UMA ROSA COM AMOR - VERSÃO PAULISTANA - PARTE 10 - AUTORA: CLÁUDIA G

Rosa: Claude!- diz com veemência.

Claude afasta Nara segurando-a firmemente pelo braço. Rosa acelera os passos em direção ao casal.

Rosa: Mas vc é muito ordinária mesmo! Diz com cara de nojo.

Claude: Rosa, calma!

Rosa: (virando-se para ele) Claude, se vc não quiser apanhar tb, fica quieto no seu canto.

Claude se amedronta.

Nara: “Apanhar tb?” - repete com desdém – Pq, vc vai me bater?

Rosa que estava de costas para Nara, se vira com violência e sua mão é a primeira a chegar no rosto de Nara, que cai sentada – com a força da pancada. Rosa a pega pelos cabelos e começa esbofeteá-la. Claude tenta, sem sucesso, apartar a briga. Frazão chega e se assusta com o que vê.

Frazão: Claude, o q q é isso? - totalmente espantado com o que vê.

Claude: Vai! Faz alguma coisa, não fica aí parado. - diz freneticamente enquanto as duas rolam pelo tapete da sala. Rosa leva vantagem sobre Nara. E Dádi, que assiste de longe, gosta do que vê.

Rosa: Ordinária! Desgraçada! - inundada pela raiva, Rosa vai dizendo palavras que saem incontrolavelmente de sua boca enquanto cansava seus braços estapeando Nara - Alpinista social! Assassina! Bandida!

Nara: Corticeira – diz enquanto tenta se proteger das pancadas – Cafona! Desclassificada! Barraqueira!

Rosa: Cafona? Cafona é vc, sua ridícula!

Frazão consegue segurar Nara. Claude aproveita a deixa para segurar Rosa tb.

Dádi sente vontade de rir e pensa: Mas essa d. Rosa é do balacobaco!

Claude: CHEGA!! Querem parar vcs duas. - diz completamente nervoso. - O q q vc veio fazer aqui Nara?

Nara: Vim conversar com vc.

Rosa: Ele é CASADO!!

Nara: Vai pro inferno idiota! É casado com vc, mas ama a mim.

Rosa: Não tenha tanta certeza. - diz com repúdio.

Nara sente raiva por cada palavra q saiu da boca de Rosa, mas fingir q não foi atingida.

Nara: Claude, a gente precisa conversar.

Rosa: Vc é burra ou é surda?? Eu já disse q ele é CASADO!

Claude: Tudo bem, eu converso com vc, mas outra hora, pq eu e Rosa estávamos de saída. Vc está bem?

Nara: Estou Claude. - diz empinando o nariz, como se fosse maior q tudo aquilo.

Claude: Entón, por favor. - Claude aponta para porta, Nara fica furiosa.

Frazão: Eu te acompanho. Posso te levar pra casa.

Nara: Não precisa, eu sei o caminho e sei dirigir. - sai enfurecida arrumando seus cabelos.

Nara vai embora. Rosa sai apressada da sala em direção ao quarto. Claude vai atrás dela.

Claude: Serafina, espera!

Frazão e Dádi olham um para o outro e riem discretamente do óbvio.

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Raquel e Milton saem na balada.

Raquel: Milton, o que aconteceu, vc está estranho, distante...

Milton: Nada, tá tudo bem.

Raquel: Tem certeza?

Milton: Tenho sim. Vamos mudar de assunto? - força um sorriso no rosto.

Raquel: Tudo bem. Quer falar sobre o quê?

Milton: Sobre nós.

Raquel: Sobre nós?

Milton: É... - e surpreende - Raquel, quer casar comigo?

Raquel fica sem ação.

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Rosa se tranca no quarto e Claude bate na porta.

Claude: Serafina abre essa porta. Vamos conversar. - Claude não ouve resposta.

D. Amália que acabou de sair do banho abre a porta do seu quarto e pergunta o que está acontecendo.

Amália: Dr. Claude, o q houve?

Claude: D. Amália, a senhora precisa me ajudar. Eu preciso conversar com Serafina, mas ela não quer abrir essa porta. - Serafina, abre essa porta, nós precisamos conversar. - insiste Claude.

D. Amália: (pacientemente) Dr. Claude, eu não sei o q houve, mas fica calmo, tudo vai se resolver. Me deixa falar com ela primeiro.

Claude consente que d. Amália fale primeiro com Rosa. Claude volta para a sala.

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Em casa, Roberta e Alabá conversam.

Alabá: Roberta vc tá muito estranha, viu!

Roberta: Ai Alabá, eu tô é num mato sem cachorro, isso sim.

Alabá: É, então me diz, desse mato sai coelho?

Roberta: (acha graça) Nem cachorro e nem coelho.

Alabá: Roberta, vc precisa se divertir mais. Olha a vida q vc tem, amigos bacanas, dinheiro, sucesso. Se entrega pro amor.

Roberta: O Sérgio é muito novo pra mim, Alabá.

Alabá: hummm, eu não estava falando do Sérgio.

Roberta: (totalmente sem graça) Estava falando de quem então?

Alabá: Na verdade estava dizendo pra vc dar uma nova chance pro seu coração.

Roberta: Vc quando começa com essas suas filosofias amorosas... - diz se mostrando incomodada com o assunto.

Alabá: Já q falou no Sérgio...Me conta, vai! Sente algo por ele, tem alguma atração...sei lá! Essas coisas.

Roberta: Ele é uma graça, não? - e confessa – Não é fácil resistir!

Alabá: Isso quer dizer o quê exatamente?

Roberta: Ai Alabá, que coisa! Que dizer q ele é interessante e que é difícil resistir. Pronto!

Alabá ri da amiga. Que se nega a falar sobre seus sentimentos.

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Amália sozinha em frente ao quarto da Rosa, bate na porta.

Amália: Serafina, sou eu, sua mãe. Abre a porta pra mim, filha.

Rosa acata o pedido da mãe.

Rosa chora. D. Amália abraça a filha tentando confortá-la.

Amália: Serafina, olha pra mim. Cadê a minha filha de agorinha, que conversou comigo e que disse o quanto estava feliz por tudo o que aconteceu?

Serafina: Ai, mãe! - chora compulsivamente.

Amália: Pára de chorar. - D. Amália estende a caixa de lenço para Rosa - Quero ouvir tudo o que aconteceu.

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Claude e Frazão conversam na sala sobre o q aconteceu.

Claude: Agora q as coisas estavam se acalmando, tudo indo bem, me acontece uma dessa.

Frazão: Claude, a Nara chegou e te deu um beijo e vc, fez o quê?

Claude: Tentei sair fora, mas non tive nem tempo. Quando eu vi a Rosa gritou meu nome da escada.

Frazão: A Rosa, hein!? Meu amigo, que força q ela tem. Mas um pouco e a Nara ia ter q recorrer ao cirurgião plástico. O mais difícil ia ser a reconstrução do nariz da Nara, pra empinar de novo ia sair caro. - brincou

Claude: Ah Frazón, não brinca! - resmunga Claude.

A campainha toca. Dádi sai da cozinha para atender.

Claude: Oh Mon Dieu! Quem será essa hora?

Frazão: Nossa, será q a Nara voltou armada?

Claude finge q não ouve a piada.

Dádi: Dona Misse, seu Mister, como vão?

Claude e Frazão se olham não acreditando que a noite podia ser ainda mais agitada.