainda ta meio assustadinha né...

D: Não é pra menos né? Não sei como que ela ainda está viva.

C: Credo Dádi, graças a Deus ela está muito bem, pelo menos fisicamente non é.

D: É, está aqui ó Doutor. -diz entregando uma xícara a ele. -O senhor não quer também?

C: Non, pode ir se deitar viu Dádi, eu vou lá conversar com ela.

D: Se ela já não tiver dormindo né Doutor Claude.

C: Espero que non, boa noite Dádi.

D: Boa noite.

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E: Ainda não sei Nara. Mas se não conseguimos atingir a Rosa, podemos tentar de outra maneira.

N: Não papai, eu acho que o problema não é a Rosa. O problema é o cara que você contratou pra fazer o serviço.

E: É o Zé Pistola já não está com antes.

N: Agora ele está mais pra Zé Pastelão, não acerta uma.

E: Desse jeito eu mesmo vou ter que dar um jeito nela.

N: Cuidado papai, não vai sujar suas mãos.

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C: Rosa? -chama do outro lado da porta do quarto dela.

R: Entra. -depois de vê-lo- Oi.

C: Oi. Eu pensei que você já estivesse dormindo. Eu trouxe esse cházinho pra você. -diz oferecendo a ela.

R: Eu não estou conseguindo dormir. -e pega o chá. -Obrigada.

C: Porque?

R: Eu estou nervosa, com medo.

C: Mon dieu, non precisa ficar com medinho non, aqui em casa é bem seguro.

R: Eu sei, mas nunca se sabe né...

C: Fica tranquila, non vai acontecer nada contigo, eu prometo.

R: Desculpa, mas sinceramente não ajuda muito. -diz rindo de si mesma deixando cair uma lágrima.

Claude que estava agaixado da lado da cama dela se senta ao seu lado e enxuga as lágrimas dela delicadamente, afastando seus cabelos do rosto.

C: Oh Rosa... Non sei o que te dizer, non sei o que fazer pra te acalmar.

R: Imagina, você nem tem que me aguentar...

C: Como non? Sou seu marido, de mentira mas sou e eu me preocupo contigo, sim senhora.

Rosa sorri.

C: Vem cá. -diz puxando-a para um abraço.

R: Abraçadinha assim eu me sinto melhor.

C: Oh Mon dieu, enton nós vamos ficar abraçadinhos assim pra sempre anh? -diz massageando os cabelo macios de Rosa e depois passando por suas costas, parando um pouco mais a baixo, se afastando e dando um beijinho em seu rosto e voltando a abraça-la.

Rosa ri.

R: Obrigada Claude.

C: Imagina chérie. -diz afastando-se segurando as mãos dela.

Claude observa Rosa que olhava pra suas mãos unidas ainda com um rostinho de preocupada.

C: Que foi?

R: Não sei. -diz enquanto surgia uma idéia. -Claude você se importa de ficar aqui até eu dormir, pelo menos?

C: Claro que non me importo.

C: Pronto chérie. -diz deitando-se ao lado da esposa, ele a abraça. Ela fica deitada com a cabeça em seu ombro e ele une sua mão com a dela.

R: Eu gosto quando você me chama de chérie. -diz rindo.

C: Ah é? E você sabe o que significa?

R: Assim, eu acho que é uma palavra carinhosa né, porque você chama sua noiva assim.

"C: Nossa ela tinha que falar de Nara."

C: Sim, chérie é querida.

C: Falando em Nara, o que será que ela ia pensar se visse a gente juntinho assim anh?

Eles riem. Claude fica mechendo numa mecha do cabelo de Rosa por um tempo depois desce sua mão até cintura dela lentamente, fazendo a se arrepiar, vendo isso ri sem ela perceber. Claude percebe que Rosa dormiu e cuidadosamente a tira de seus braços, mas permanece sentado na cama a observando, ele a cobre. Sente muita vontade de beijar os lábios de Rosa, mas não o fez, por pouco beijando-a na bochecha. Mas ele decide dormir lado ao seu lado.

"C: É melhor né, porque se ela tiver um pesadelo eu já estou aqui." -tenta dar uma justificativa a si próprio pelo desejo de ficar ao lado dela.

7 comentários:

  1. delícia a sua história começou a criar forma...e deliciosa... ai como queria ser rosa com um Claude daquele tendo que ficar do meu ladinho...aiaiai..cherry...srsrs

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  2. Que lindo! Claude ficando ao lado de Rosa pra acudir no caso de ela ter um pesadelo! Que idéia genial!

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  3. annie, eu também queria *-*
    Maria do Sul, obrigada :D
    Espero que estejam gostando .-.

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  4. oi eu amo as suas historias sao um amor e nao, fique preoucupada com a historia dos fantasmas qualquer um trava na hora de escrever sobre eles.
    nao pare por ai eu quero ler ate se possivel a sua versao de numero 100.bjsss

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  5. Aiii, que lindo!!! Nossa tô aqui no meu trabalho com um sorriso de orelha a orelha, não tô conseguindo me conter só de imaginar essas cenas!!! Lindas,lindas,lindas!!! Fico imaginando ele na praia com ela, se na balada ele deu um soco em um cara, imaguna o que ele não vai fazer na praia!!! Tô louca pra ver isso!!! Ahh!! e não se preocupa não com aquela criança maluca e seus fantasmas são super chatos mesmo!!! Parabéns menina, continua assimm, tá cada vez melhor!!!

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  6. Oi, gente eu fico muito feliz que estejam gostando. *-* Obrigada!

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  7. Oi, parabéns, estou adorando, é muito bom imaginar todas essas cenas, continue escrevendo que está muito bom, adoro ler .....estou amando, parabéns mesmo viu

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