terça-feira, 3 de agosto de 2010

UMA ROSA COM AMOR - VERSÃO GAÚCHA - PARTE 25 - AUTORA: MARIANA LOPES

Nara argumenta com Egídio que Beto não é bobo, que não vai aceitar essa de mal entendido, que ele sabe que eles tentaram mantê-lo drogado. Egídio diz que se eles conversarem vão descobrir que Beto não é filho de Carlos e que tem quase certeza de que Carlos sabe que ele é o Olegário, mas que não sabe se ele tem como provar, mas que não precisa de muita coisa para que a polícia comece a investigar. Nara fala que nunca deveria ter aceitado se passar por mãe de Beto, que ele nunca poderia substituir o filho que ela perdeu, que só tem uma filha, Raquel. Nara diz que se Carlos voltar precisa se encontrar com ele e conseguir o divórcio, aí ela pega Claude de jeito e ele não vai ter como escapar, que ela vai depená-lo e aí eles podem sumir com o dinheiro, como fizeram com o Carlos. Nara reforça para Egídio que ele precisa criar uma situação que envolva Claude com a polícia, como fizeram com o Carlos, pois assim Claude terá que ficar quieto como o Carlos ficou. Raquel fica horrorizada com o que ouve, mas Elisa tenta acalmá-la e pede que ela fique em silêncio.


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Freitas apresenta Carlos ao investigador Paulo. Carlos agradece a presença de Paulo e diz que tem informações sobre o Dr. Olegário. Carlos conta a parte da história que sabe e das suas desconfianças, mas pede para Paulo ir com calma, pois ele tem que conversar com os seus filhos primeiro e eles ainda não sabem que ele voltou. Carlos pergunta para Paulo como está Zequias. Ele diz que ele está consciente, mas não fala e que o Beto tem ido visitá-lo regularmente. Paulo conta que Nara foi ao hospital visitar Zequias e Carlos reage dizendo que é bom ter cuidado, pois a Nara é muito envolvente. Paulo diz que já conversou com ela, mas que ela nega tudo. Ele diz que existem as suspeitas de Serafina, esposa de Claude, ex-noivo de Nara, mas que confrontada, ela e o pai negam. Paulo pergunta se ele tem alguma prova de tudo que contou.

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Claude deitado no quarto sente saudades de Rosa e se lembra das risadas e situações que viveram, especialmente da gravidez e das diferenças com Seu Giovanni...

Rosa acorda em Paris, fica pensando em Claude e é invadida pelas lembranças de quando Claude e Giovanni discutiram...

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Rosa, para acalmar as dúvidas dos americanos, conta que está grávida e eles sugerem nomes e que querem ser os padrinhos, mas Rosa diz que vai ter que conversar com o pai dela que é o avô, sobre o nome e que provavelmente será um nome italiano. Claude fica nervoso, mas consegue se controlar e sugere o nome de João, pois assim eles poderão homenagear John e Giovanni. Rosa gosta da idéia. Dias depois, todos já sabem da suposta gravidez e Claude e Rosa vão tentar esclarecer a situação e acalmar Giovanni, que está ameaçando contar tudo para os americanos se eles não casarem na igreja.

Giovanni – Serafina grávida... Amália, você não me volta mais para aquela casa, eles estão vivendo em pecado e eu não quero a minha mulher naquele antro.

Amália – Giovani, calma deixa a gente explicar...

Rosa – Mãe! Deixa. O pai tem que entender que eu sou casada com o Claude, eu sou casada de verdade com ele e nós temos os papéis que provam isso...

Claude – Seu Giovanni...

Giovanni – Eu disse que essa história de casamento de mentira ia dar nisso... eu falei que casamento tem que ser na igreja, mas ninguém me deu importância, não vale mais nada o que eu falo... no mundo moderno não se respeitam as tradições... os laços do matrimônio... e agora ta aí.. minha filha está embuchada e solteira.

Claude tenta falar, mas Rosa faz sinal que não...

Rosa – Pai, eu sou casada com o Claude. O senhor quer ver a certidão?

Giovanni – Casamento no papel... não na igreja diante dos amigos , da família e perante Deus... casamento no papel é só um negócio, não vai construir a tua felicidade, minha filha... depois que ele conseguir fechar os negócios dele, ele vai te largar, porque ele não te assumiu diante da família e dos amigos... e eu me preocupo com a tua felicidade... só que agora é um pouco tarde... tenho uma filha grávida e solteira... uma largada ...

Amália – Não é nada disso, Giovanni, Serafina está casada, feliz e grávida...

Giovanni – Serafina fez um negócio, não um casamento e agora meu neto vai nascer sem pai... mas eu vou criar ... vou querer que o nome seja Genaro...

Claude vai a loucura – Genaro... mas é nunca... imagina que o meu filho vai ter esse nome...

Giovanni – Mas e o senhor tem esposa para ter filho?

Claude – Claro que eu tenho esposa, a minha esposa está aqui, sua filha Serafina...

Giovanni – O senhor casou na igreja e não convidou o pai da noiva? Por que eu não estou lembrando de ter acompanhado e levado a minha filha ao altar e entregado pro senhor...

Claude – Seu Giovanni, eu casei com Rosa, sou o marido dela legalmente...

Giovanni – Legalmente? O senhor não assumiu a minha filha, fica de agarramento com aquela D. Nara, que todos dizem ser a sua noiva, e o senhor tem a coragem de aparecer aqui na minha casa e me dizer que é casado? O senhor nunca pediu a mão da minha filha em casamento, tomou ela de nós para viver em pecado, não seguiu os costumes da família a instituição sagrada do matrimônio...

Amália – Calma, você está muito nervoso... daqui a pouco vai ter um troço...

Rosa – Calma pai, não é nada disso...

Giovanni – Como não é nada disso? Vem uma criança inocente no mundo, um bastardo, sem pai...

Claude – Meu filho não é um bastardo e vai se chamar João, não é Rosa?

Rosa espantada olha para Claude sem entender nada da reação dele.

Rosa – Pai, estou casada com Claude, estou grávida e feliz...

Giovanni – Você vai ficar com ele? Vai deixar a sua família para viver em pecado com ele? Por que para resolver isso só casando na Igreja o senhor vai faze isso? Vocês vão casar na igreja?

Claude e Rosa dizem que não.

Giovanni – Então, você não quer o nosso apoio, vai ficar com ele?

Rosa – Vou pai... eu vou ajudar o Claude...

Giovanni – Então, eu não tenho mais filha... vocês não são mais bem-vindos na minha casa.

Rosa chorosa e amparada por Claude – Pai não faz isso... não me trata assim, tenta entender...

Giovanni – O máximo que eu vou fazer é não falar nada para esses americanos...

Rosa - Vamos mãe?

Giovanni – Amália, você fica... para aquele antro você não volta... eu sabia que tava rolando safadeza por lá... eu sabia

Rosa e Claude saem e ainda ouvem Giovanni dizer que nem no nome do neto ele pode opinar, que não se conforma.

Rosa – Claude eu não entendi, por que você ficou discutindo o nome do bebê com o meu pai? Você ficou maluco?

Claude – Rosa eu non vou ter um filho com nome de Genaro... mas non vou deixar botar esse nome no meu filho... non mesmo

Rosa – Claude, você enlouqueceu? Está se sentido bem? Que filho???

Claude – Ora o nosso...

Rosa – Que nosso? Eu não estou grávida...

Claude – Fala baixo.... quer que o cortiço inteiro escute... você falou com tanta convicçon que até eu acreditei... disse até que estava feliz ... ah fiquei nervoso... esqueci que non era verdade... e você? non veio contar para o seu pai que você non está grávida?

Rosa – Se eu contasse que não estou grávida, eu acho que ele me amarrava em casa e não me deixava mais ir para a tua casa... era isso que você queria?

Claude – Non, claro que non ...quer dizer que agora vamos morar só... VOCÊ e EU...

Rosa – E a Dádi, a Socorro e os vizinhos Smith... e a loucura continua...

5 comentários:

  1. Aiii meu Deus!! Que bonitinho. Amei.

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  2. hahahaah!! o Claude esqueceu que era mentira e defendeu o filho!!! foi ótimo!!!
    genaro.. muito bom...
    Continue continue!!

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  3. Você foi ótima, como sempre, nesse capítulo. Ri muito e amei a discussão do Claude com o sogro... Hahahah.... Muito bom mesmo.

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  4. Nossa que legal!!! Esse Claude é mais maluco que a Serafina, rsrsrs!!! Discutindo o nome do bebê, e ainda fica revoltado, hilario, rsrs, muito bom mesmo!!! Valeu por escrever!!! Beijoss

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  5. claude que se pai de qualquer jeito. que lindo, amei.

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