quinta-feira, 19 de agosto de 2010

UMA ROSA COM AMOR - VERSÃO DA NIII - PARTE 23 - CAPÍTULO FINAL

Chega o dia de casamento de Terezinha e Beto. Rosa estava com Terezinha numa salinha ao lado da igreja, teminando de se arrumar.

T: Ai Rosa, eu estou tão nervosa.

R: Calma Terezinha, você está tão linda.

T: E tão feliz, e o seu quando vai ser?

R: Meu casamento?

T: É, um casamento de verdade ele não te pediu ainda?

R: Eu ia contar depois, mas já que você perguntou... Ele me pediu em casamento ontem.

T: Sério Fina? E ele foi romantico?

R: Demais, vamos nos casar mês que vem.

T: E você está feliz?

R: Claro né. Casar com Claude é meu sonho, sempre quiz isso... desde que conheci ele.

T: Que bom que você não casou com o Julio.

R: É, que bom.

A: Filha já está pronta? Ai que linda que você está.

T: Já está na hora mãe? O Beto já chegou, e ele está bonito? E os convidados já chegaram?

A: Calma Terezinha, o Beto está lindo e nervoso te esperando lá no altar.

T: E o papai cadê? Ele tem que me levar até o altar.

R: Calma Terezinha, nunca vi pra ficar tão nervosa.

T: No dia que você for se casar você vai ver como é.

G: Pronto?

T: Vamos pai?

A: Espera um pouquinho, até eu e a Serafina chegarmos lá.

Rosa fica ao lado do marido que a recebe com um beijo.

Toda a cerimônia acontecia...

Padre: Se alguém tiver algo contra esse casamento, fale agora ou cale-se para sempre.

M: Eu tenho padre. Eu tenho.

Todos encaram Milton espantados.

M: Eu amo essa garota, e ela me ama. Ela ia se casar comigo.

T: Eu não amo você Milton, eu amo o Beto.

B: Sai daqui Milton.

G: Não me faça ir até aí te arrancar dessa igreja a força.

M: Daqui eu não saio a não ser que seja casado com a Terezinha.

B: Ah, não sai? -Dino, Giovani e Claude vão dos lados de Beto.

D: Você tem certeza que não vai sair?

M: Você não vai ser feliz com ele Terezinha. Deixa eu te fazer feliz gatinha.

T: Você já teve a sua chance Milton, e me provou que não presta. Ainda bem, porque assim eu descobri o amor da minha vida.

M: Depois... não diga que eu não te avisei.

C: Menino maluco, vem aqui estragar o casamento da minha cunhada... -reclama ele, depois bate com as mãos na perna indignado e volta para o lado de Rosa.

Padre: Podemos continuar?

T: Claro.

Eles terminam o casamento na maior alegria e sem interrupções.

C: Quer dançar? -diz na festa, estendendo a mão para ela enquanto vários casais dançavam.

R: Claro. -ela vai com ele dançar.

C: Festa linda. -eles dançavam coladinhos.

R: É sim.

C: A nossa tem que ser assim anh?

R: Você quer uma festa grande assim?

C: Quero convidar todo mundo que eu conheço, pra todo mundo saber que eu estou casando com você, a mulher que eu amo.

R: Sabe o que me veio na cabeça agora? -ela se afasta um pouco.

C: O que chéri? -a puxa novamente.

R: Nós não podemos nos casar enquanto os americanos estiverem aqui.

C: Mon dieu... Vou ter que esperar mais? Non... non quero esperar.

R: Se nos casarmos eles vão ficar sabendo.

C: Mon dieu, pois que fiquem sabendo. Falamos que nós ainda non nos casamos na igreja apesar de que o nosso casamento é de verdade.

R: É, não é uma mentira. Mas será que eles não vão achar que estavamos os enganando até hoje?

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Milton chega em casa irritado.

M: Vamos embora desse país logo Antoninho. Aqui não tem pessoas do nível da nossa famlia.

C: Credo Milton, o que aconteceu.

M: Nada Cleide, nada.

A: Você concorda em ir embora Cleide?

Cleide dá de ombros.

C: Por mim.

A: Então eu vou comprar as passagens. Depois eu preciso fazer uma coisa.

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Hugo leva Janete para fora do salão onde todos dançavam pela noite.

J: Que foi Hugo, estava passando mal lá dentro?

H: Não querida, eu queria ficar sozinho com você.

J: Sozinho porque?

H: Eu te acho uma pessoa magnifica sabia?

J: Acha? Ah, obrigada Hugo... eu também gosto muito de você.

H: Janete. -ele se ajoelha. -Você aceita se casar comigo?

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Antoninho chega na festa de casamento.

R: O que você está fazendo aqui Antoninho? Ja não chega o seu irmão querer estragar o casamento agora você?

A: Meu irmão estragou o casamento?

C: Ele quiz... e se você ficar fazendo escandalo aqui também, pra chatear minha cunhada você vai ter que se ver comigo ahn?

A: Não, eu não vim fazer escandalo não. Desculpe pelo Milton, ele não vai mais causar problemas.

R: Espero que não.

C: O que você veio fazer aqui?

R: Que eu saiba você não foi convidado.

A: Vocês não vão mesmo com a minha cara né?

R: Porque será?

C: Será que é porque ele ficou colocando chifre na minha cabeça? Ou foi porque passou algumas informações confidenciais pra Nara?

A: Peço desculpas por isso. Mas a Nara me seduziu, você sabe... a carne é fraca.

C: Non, eu non sei.

A: Eu estou procurando a Janete, vocês viram ela?

R: Não vi.

Gurgel: Eu vi a Janete indo lá pra fora.

A: Valeu... -ele vai para fora.

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N: O moço, uma esmolinha, estou morrendo de fome.

H: Com essas roupas eue stu vendo que está morrendo de fome mesmo.

N: Que que tem as minhas roupas? Sou pobre, mas não deixo de ser elegante. Esmolinha por favor?

M: Deus tenha piedade, essas mulheres fazem ponto até na frente da igreja. Que pecado.

Um homem buzina para Nara e baixa o vidro do carro.

H: E aí, quanto que você está cobrando? Espera aí, eu conheço você de algum lugar...

N: Não conhece nada. -ela esconde a cara e sai dali.

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J: Casar Hugo?

H: Sim.

J: Claro que eu aceito.

A: Janete, não vai aceitar não. Eu vim aqui... -ele se ajoelha. -pra te pedir em casamento, e aí você aceita?

J: Isso não foi nada romantico Antoninho.

A: Desculpa, é que eu estou sem tempo. Mas você aceita ou não?

H: Ela já aceitou casar comigo.

A: Eu nem estou falando com você. Janete?

J: Ai gente, vocês me deixam confusa.

H e A: Janete? -indignados, os dois pensavam ser o predileto dela.

J: O Hugo foi mais romantico e eu vou me casar com ele.

H: E nós vamos nos casar na Espanha.

J: Na Espanha? Assim, fora do país?

H: Sim.

J: Ai Antoninho, não fica com essa cara. Parece até que alguém morreu, credo.

A: Você quer que eu fique com que cara? Se eu tenho uma "mãe" que rouba os filhos e um irmão -olha para Antoninho. -que rouba minha namorada.

J: Não fala assim, você pode ser o padrinho. Né Hugo?

H: Sim, afinal você e seus irmãos vão para Espanha omigo não vão?

A: Depois dessa estou pensando em não ir. Só vou porque já comprei as passagens.

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R: Claude?

C: Fala chéri. Você está bem? Está branca.

R: Não, eu estou muito mal. Muito mesmo.

C: Mas me fala o que você tem?

R: Enjoo, eu preciso ir no banheiro.

"C: Mon dieu, denovo? Será que era o bolo do casamento? Tomara que non, porque eu também comi."

F: Daí Claude, meu amigo. Como vai?

C: Eu vou muito bem, e você?

F: Indo. Mulher gosta de pressionar pra essas coisas de casamento hein?

C: Falando em casamento, tenho uma novidade pra você.

F: Que novidade?

C: Eu pedi Rosa em casamento.

F: Que? Você vai se casar, de verdade?

C: Vou. -ele diz contente.

F: Meus parabéns. Cadê a Rosa? Preciso parabenizar ela também.

C: Ela foi ali no banheiro.

Rosa volta e Frazão a abraça forte.

F: Meus parebéns Rosa, vai se casar hein?

R: Shii, fala baixo Frazão... eu vou contar pra minha família hoje a noite.

F: Ah ta. Mas, parabéns viu?

E: Parabéns porque? Vai dizer que está grávida Rosa?

R: Não. É que eu e o Claude vamos nos casar. -ela pega a mão dele.

E: Denovo? Está vendo Frazão eles vão se casar pela segunda vez, e você nada né?

F: Não Erci, eles vão se casar de verdade pela primeira vez.

C: Isso, a primeira non conta.

R: Eu tenho que falar com a Joana. O vestido. -ela procura a amiga. -Ela está ali, eu já volto.

C: Ei, Rosa?

Ela olha para ele.

C: Você melhorou?

R: Um pouco. -ela dá um celinho nele, que não se contentando só com um celinho a segura forte pela cintura e a beija intensamente.

Frazão faz um barulho com a gargata, para chamar atenção.

F: Com licença, só queria lembra-los de que tem um montão de gente nesse salão.

R: Eu vou lá, falar com a Joana.

E: Melhorou de que?

C: Rosa estava com enjoo, ela anda comendo muita coisa vencida. Non é possível, todo segundo ela está correndo pro banheiro.

E: Todo segundo? E me diz uma coisa, ela não anda om uns desejos?

C: Ela non me pediu nada que eu me lembre. Se bem que esses dias ela fez uma coisa muito estranha, um mistureba de cachorro quente com doce-de-leite. -ela fala rindo.

F: Eca, e ela comeu isso?

C: Comeu, e disse que estava uma delicia.

E: Ai, eu nem acredito. Frazão, meu amor, nós temos que fazer umas comprinhas. -ela olha pra Claude.

F: Você muda rapidinho de assunto hein? De doença pra compras.

E: Ah... como homem é bobinho.

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R: Joana, eu preciso falar com você.

J: Fala Rosa.

R: É que tem que ser em particular. -ela explica olhando para as pessoas que estavam ali, a familia e os amigos do cortiço.

A: Nem eu posso saber filha?

R: Você vai saber mãe, mais tarde.

J: Vamos ali no cantinho.

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B: Claude, Frazão. Esse aqui é meu pai.

C: Prazer em conhece-lo Carlos.

F: Prazer.

Ca: O prazer é todo meu rapazes. Você é o Frazão e você Claude, certo?

C: Exatamente, eu tenho que te agradecer muito.

Ca: Porque?

C: Por non assinar o divorcio de Nara.

Ca: Ah sim, te livrei de uma boa.

C: É.

Ca: Eu queria conversar com você, o Egidio tinha uma parte na sua empresa e como ele morreu e Nara a filha mais velha dele é foragida da policia tudo de Egidio fica no nome de Beto.

C: Eu já havia pensado nisso.

B: Claude eu queria saber se você quer comprar essa parte, não sei.

C: Non... que tal você ser meu sócio Beto?

B: Seu sócio? Seria um prazer. -eles apertam as mãos. -Eu sempre quiz trabalhar naquela empresa se você quer saber.

Ca: Filho, desculpa sair assim... mas se eu não for agora vou perder meu voo.

R: Oi pra vocês.

B: Raquel?

R: Estou atrasada eu sei, onde está a Terezinha?

B: Ela está conversando com a mãe dela, ali. -ele aponta. -Porque?

R: Eu devo um pedido de desculpas a ela.

C: Vai sim filha, eu vou procurar a Alabá pra nós irmos.

B: A Raquel e a Alabá?

C: Sim, nós três vamos viajar. Com licença.

B: Eu não sabia que a Raquel também ia.

E: Assim eu me sinto melhor, tirei um homem da vida dela, mas coloquei outro.

*risos.

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J: Fala Serafina, o que foi?

R: Eu vou me casar daqui a 1 mês.

J: Que bom Serafina, felicidades. Espera aí, porque você não quiz contar pra sua familia? Não vai me dizer que é outro casamento de mentirinha?

R: Não, que isso. Eu vou me casar com o Claude.

J: E vai contar só hoje a noite? Qual é o problema, acha que seu pai não vai abençoar esse casaemento?

R: Vou contar hoje sim. O problema não são eles, é o vestido.

J: Rasgou?

R: Não.

J: Pior, manchou?

R: Não D. Joana, eu não tenho vestido. Queria muito que a senhora fizesse um pra mim.

J: Ah, é isso. Tantos estilistas maravilhosos que poderiam fazer o vestido pra você.

R: Mas eu quero que a senhora faça, você é uma ótima costureira Joana. Sempre quiz que meu vestido fosse feito por você.

J: Eu faço.

R: Que bom, obrigada Joana. Depois aertamos os custos ok?

J: Que isso, imagina. É meu presente de casamento.

R: Ah é? Então tá.

J: Passa lá em casa mais tarde, pra tirar as medidas, afinal só temos 1 mês.

R: Passo sim, depois que eu falar com meus pais. Eu vou lá com o Claude, obrigada Joana. -ebraça a amiga.

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R: Terezinha, posso falar com você?

T: Oi Raquel. Vamos lá fora.

Lá fora, as duas se olharam por um tempo.

R: Eu nem sei por onde começar. Eu me arrependo muito, muito mesmo de tudo que eu te fiz. De seduzir seu namorado só pra ajudar a minha mãe. Eu só queria ajudar ela, não destruir sua vida. Eu agi sem pensar. Não espero que me perdoe muito cedo, ou nunca. Mas me desculpe.

T: Está perdoada. Graças a você eu vi como era o canalha do Milton, e conheci Beto que é o amor da minha vida. -ela sorri.

R: Obrigada, de verdade. Você tirou um peso da minha conciência. E eu concordo com você em parte que isso foi bom. O Milton é um canalha mesmo, trair no dia do próprio noivado é demais.

T: É mesmo. Eu sofri muito, mas agora eu estou bem.

R: Posso te dar um abraço?

T: Claro. -ela abra os braços e recebe Raquel.

R: Eu já vou indo, felicidades.

T: Obrigada Raquel, tchau.

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Rosa volta para o lado do marido e Erci começa a observar descaradamente a barriga dela. Frazão percebe e a cutuca.

E: Ai Frazão.

F: Erci, meu amor, vamos ali dançar mais um pouquinho. -eles vão.

R: Claude esse vestido está me deixando gorda?

C: Non chéri.

R: Será que eu que engordei?

C: Porque chéri?

R: A Erci estava olhando pra minha barriga de uma forma muito estranha.

C: Erci é maluca meu amor.

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F: O que deu em você, deixou a Rosa com vergonha.

E: Vergonha de que?

F: O jeito que você ficou olhando pra barriga dela.

E: Ué baby, eu só estava observando se ela já tinha engordado.

F: Porque, casamento engorda?

E: Ô se engorda. Principalmente quando a mulher engravida.

F: O que? Vai me dizer que a Rosa está grávida?

E: Claro Frazão, se toca. Enjoos e desejos. Aposto que ela está grávida.

F: O Claude teria me dito alguma coisa Erci.

E: Se duvidar eles nem sabem ainda.

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A: Tchau Rosa, tchau Claude. -ela se despede deles com um abraço demorado. -Vou sentir saudades.

R: Também vamos Alabá, mas você vem nos visitar não?

A: Claro que sim. Deixa eu te apresentar o Carlos.

C: Prazer.

R: Prazer, eu sou Rosa.

C: Nós já vamos indo. Estamos atrasados pro vôo.

R: Vocês vão pra onde?

C: Eu quero conhecer a terra da Alabá. Estamos indo pra Nigéria.

R: Boa viagem então.

Eles se despedem.

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H: Amanha nós viajamos que tal?

J: Amanha, já?

H: Claro, quando antes melhor.

J: Mas e meu trabalho?

H: Vocês não vai mais precisar trabalhar Janete. Adeus Brasil.

J: Adeus Brasil. Que horas é o vôo?

A: Amanha 9 horas.

J: Gente, eu tenho que ir pra casa, arrumar minhas coisas.

H: Não precisa arrumar nada, lá nos compramos tudo que você quizer.

J: Mas eu não posso ir sem roupa né Hugo. Me leva pra casa?

A: Se você quizer eu levo.

H: Você vai pra sua, eu levo MINHA noiva pra casa dela. E vê se não se atrasam amanha hein?

A: Pode deixar, até amanha. -ele acena mal humorado.

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Se despede dos noivos e volta pra sua casa.

Hugo e Janete fazem o mesmo depois Janete vai se despidir de Rosa.

R: Já vai Janete?

J: Já Rosa, olha isso. -ela mostra o anel de noivado.

R: Janete, o Antoninho te pediu em casamento?

J: Pediu também.

C: Também?

J: O Hugo foi mais rápido. Amiga eu fiquei tão indecisa, mas o Hugo fez um pedido mais romantico também.

R: Dois pedidos de casamento no mesmo dia, está podendo...

J: Já não era sem tempo né, estava ficando pra titia.

R: E quando é o casamento?

J: Não sei, mas não vai ser aqui.

R: Nessa igreja?

J: Não aqui. -Rosa e Claude não entendem. -Nós vamos nos casar na Espanha.

R: Espanha? Mas longe de todo mundo?

J: É, ele quer voltar pra lá. E vai ser legal também eu me casar fora do país, que chique.

C: Gostei da idéia, que tal chéri?

R: Ah não Claude, eu quero me casar aqui, na igreja de Achiropita.

C: Mas a lua de mel pode ser na França ahn?

R: Claro que sim.

J: Eu já vou indo, ou viajar amanha cedinho.

R: Vamos ter que arranjar outra funcionaria.

J: É, combinei com o Gurgel de acertar isso tudo direitinho amanha com vocês. O Hugo diz que não importa, que eu não preciso mais trabalhar.

R: Vai virar madame.

*risos.

J: Tchau amiga. -a abraça. -Tchau Dr. Claude. -o abraça também e vai embora com Hugo.

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Depois de todos os convidados irem embora e os noivos irem para a lua de mel Rosa e Claude vão para a casa de Giovani, conversar com ele.

G: Sentem. -eles se sentam, Claude tremia.

A: Aconteceu alguma coisa Dr. Claude, ta com frio?

C: Non, estou ótimo, mercy.

G: Foi lindo o casamento não foi?

C: Foi maravilhoso.

R: Lindo mesmo.

C: Falando em casamento... -ele gaguejou um pouco.

Rosa ri do nervosismo dele e conta aos pais.

R: Eu e Claude vamos nos casar. -ela sorri.

G: De verdade?

R: É pai.

C: Na igreja.

G: Na igreja de Nossa Senhora da Achiropita?

C: Sim.

G: Que noticia boa, e quando vai ser?

C: Daqui a um mês.

A: Mas já?

C: Eu já acho tarde demais. Por mim tinha me casado hoje mesmo. Um casamento duplo.

A: Que felicidade, que bom. Fico tão feliz por vocês.

R: Obrigada mãe. -ela beija Claude.

G: Tem que ser logo mesmo Amália, essa barriga vai crescer um monte.

Claude olha pra Rosa, achava que deveriam contar a verdade agora. Contar que Rosa não estava grávida. Mas quando olha pra esposa ela estava pálida.

C: Rosa, está passando mal denovo?

Ela meche a cabeça.

C: Eu vou te levar no médico, isso non é normal. Com licença.

A: Tchau, depois me liga pra saber o que minha filha tem.

G: Tchau minha filha, Dr. Claude.

Claude ajeita Rosa no carro e vai correndo pro médico.

Chegando lá o médico começa a examinar Rosa e Claude ficava fazendo um monte de perguntas idiotas ao médico por preocupação.

M: Eu vou fazer um exame de sangue, pra ver se a minha suspeita se confirma.

C: Isso, faz tudo que for possível.

O médico volta com a agulha.

M: Se você passa mal ao ver sangue recomendo que espere do lado de fora.

C: Você vai enfiar essa agulha desse tamanha no bracinho da minha esposa.

R: Claude?

C: Sim chéri.

R: Menos, muito mesmo, quase nada.

M: Daqui a pouco eu volto com o resultado. -diz ele depois de recolher o sangue dela e vai ao laboratório.

C: Está doendo seu bacinho amor?

R: Não, é só uma picadinha Claude.

C: Deixa eu dar um beijinho pra ver se melhora. -ele beija o braço dela.

Algum tempo depois o médico volta.

C: Enton doutor, minha esposa está bem?

M: Estão bem, sua esposa e o bebê.

C e R: Bebê?

M: Sim, esses enjoos são normais na gravidez, principalmente nos três primeiros meses. -o médico explicava a Rosa que olhava atentamente pra ele até ouvirem um estrondo.

R: Claude? -ela vê o marido caído no chão.

Claude acorda deitado com Rosa o mirando.

C: Oi Rosa, eu tive um sonho ton bom, lindo. -ele olha ao redor. -Non foi um sonho non é?

R: Não...-ela olha a cara de bobo que ele faz. -só não vai desmaiar denovo.

C: Non, Rosa. Estou tão feliz, eu te amo, te amo chéri.

R: Eu também amor.

C: Eu amo os dois. Eu será que tem mais de um aí dentro. -ele beija a barriga dela com carinho.

R: Mais de um?

C: Podia ser, imagina se você estivesse grávida de trigêmeos. -ele sonha.

R: Não ia nem passar pela porta do apartamento.

*risos.

C: Mas eu queria um monte.

R: Um de cada vez Claude, por favor. Eu não dou conta.

C: Claro chéri, afinal temos a vida inteira pela frente, anh? -ele a beija acariciando sua barriga.

M: Acordou, finalmente.

C: Nós já podemos ir?

M: Claro, eu já dei as instruçoes a sua mulher, os enjoos são normais.

Claude não tirava o sorriso da cara.

C: Mon dieu... eu estou sonhando? Me belisca Rosa... non, non belisca non.

Eles voltam para casa.

No dia seguinte Rosa vai até o cortiço e tira as medidas para o vestido de noiva, e avisa a amiga pra deixar mais largo na barriga.

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Em meio a outra depressão Alzira decide definitivamente ir para o exterior, pelo menos por um tempo para se tratar. Se despede de todos os amigos e segue viagem.

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No dia do casamento de Rosa e Claude.

Rosa se arrumava em casa e Claude nervoso tomava uns drinks com Frazão.

R: Joana, o vestido ficou perfeito, ainda bem que eu não engordei muito não é?

J: É, sorte que esse casamento saiu rapidinho.

A: Filha, estou tão feliz que você esteja grávida de verdade.

R: Eu também mãe, estou muito feliz.-ela acaricia a barriga.

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F: Nervoso?

C: Non...

F: Imagina se não está. O sofá treme sozinho né.

C: Exagerado. -ele começa a roer as unhas.

F: Para com isso cara, está me deixando com raiva já. E para de beber também, ninguém merece você se casando bêbado.

C: Non estou bêbado.

F: Ainda. Claude eu convidei um amigo meu pro casamento não faz mal não né. Não! que bom. Amo você.

C: Non faz mal non. Eu conheço?

F: Não. É um cara que me ajudou nuns lances aí.

C: Eu vou lá em cima ver a Rosa. -ele diz impaciente e sobe correndo e bate na porta.

J: Deve ser o maquiador. -ela abre a porta.

C: Oi.

Joana o empurra pra fora.

C: D. Joana, eu preciso ver minha mulher.

R: Não Claude, vai dar azar se você me ver vestida de noiva antes do casamento.

C: Mon dieu... eu quero você chéri.

A: Sai daqui Dr. Claude. -vai lá pra baixo.

Cabelereiro: Com licença querido, a noiva onde está?

C: Minha noiva está ali dentro.

Ca: Credo querido, você que é o noivo?

C: Eu mesmo porque?

Ca: Está precisando de uma ajudinha no cabelo, na barba?

C: Estou bem assim. -ele desce.

Ca: Olá, amiga seu cabelo é linda, como você vai querer ele?

R: Não sei, como você acha que fica melhor?

Ca: Eu acho mara deixar ele preso meio de lado assim ó. -ele vai mechendo no cabelo de Rosa e a preparando.

Amália desce.

C: E a Rosa, já podemos ir?

Frazão ri.

F: Você acha que vai com ela no mesmo carro? Vão entrar juntos na igreja também? Você vai primeiro Claude.

C: Ah, mas ela está bem? E nosso filhinho?

A: Ela já está pronta, o senhor pode ir. Nós vamos sair um pouquinho depois de você.

C: Eu posso ver ela agora?

F: Vamos logo Claude. -ele vai puxando o amigo. -Desse jeito você vai chegar lá parecendo que levou uma surra, se acalma cara. -ele dá uma ajeitadinha no amigo.

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Amalia sobe novamente pro quarto.

A: Ele já foi.

Ca: Você está linda amiga.

R: Obrigada. -no fim ela prendeu o cabelo deixando ums mechas soltas.

T: Já podemos ir.

R: Não, a noiva sempre chega um pouquinha atrasada.

Ca: É verdade queridinha, só não chega tarde demais que o bofe foge viu? -ele ri.

R: Vocês podem ir, fala pro papai subir.

T: Eu aviso. Vocês está linda Rosa.

R: Obrigada.

A mãe, irmãe amiga Joana vão para igreja enquanto ela espera um pouco, para se atrasar.

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Nara andava por uma ruazinha pobre em busca de abrigo. Ela se senta em um jornal no chão e uma materia lha chama a atenção. Ela lê.

"E mais uma vez o empresário Claude Antoine Geraldy se casa com sua esposa Serafina Rosa Petrony Geraldy, a diferença é que dessa vez é na igreja..."

N: Eles vão se casar? De verdade? Já era pra eles terem se separado faz tempo. Que ódio. Mas esse casamento não vai acontecer, não mesmo.

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C: Ela está demorando demais, Mon dieu.

F: Pode ter certeza que ela fugiu.

C: Fugiu nada Frazon, para com isso. Ela já estava arrumadinha, D. Amalia me disse.

F: Claro que estava arrumadinha, ela vai se casar... mas não com você.

C: Que isso Frazon, vira essa boca pra lá.

F: Nesse momento ela e o pai devem estar entrando em outra igreja. Imagine que linda que ela não deve estar.

C: Belo amigo você ahn? Está ajudando muito, eu já estou até começando a suar.

F: Agora ela já deve estar dizendo sim pro padre. Quem será que é o noivo. O Paulo?

C: Frazon, se você non calar essa boca eu vou acabar esse casamento sem padrinho ahn?

F: Calei.

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R: Pronto pai, já podemos ir.

G: Você está muito linda filha. -ele diz emocionado.

R: Oh pai, não chora.

G: Eu já perdi a Terezinha, agora você também...

R: Pai, você não perdeu ninguém, continuo sendo sua filha e a Terezinha também. Quanto drama. -ela abraça o pai.

G: Eu te amo minha filha.

R: Também te amo pai. -ela sente um enjoo. -Vamos agora?

Eles vão para a igreja.

A música começa a tocar e Claude se desperta de pensamentos ruins que Frazão fez ele pensar. Ele respira aliviado quando vê Rosa linda entrando de mãos dadas com o pai na igreja que estava linda decorada com rosa.

"C: Bem que dizem que a gravidez deixa a mulher mais linda."

Rosa vai entrando na igreja com o pai, sorrindo amigavelmente para os amigos que lotavam a igreja, mas o que ela queria ver mesmo era o marido, que estava elegante em um terno preto. Parecia uma eternidade, mas finalmente Rosa chega ao altar.

G: Deus te abençoe minha filha.

R: Amém paizinho. -ela sorri.

G: Cuida bem da minha filha. -abraça Claude.

C: Eu vou seu Giovani, pode ter certeza.

G: É bom mesmo, que se não fazer ela feliz eu te mato. Desculpe seu padre.

Claude e Rosa se olham encantados sorrindo por um instante e colocam-se em seus lugares pra dar inicio a cerimônia.

O padre inicia a cerimonia e inicia o dialogo.

P: Claude Antoine Geraldy e Serafina Rosa Petrony Geraldy, vieram aqui para celebrar o vosso Matrimónio. É de vossa livre vontade e de todo o coração que pretendem fazê-lo?

Claude e Rosa se olham e respondem juntos olhando um para o outro.

C e R: Sim.

P: Vocês que seguem o caminho do Matrimónio, estão decididos a amar-vos e a respeitar-vos, ao longo de toda a vossa vida?

C: Estou. -ele responde rapidamente e olha para a esposa.

R: Sim.

P: Estão dispostos a receber amorosamente os filhos como dom de Deus e a educá-los segundo a lei de Cristo e da sua Igreja?

Rosa acaricia a barriga. e Claude olha para o gesto dela.

Eles prosseguem com a cerimonia e o casal respondia a cada pergunta com muita felicidade e amor. Eles trocam as alianças.

C: Serafina, receba esta aliança como sinal do meu amor e da minha fidelidade. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. -ele olhava nos olhos dela que encaravam a aliança entrar em seu dedo.

R: Claude, receba esta aliança como sinal do meu amor e da minha fidelidade. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. -ela sorri novamente para ele.

P: ... Eu vos declaro, marido e mulher. Pode beijar a noiva.

Eles se viram lentamente e se se aproximam até seus lábios se encontrarem e se beijam.

R: Eu te amo. -ela diz ainda de olhos fechados.

C: Eu te amo. -a beija novamente.

Em seguida eles saem da igreja sorrindo e acenando para os convidados animadamente.

Do lado de fora os convidados jogam arroz nele.

C: Arroz... pra ter sorte no casamento.

R: Sim.

Eles seguem para a festa. E tem a primeira dança.

Eles dançam lentamente e se beijam sendo observados pelos convidados até o salão ir se enchendo de pares.

R: Hoje é o dia mais feliz da minha vida.

C: Da minha também.

Eles se divertem durante a festas e conversam com convidados.

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Nara observava a festa do lado de fora.

M: Nara?

N: Oi Mauricio? Tudo bem?

M: Estou ótimo e você?

N: Bem, eu já ia entrar, lindo casamento não acha? Eu já ia entrar, mas esqueci uma coisa no carro.

M: Você acha que só porque eu moro no meio do mato não fico por dentro das notícias? Eu sei que você está foragida da policia.

N: Você vai me entregar?

M: Eu deveria. Mas desde que você apareceu lá em casa que eu não te esqueço. Vamos fazer um acordo.

N: Um acordo?

M: Claro, você vem morar comigo e me ajuda em uns servicinhos lá de casa... aquela coisa, tirar leite das vacas, agora eu comprei mais duas, lavar umas roupinhas.

N: Você lembra a ultima vez que eu fiz isso?

M: Lembro, mas você vai pegando o jeito, é só praticar. Você mora comigo e eu não te entrego. Ou eu te entrego agora e você fica presa pro resto da sua vida.

N: Não, cadeia não. Mas nós podemos resolver isso de outro jeito né... -ela tenta correr, mas ele a alcança.

M: Não adianta tentar fugir, eu te entrego.

N: Não tudo bem, eu vou com você.

M: Ótimo. Podemos ir agora. Cheguei atrasado pra esse casamento mesmo.

"N: Que ódio, o pior é que eu nem tenho como fugir daquela fazenda fedida e horrorosa."

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Eles terminam o casamento e vão para sua lua de mel em Paris.

C: está gostando daqui chéri?

R: É tudo muito lindo amor.

C: Eu nunca pensei que pudesse ser ton feliz casado.

R: E eu pensei que esse momento nunca ia chegar.

C: Mas já que chegou, temos que aproveitar. -ele passeia sua mão pelo corpo da esposa, que suspirava em seu ouvidoe acaricia sua nuca delicadamente. Ele a beija e tem uma romantica noite de amor, como cada uma era pra eles, como se fosse a primeira vez.

Eles passam a semana inteira assim e voltam para o Brasil.

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M: Nara, você está ficando cada dia melhor. Está se adaptando a fazenda.

"N: Pelo menos aqui tem comida"

N: É, estou pegando o jeito.

"N: Eu te mato caipira."

M: Chega de tirar leite das vacas por hoje. Alimenta os porcos. Depois eu tenho umas roupas pra você lavar.

N: Quer saber, eu quero sair daqui! Nem que seja pra ir pra cadeia, me denuncia Mauricio.

M: Não vou fazer isso não.

N: Você é um idiota, burro, imundo. Eu não quero lavar suas cuecas sujas.

M: Não adianta falar assim, eu não vou te denunciar. Você não imagina o quanto eu tempo descansado enquanto voê faz esses serviços pra mim, estava muito puxado pra mim. Eu vou carpi a terra lá pra traz, vê se não demora com os porcos viu?

"N: Ai que ódio, até delegacia é melhor que isso. Eu estou vivendo num inferno."

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Meses depois, Rosa acorda no meio de noite chuvosa.

R: Claude. -ela o chama.

C: Que foi chéri, o bebê vai nascer?

R: Não, eu estou com desejos.

C: Desejos? Não dá pra esperar até amanha pra ter esse desejo chéri? São 5:30...

R: Amor, é desejo de grávida.

C: O que você quer chéri?

R: Eu estou com vontade de comprar um refrigerante.

C: Mas non tem em casa. Vou ter que ir no mercado.

R: Vai nessa chuva amor?

C: Non mon amour, estava pensando em ir na próxima.

R: Eu não quero que você pegue um resfriado.

C: E eu non quero que meu filho nasça com cara de refrigerante.

Ele vai em busca do refrigerante e minutos depois volta um pouco molhado.

C: Pronto. -ele beija a esposa e lhe alcança um latinha de refrigerante.

Rosa olha a latinha desanimada.

C: Que foi, não gosta desse sabor?

R: Não é isso, é que eu queria na garrafinha de vidro.

C: Rosa o gosto é o mesmo.

R: Claude, você quer que seu filho nasça com cara de garrafa de refrigerante? -ela pergunta alterada fazendo drama.

C: Non, non. -eu já volto.

Rosa sempre tinha uns desejos estranhos no meio da noite e Claude fazia tudo por ela e pelo bebê.

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Com o passar do tempo Mauricio conseguiu fazer a cabeça de Nara e fez ela perceber que tudo que fez foi errado. Ela entende e a cada dia que passava sentia-se mais culpada. Ela já estava se acostumando a fazenda, apesar de que nunca se sentiria feliz ali.

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Alzira voltou do exterior casada com um médico, o que estava lhe ajudando em seu tratamento e eles estavam felizes, ela sem uma crise de depressão a muito tempo.

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Mais alguns meses se passaram

D: D. Rosa, carta pra senhora.

R: De quem é?

D: Não sei não. -entrega a carta.

Rosa abre a carta e lê:

"Desculpa por todo mal que te causei, eu me arrepende e estou pagando por tudo."

R: De quem será isso? -ela começa a sentir contrações. -Ai, calma filho. Espera um pouquinho. CLAAAAAAUDE.

C: O que aconteceu? -ela vai correndo até ela.

R: Vai nascer. -ela responde sentindo dor.

C: Dádi, fala pro Rodrigo preparar o carro. -ele pega a esposa no colo e eles vão para o hospital. Chegando lá.

C: Minha esposa vai ter o bebê.

Enfermeira: Só um segundo, vou ver um médico que possa fazer o parto.

C: Isso, mas vai rápido senon ele vai nascer aqui mesmo.

E: Tem apenas um médico, espero que não tenha problema dele ser homem.

R: Problema nenhum.

C: Como non, eu quero uma médica. Non quero nenhum homem fazendo o parto.

E: Sinto muito senhor, só tem ele disponivel.

C: Como assim, non... Nós vamos esperar.

R: Claude! -ele se abaixa e coloca a mão na borda da cadeira em que ela estava sentada. -Nosso filho quer nascer, eu não posso esperar. Entendeu? -ela apertava a mão dele descontando toda dor que sentia ali.

C: Entendi, perfeitamente. -ele volta para a enfermeira. -É esse mesmo.

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1 ano depois.

R: Está pronto meu amor?

C: Estou terminando de arrumar o Pedrinho chéri. O que eu coloco no pézinho dele, ahn?

R: Coloca esse all star. -ela os observa. -Coisa linda da mamãe.

R: Você sabe o nome do livro da Ninica?

C: Se chama "Uma Rosa com Amor"

R: Lindo nome.

C: É lindo mesmo. Vamos, senon vamos nos atrasar pra estréia.

Claude pega o filho no colo e beija Rosa intensamente.

R: Não faz mal se nos atrasarmos só um pouquinho, faz?

C: Non. -ele põe Pedro no berço. -e beija a esposa novamente, e novamente acariciando-a.

Pedro chora.

R: Que foi amorzinho? -ela vai ver o bebê. -Melhor nós irmos, ele não quer ficar em casa.

C: Deixa que eu carrego.

R: Não pode deixar. Ele quer ficar com a mamãe.

C: Non, ele quer ficar com o papai.

R: Papai vai dirigir.

C: Non, Rodrigo vai dirigir.

Dádi que os observava surge com a solução.

D: Ele não vai nem no colo de um nem do outro. Ele vai sentado na cadeirinha que é mais seguro.

No carro senta Rosa de um lado e Claude de outro do filho. Eles conversavam e brincavam com o filho. Claude beija Rosa. Pedrinho chora, e quando eles param de se beijar a bebê para de chorar.

C: Está com ciumes da mamãe? -ele a beija novamente e a criança volta a chorar.

*risos.

Os dois beijam o filho, um de cada lado da bochecha.





Fim!

7 comentários:

  1. Nicole, bonito, gostei muito. Missão cumprida, não é amiga? Obrigado por abrilhantar o nosso blog e continue a fazer isso. Beijo.

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  2. Parabéns Nicole! Muito bonita tua versão, leve, divertida, romântica como deveriam ser todas as histórias. E o final foi ótimo, gostei de ver Nara reconhecendo seus erros, tua mensagem foi boa: todos podem melhorar, ninguém precisa permanecer para sempre no erro. E gostei de ver Dádi conscientizando os pais da importância do uso da cadeirinha! Nicole, você, assim como as outras meninas escritoras,do blog, deve continuar a escrever, pois promete! Obrigada pela alegria que nos deu! Beijos

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  3. Parabés Nicole!!!!! Terminou com chave se ouro. Ficou muito lindo! Bjs

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  4. Nossa Nicoli lindo este final, pena que acabou!! rsrs!! Sua história foi ótima, a cada capitulo consegui imaginar o Claude e a Rosa e todos os demais personagens!! Goatei do rumo e final que você deu para todos sem excessão, ficou tudo perfeito!! Continue escrevendo, você tem talento pra coisa!! Parabéns, beijoss e muito sucesso!!

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  5. olha amiga esse sim era o final que nós mereciamos, vc é demais.......bjus

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  6. Eug,eu que agradeço por oferecer esse espaço no blog pra mim!
    Maria do Sul,Raquel, Maite fico feliz que tenha gostado da versão, obrigada pelos elogios e incentivos.
    Dani, obrigada!
    Obrigada a todos pelo carinho.

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  7. Mais uma vez,Parabéns Nicole!Amei do início até o desfecho final da tua história ,que Deus continue iluminando tua vida .E continue com este dom maravilhoso .Abraços

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