domingo, 15 de agosto de 2010

UMA ROSA COM AMOR - VERSÃO GAÚCHA - PARTE 34 - AUTORA: MARIANA LOPES - FINAL

Amália – Dr. Claude avisou que não vem jantar e que não vai dormir aqui esta noite. Ainda bem que ele falou isso só pra mim. Imagina seu pai pedindo explicações de onde ele iria passar a noite. Eu ia morrer de vergonha. Até hoje eu não entendo, o Giovanni fala, fala, fala e o Dr. Claude concorda e ainda ri. Tem umas coisas que o Giovanni se excede, mas o Dr. Claude releva. O seu pai é um chato às vezes.

Teresinha – Às vezes? O Claude respeita o pai. E dá para perceber que gosta dele.

Amália – Seu pai não admite, mas eu sei que ele gosta do Doutor, também.

Teresinha – O Claude foi encontrar a Serafina... e pelo visto está confiante ... cheio de expectativas ...

Amália – Eu quero tanto que esses dois se acertem. Sua irmã ama esse homem e merece ser feliz.

Teresinha – E o Dr. Claude? A senhora acha que ele ama a Serafina?

Amália – Se não amasse, não tinha ficado esse tempo todo aqui tentando entender o que aconteceu e querendo saber tudo sobre ela. Sabe como é quando a gente gosta? Quer saber até quantas vezes a pessoa respira por minuto... Eu estranhei que ele não me pediu para rezar ... Acho que agora ele mesmo está rezando pro Santo Antônio.

Teresinha – Mãe, o Claude rezando?

Amália – Rezando sim ... nós temos conversado muito...

Teresinha – Mas ele te falou alguma coisa, admitiu que quer continuar casado...

Amália – Que não quer se separar? Isso ele fica resmungando o tempo todo, agora o motivo ele não falou assim abertamente, mas eu tenho pra mim que ele está apaixonado pela Serafina e que agora ele já sabe disso.

Teresinha – Ontem, eu escutei uma conversa dele o Dr. Frazão e ele disse que a Serafina é a mulher da vida dele...

Amália – Vou rezar para Santo Antônio para Serafina controlar o gênio. Eu não sei se é mágoa ou medo de se magoar... dessa menina... Vou rezar muito...

Teresinha – Será que eles se acertam? Vamos rezar mãe... enviar umas energias boas para Fina...

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Claude – Suco de melancia saindo...

Rosa toma o suco fecha os olhos e suspira satisfeita com uma expressão de prazer.

Claude – Está ton bom assim? – e murmura – Fiquei até com ciúme desse suco...

Rosa – Como?

Claude – Nada non...

Rosa – Você queria falar comigo e eu estou aqui pronta para ouvir.

Claude – Eu queria falar com você? Non é o contrário non?

Rosa – Então, eu entendi errado o pedido do Frazão? Não tem problema ... já vou indo...

Rosa levanta e começa a ir em direção a porta. Claude a segura pelo braço e a faz parar.

Claude – Rosa desculpa! Eu ando meio irritado ultimamente e ...

Rosa – Ultimamente? Acho que você nasceu irritado...

Claude – Você me desculpa? É que eu esperei tanto para ter essa conversa contigo...

Rosa – Tudo bem...

Claude – O Frazon andou me dizendo umas coisas... que eu non acreditei... enton eu disse para ele que você teria que me dizer pessoalmente... Bem, o que é mesmo que você queria me perguntar... diz aí... sou todo ouvidos...

Rosa – Eu quero saber por que você não assinou os documentos do divórcio. Era uma coisa que você tanto queria. Estou achando essa situação ridícula... estou me sentindo ridícula de estar aqui desse jeito...

Claude – Pedido de divórcio tem que ser feito a dois...

Rosa – Pedido de casamento tem q ser feito a dois... de separação ... Claude por favor... nós já casamos separados... só estamos regularizando...

Claude – Casamos separados? Só você Serafina para me dizer uma coisa dessas...

Rosa – E não foi? Você se lembra do pedido de casamento que você me fez?

Claude – Claro, claro que eu me lembro...

Rosa – Que bom! Lembra das condições do casamento?

Claude – Lembro.

Rosa – Você precisava de uma solução para o seu problema e eu ajudei... você queria pagar... eu aceitei, mas não usei o dinheiro... era um casamento pró-forma casas separadas, só no papel... e teve teatro... morar juntos... eu reclamei?

Claude – Non... eu sei que foi além daquilo que nós combinamos, mas...

Rosa – Foram as forças das circunstâncias... eu sei... por isso que eu não reclamei... e porque o projeto é muito bom... vai ajudar muita gente. Você já tem o seu visto, o contrato e os dólares?

Claude – Tenho, tudo...

Rosa – Chegamos ao final dessa história... Para concluir o que está faltando é a só você assinar...

Claude - Nesse tom, nós non vamos conseguir nos entender ... conversar tranquilamente...

Rosa – Conversar? É talvez tenha sido isso que faltou, começando por entender o significado da palavra conversar... que é quando os dois lados escutam, mas você nunca levou a sério o que eu te falava, sobre o Egídio e a Nara..

Claude – Vamos deixar o Egídio e a Nara fora dessa conversa. Essa é uma conversa só nossa... Sobre eles nós vamos conversar em outro momento... mas non agora...

Rosa – Tudo bem...

Claude percebe que é melhor mudar de estratégia e ir direto para o plano B.

Claude – Eu acho que faz muito tempo que nós non conversamos, e que existem muitas coisas que non eston esclarecidas entre nós, mas nós non somos inimigos e podemos jantar calmante e depois seguimos com a conversa. Você aceita jantar comigo?

Rosa – Jantar? Não sei...

Claude – Serafina! Aconteceu alguma coisa ton grave assim que impede você de aceitar um convite para jantar comigo que sou o seu marido? Eu fiz alguma coisa?

Rosa – Não, é que eu não achei que essa conversa fosse demorar tanto. Claro que podemos jantar, mas eu preciso fazer uma ligação.

Claude – Uma ligaçon? – Claude solta o ar lentamente – Você achou que a nossa conversa seria de quanto tempo? Dois minutos?

Rosa – Claude... você está ficando irritado novamente...

Claude – Faça a sua ligaçon que eu já me acalmo... mas seja lá para quem for, avisa que você vai demorar, porque vai jantar e conversar com o seu marido... Eu vou providenciar o jantar e já volto...

Rosa levanta e vai para um canto da sala e liga para Michel avisando que hoje não poderá jantar com ele.

Claude – Vamos? Nossa mesa já está pronta. – Ele estende a mão e ela a segura.

Eles passam pela porta do restaurante e dirigem-se ao elevador.

Rosa – Nós não vamos jantar?

Claude – Vamos... claro que vamos...

Rosa – Mas o restaurante é ali...

Claude – Nós non vamos jantar no restaurante. Muita gente, muito barulho... hum, non! Eu non quero ficar disputando a sua atenção com um monte de pessoas.

Rosa – E aonde nós vamos jantar?

Claude – Na cobertura...

Rosa – Tem outro restaurante lá?

Claude – Surpresa!!! Ah, você non vai querer que eu conte e estrague a surpresa...

Rosa – Surpresa? – Os olhos brilham com uma curiosidade incontida.

Serafina e Claude de mãos dadas entram no elevador que os levará a cobertura. Claude leva as mãos de Serafina aos lábios e deposita suavemente dois beijos um em cada mão e seus olhares se encontram por um longo momento.

Chegando a cobertura eles caminham de mãos dadas até a porta da suíte que ele reservou. Claude abre a porta com o cartão que retirou do bolso e se curva levemente fazendo um gesto para Rosa entrar na frente.

Ela entra e fica encantada com o que vê. A vista da sala é fantástica, totalmente envidraçada e encontra-se iluminada apenas pelas inúmeras velas espalhadas por todos os lados, o que valorizava a visão da grandeza da cidade de São Paulo através dos vidros. A mesa ricamente posta para dois no centro, pétalas de rosas espalhadas pelo chão e tecidos transparentes completam a decoração. Depois de olhar demoradamente o ambiente Rosa percebe o som do violino e do saxofone que vinham de um canto da sala, onde se encontravam os músicos. No outro lado está o garçom que irá servir o jantar.

Rosa olha tudo encantada e volta os olhos lentamente para Claude que a estava observando. Eles trocam um longo olhar e Claude vai se aproximando vagarosamente, seus olhares estão presos um no outro. Ele pega a mão de Rosa, roça sutilmente os lábios nela e a conduz à mesa. Rosa sorri suavemente. Ele puxa a cadeira e aguarda que ela sente, faz a volta e o garçom o ajuda a sentar-se. Eles se observam sem desprender o olhar. Claude faz sinal sutil para o garçom começar a servir o jantar.

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Roberta e Sérgio concluem as filmagens e começam a se preparar para a viagem de divulgação pelo mundo. Eles esperam que o filme: Quando o Amor Acontece, seja um sucesso. Eles saem para comemorar num jantar com Joana e Pimpinoni. Durante o jantar eles comunicam que ao retornarem da turnê pretendem se casar e são surpreendidos por Pimpinoni que diz que ele e Joana estão namorando e que também pretendem se casar.

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Claude – E enton, conta como foi a sua viagem?

Rosa – Adorei Paris, sua cidade é muito linda, maravilhosa, as sensações são indescritíveis...

Claude – Eu adoro a minha cidade, mas hoje eu gosto mais de Son Paulo...

Rosa – Eu sou suspeita para falar, mas eu nasci aqui, acho fácil entender o meu sentimento por essa cidade, mas você? Paris é tão bonita... tem um clima...

Claude – Eu sei, eu concordo, é realmente muito bonita, você tem razon, mas eu me sinto em casa é aqui nesta cidade, eu sinto que eu faço parte daqui... que dizer ... eu preciso ajeitar algumas coisas, mas é aqui que eu quero viver, essa foi a cidade que eu escolhi para viver.

Os olhos de Rosa brilham e ela o encara.

Claude – E você? Está contente em voltar?

Rosa – Muito, eu adorei viajar, conhecer os lugares, os costumes, as culturas e as pessoas, mas eu sinto que aqui é o meu lugar, ainda mais agora que eu ... – Rosa percebe que quase revelou o seu segredo.

Claude – Ainda mais agora que você...

Rosa – Que eu ... estou trabalhando numa empresa muito bacana...

Claude – Empresa bacana? Como é que é essa empresa “bacana”?

Rosa – É uma empresa francesa, mas nós não vamos ficar falando de trabalho...

Claude – Non... claro que non...

Terminado o jantar Claude dispensa o garçom e os músicos e coloca uma música.

Claude – Pedi para trazerem o nosso licor, você aceita?

Rosa – Melhor não...

Claude – Só um pouquinho para brindarmos o nosso reencontro...

Rosa – Aceito, mas serve bem pouquinho mesmo, só para brindarmos...

Claude serve o licor e estende a taça para Rosa.

Claude – Ao nosso reencontro, que nossos caminhos andem sempre juntos.

Rosa – Ao nosso reencontro, que nossos caminhos andem sempre juntos.

Os dois estendem as taças que se tocam suavemente. Seus olhares ficam presos um no outro.

Claude leva a taça aos lábios e bebe um gole do licor. Rosa encosta a taça nos lábios, mas não bebe. Claude percebe.

Claude – Se você non beber o brinde non se realiza. Bebe...

Rosa molha os lábios com o licor e deposita a taça sobre a mesa. Claude larga a sua taça, contorna a mesa e estende a mão.

Claude – Dança comigo?

Rosa segura a mão de Claude e levanta eles começam a dançar.

Claude murmura – Por que você foi embora sem falar comigo?

Rosa – Eu pensei que era o melhor a ser feito.

Claude – Melhor? Melhor para você?

Rosa – Não, melhor para você...

Claude – Pra mim? Por que você non quis falar comigo? Non telefonou para mim todo esse tempo...

Rosa – Eu precisava de um tempo para pensar...

Claude – Tempo longe de mim?

Rosa – Também...

Claude – E qual foi o resultado dessa distância? Você chegou a alguma concluson?

Rosa – Que importância tem isso agora?

Claude – Tem toda a importância...

Rosa – Eu fui embora porque eu não agüentaria ouvir você me pedir para ir. Isso ia acabar comigo. Porque eu sei que para você isso foi sempre um negócio. Que viver essa situação para você foi um grande sacrifício. Você não confia em mim.

Claude para de dançar e segura o rosto de Rosa entre as mãos.

Claude – Eu nunca pediria para você ir embora da minha vida, nunca! Eu non vou negar que no começo era assim mesmo, mas aos poucos eu fui vendo as suas atitudes, observando a sua preocupaçon com as pessoas que você gosta, que você ama. O seu jeitinho às vezes um pouco atrapalhado de ser, que mexe comigo, que abala as minhas estruturas. E isso me obrigou a rever o meu modo de viver, de encarar o mundo, as pessoas, a relaçon com os negócios, enfim tudo em que eu sempre acreditei. Orgulho, sangue-frio... você tirou isso de mim. Eu sabia que eu gostava de estar contigo, mas eu relutei muito em aceitar que era muito mais que isso. Eu já te disse que eu confio muito em você, muito mesmo.

Rosa – Nara?

Claude – Nara? Nara é ... ERA uma companhia ... ela é uma mulher muito bonita, existem muitas por aí, mas é só. Fim da história! Eu te dizer isso non te tranqüiliza?

Rosa faz que sim com um movimento leve da cabeça.

Claude – Você confia em mim?

Rosa – Claude...

Claude – É simples, responda “sim” ou “non”. – Ele desliza o dedo sobre os lábios de Rosa.

Rosa – Sim.

Claude beija suavemente o rosto de Rosa. Pequenos beijos até que seus lábios se encontram num longo tocar de lábios.

Claude – Serafina, eu te amo. Eu custei tanto para admitir pra mim isso. Eu tive tanto medo de te perder. Eu non conseguia esquecer a luz dos teus olhos, o tom da sua voz, o seu jeito de falar, esse sorriso lindo que só você tem… non saía dos meus pensamentos, do meu corpo... senti tanta saudade, pois o que eu sinto por ti é ton forte, impossível de esquecer, mas uma coisa é certa, te amo e muito, pois sem você não sei viver...

Rosa acaricia o rosto de Claude e ele a beija de maneira tão carinhosa que Rosa começa a chorar de emoção.

Claude – Mon Dieu, non chora!!

Ele seca suas lágrimas com os lábios.

Claude – Eu te amo, meu coraçon e minha alma son seus para o resto da vida.

Rosa – Eu te amo muito. O meu amor é tão grande por você!!

Claude – Ouvir você dizer isso aquece o meu coraçon. Como é bom, sentir o seu calor o seu cheiro... é como voltar para casa depois da tempestade. Eu te amo, tanto, tanto... eu non consigo imaginar a minha vida sem você. Sem você eu só vivo pela metade! Esses meses longe de você acabaram comigo...

Claude afasta Rosa, segura as suas mãos e as beija. Depois ele se ajoelha.

Claude – Serafina, você aceita se casarr comigo?

Rosa emocionada – Aceito!

Claude retira do bolso uma caixinha, abre, tira uma aliança e coloca no dedo anular da mão direita de Rosa e deposita um beijo demorado na sua mão. Estende a caixa para ela que paga a outra aliança e a coloca no dedo anular direito da mão dele e a beija também.

Rosa o puxa suavemente pelas mãos e eles se beijam apaixonadamente, durante um longo tempo.

Rosa observando a aliança em seu dedo – Claro que já sermos casados no civil, tem as suas vantagens...

Claude que está beijando a nuca de Rosa murmura – Vantagens? Que vantagens?

Rosa – Você não vai precisar dormir em outro lugar enquanto esperamos a cerimônia...

Claude com uma carinha desolada – Dormir em outro lugar? Você tá maluca? Eu estou morrendo de saudades... estou até sofrendo de amnésia, eu nem me lembro mais como é... Vem comigo eu tenho outra surpresa...

Claude a empurra suavemente em direção a uma porta e a abre. Rosa fica sem palavras, quando vê a suntuosidade do aposento e quantidade de rosas

Claude – Esta é a suíte nupcial.

Rosa – Linda!

Claude - E todo o meu amor para você! Eu te amo!

Rosa – Eu te amo! Muito!

Claude olha para Rosa e a leva até a cama.

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Frazão e Alabá jantam. Alabá conta para ele que as filmagens terminaram e que em breve ela acompanhará Roberta na turnê de lançamento do filme. Frazão diz que quer ir junto, mas que não sabe se conseguirá por conta de todas as coisas que ainda estão acontecendo na construtora. Alabá comenta que tem medo de deixar Frazão sozinho e ele diz que ela vai ter que aprender a confiar nele. Frazão pede Alabá em casamento, mas quer que seja uma cerimônia no civil e com uma recepção íntima.

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Algumas horas depois... na cama...

Claude beija a testa de Rosa – Com é bom estar aqui...

Rosa – Você estava com saudades mesmo...

Claude – Muita... Eu non quero parecer pretensioso, mas eu já dei entrada nos documentos na Igreja da Nossa Senhora da Achiropita. Podemos nos casar na semana que vem...

Rosa – Rápido assim? Não vai dar tempo de arrumar tudo, se bem que é melhor ser bem rápido mesmo...

Claude – Eu quero casar bem rápido e fico feliz que você também. Eu non agüento mais o discurso do Seu Giovanni. Já contratei um serviço de bufê, fiz reserva para você numa estilista, se você quiser, ou pedimos para D. Joana fazer o vestido... e o mais importante... aqui eston nossas passagens para a lua-de-mel e as reservas já eston feitas... É só convidar os padrinhos enviar os convites ...

Rosa com uma expressão preocupada – Claude ...

Claude – Non vai me dizer que você desistiu de casar comigo?

Rosa – Claro que não seu bobo... Eu tenho uma coisa para te contar...

Claude – Conta, eu também tenho algumas coisas para te contar ...

Rosa – Conta você primeiro...

Claude – Por quê? Foi você que começou...

Rosa – O que eu tenho para te contar é apenas uma coisa, importante, mas uma e me pareceu que você tem mais de uma...

Claude – É verdade! Non vai desistir de casar comigo por isso. Estou quebrado, acho que vou falir, os negócios eston indo de mal a pior... non sei se vou conseguir resolver, mas uma soluçon eu vou encontrar.

Rosa – Quebrado? E o dinheiro dos americanos?

Claude conta tudo que aconteceu.

Claude - ... e foi isso!

Rosa – Eu vou pensar em alguma. E tem mais notícias ruins?

Claude levanta e vai pegar uns papéis na sua bolsa.

Claude – Presente para você.

Rosa – Presente? O que é isso?

Claude – Lê.

Rosa – Você comprou o casarão e colocou no meu nome?

Claude – O casarão é seu. Eu queria poder reformar, mas agora non vai ser possível...

Rosa levanta e se joga nos braços de Claude e lhe dá vários beijos.

Rosa – Obrigada!!

Claude – Se eu soubesse que você iria reagir assim, já teria te entregue esses documentos há muito tempo. Agora você...

Rosa – Eu também tenho um presente ...

Claude com os olhos brilhando – Pra mim...

Rosa – Também. Só que vai demorar uns seis meses ainda...

Claude – Seis meses? Por que tanto tempo? Você mandou fazer alguma coisa...

Rosa sorri – Nós fizemos ...

Claude – Nós fizemos?

Rosa pega as mãos de Claude a as coloca em sua barriga.

Rosa – Ainda é muito pequenininho ou pequenininha, mas eu já ouvi o coração batendo... foi uma emoção. Parabéns papai!

Claude atônito – Serafina, você está grávida? Grávida de verdade? Nós vamos ter um filho? Eu vou ser pai?

Rosa – Vai... Vai sim... de um menininho ou menininha...

Claude triste – E você non ia me contar?

Rosa – Claro que eu ia. Eu não afastaria o filho de um pai. Eu só não queria que você se sentisse obrigado a ficar comigo por causa disso.

Claude respira aliviado – Eu vou ser pai.... Seu Giovanni vai adorar essa notícia...

Rosa – Nem me fala ele ainda acredita na primeira gravidez, mas depois a gente vê isso..

Claude se ajoelha e beija a barriga de Serafina.

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Na manhã seguite, Claude acorda Rosa com um longo beijo.

Rosa – Hum, que gostoso ser acordada assim...

Claude a abraça e diz que gostaria de ter acordado ao lado dela na primeira noite.

Rosa – Eu não me sentia segura e se você pensar bem , nem você.

Claude – Mas agora, eu estou seguro e você também e nada vai nos separar... e vamos ter um filho... eu quero gritar isso para o mundo inteiro...

Eles se beijam longa e demoradamente. Claude diz que daqui a pouco o café da manhã vai ser servido.

Rosa – Que horas são?

Claude – Nove horas...

Rosa – Eu estou super atrasada...

Claude – Atrasada para quê?

Rosa – Eu tenho um compromisso com Michel, quer dizer tinha, ah eu já nem sei mais, era às oito e meia... ele deve estar preocupado...

Rosa levanta e começa a se vestir e Claude permanece deitado com as mãos entrelaçadas atrás da nuca e fica observando a correria de Rosa em busca de suas roupas.

Claude – É um furacon... e o pior é que eu gosto... cuidado com essa agitaçon toda ... olha o nosso filho aí dentro...

Rosa – Claude, você viu onde foi parar o outro pé do meu sapato?

Claude solta o ar – Non chérri, mas eu ajudo a procurar. É ton importante assim esse encontro?

Rosa – Eu trabalho para ele. É um compromisso de trabalho.

Claude – Para quem você ligou ontem?

Rosa – Pro Michel, nós tínhamos combinado de sair para jantar.

Claude – Isso também faz parte do trabalho?

Rosa para no meio do quarto.

Rosa – Claude, você está com ciúme do Michel?

Claude – Ciúme... ciúme... non sei? Tô? Tenho motivos? Estou tentando entender o que está acontecendo. Nós nos reconciliamos e você vai sair correndo para encontrar esse Michel...

Rosa – Claude, Michel é comprometido... logo a noiva está chegando ao Brasil ... Onde é que foi parar esse sapato?

Claude – Tá bom, o sapato está escondido aqui...

Rosa sorri da atitude de Claude.

Claude indo para o banheiro sorrindo – Estou te esperando aqui. Você não vai sair sem tomar banho, non é? Depois fica falando que a minha barba dá aspecto de sujinho...

Rosa, rindo muito, vai para o banheiro.

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Enquanto tomam café da mahã...

Claude – Liga para o Michel e avisa que hoje você non vai trabalhar. São onze horas! Ele vai entender. Nós vamos ao cortiço, falamos com os seus pais e depois vamos para a nossa casa e descansamos um pouquinho e depois vamos à construtora. Vou resolver as pendências de uma vez por todas!

Rosa – Não quero que o Michel fique chateado comigo.

Claude – Diz que surgiram uns problemas que você tem que resolver e que depois vocês conversam. Contar tudo isso que aconteceu é melhor que seja pessoalmente!!

Rosa liga para Michel e diz que não poderá trabalhar, Michel diz que tudo bem, pois também está ocupado, Monique lhe fez uma surpresa e está no Brasil. Rosa manda beijos e eles combinam de conversarem depois.

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Zé Pistola é preso, facilmente, pois, como sempre, não consegue executar as ordens de Egídio e acaba telefonando para um dos números de telefone grampeados pela polícia. Zé Pistola entrega Egídio e confirma a versão de Zequias.

A polícia consegue obter a ordem de prisão contra Egídio. Durante a execução da ordem de prisão de Egídio, que acaba ocorrendo na construtora, depois de muitas tratativas e ameaças da parte de Egídio, ele resolve se entregar e enquanto faz o seu discurso que não existem provas contra ele, que nada pode ser provado. Ele coloca a mão no peito e cai no chão. Os policiais constatam que ele está desacordado e chamam uma ambulância. Quando o socorro chega já é tarde. Egídio sofreu um infarto e está morto.

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Na construtora, Carlos conta para Beto e Raquel que Egídio morreu. E que Nara, quando ficou sabendo da morte de Egídio, se descontrolou e foi preciso chamar um médico para acalmá-la.

Carlos explica para os filhos que Nara não está nada bem. Está alternando entre momentos de lucidez e loucura, que inclusive ele já deu entrada na documentação da interdição e que ficará numa clínica.

Claude e Rosa chegam à construtora e descobrem tudo o que aconteceu. Eles encontram Carlos, Beto e Raquel.

Carlos informa os filhos que todos os negócios de Egídio que se salvarem de processos ficaram sob a responsabilidade deles. Raquel diz que não tem interesse em administrar nada, que quer ir estudar fora do Brasil para esquecer tudo o que aconteceu. Carlos a apóia e sugere que ela dê uma procuração para Beto ficar responsável por administrar o patrimônio deles.

Beto informa para Carlos que apesar do que ele está sugerindo não há muito que administrar só resta a casa e o um por cento da sociedade com Claude.

Beto diz para Carlos que o que ele quer é ser sócio de Claude, mas que não tem capital para isso. Carlos diz que se é isso que ele quer e se Claude concordar o capital ele dá para Beto.

Claude e Rosa concordam e ficam felizes em ter Beto como sócio. Eles ficam felizes por todos os problemas da construtora estarem resolvidos.

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Frazão conta para Claude que Janete pediu demissão da construtora e que vai viajar com Hugo de Madri, que será seu marido.

Claude – Eu já esperava por isso. E o Antoninho?

Frazão – Foi junto com ele. Para conhecer a mãe, mas acho a relação daqueles três pra lá de estranha...

Claude - Frazon estranho foi o que a Rosa me disse, que eu casei separado? Pode?

Frazão – E não foi...

Claude – Frazon, vai contar elefantinhos cor-de-rosa plantando bananeiras na Av. Paulista... e volta aqui depois para me contar quantos foram...

Frazão – É, nem a Rosa consegue melhorar esse seu mau-humor...

Claude – Eu non estou mal-humorado... eu sou o homem mais feliz do mundo... você é que non sabe o que é isso... Eu vou ser pai...

Frazão – Parabéns. E eu vou finalmente integrar a lista dos homens casados...

Claude – Bem-vindo ao clube. Eu também vou casar...

Frazão – Como assim casar? Você já não é casado? A Rosa já não está grávida e tudo?

Claude – Vou casar na Igreja... semana que vem, com você e Alabá de padrinhos, vou convidar a Roberta e o Sérgio também!

Frazão rindo – E o velho Giovanni venceu o francês! Você e Rosa também vão seus meus padrinhos.

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O sábado amanheceu bonito. O sol brilhava no céu azul. A Igreja de Nossa Senhora da Achiropita estava lotada com os convidados. No altar, Teresinha e Beto, Pimpinoni e Joana, padrinhos de Rosa e Alabá e Frazão, Roberta e Sérgio, padrinhos de Claude, aguardam a chegada dos noivos. Claude, impecável em um terno escuro de três peças, chega acompanhado de D. Amália. Agora todos aguardam a noiva que chega acompanhada de um feliz e sorridente Giovanni que a conduz até o altar. Serafina usa um vestido branco de seda e rendas e traz nas mãos um lindo buquê de rosas vermelhas. Ao entregar a noiva a Claude, Giovanni se emociona e seca as lágrimas e é recebido por Amália e eles trocam um longo olhar.

Claude beija as mãos de Serafina e eles trocam um longo e profundo olhar. Ele lhe oferece o braço para concluírem o percurso até o altar. Onde trocam solenes votos de amor. A voz de Serafina estremece de emoção ao falar os votos e os olhos de Claude brilham pelas lágrimas que querem cair de seus olhos.

Após a cerimônia, os convidados dirigem-se a recepção oferecida no apartamento do casal. Eles apreciam um excelente almoço, acompanhados de um fantástico champanhe. No final da tarde, quando o sol se pôs tingindo o céu de lindos tons de rosa e lilás e os convidados deixaram a recepção. Claude pegou Rosa no colo e subiu as escadas levou-a para o quarto. Deixou-a deslizar suavemente até o chão e beijou-lhe a testa com profunda veneração.

Neste momento o telefone tocou.

Claude suspira – Deve ser o carro que vai nos levar ao aeroporto – beijou-a mais uma vez e foi buscar as malas.



Rosa e Claude viajam à Paris para a tão esperada lua-de-mel.



A suíte do hotel era magnífica, e tinha uma linda vista panorâmica da cidade.

Em meio ao clima de paixão, Rosa vira-se para Claude.

Rosa com um sorriso provocante – Pretende jantar?

Claude a olha demoradamente - Mais tarde ...

Rosa – Serviço de quarto? – uma risada suave brotou de sua garganta – Talvez? – brincou, fingindo fugir quando Claude fez menção de tocá-la.

Claude – Você está com fome?

Rosa enlaçou o pescoço dele e puxou-o para perto – Eu tenho fome de você meu amor, só de você, mas nosso filho ou filha está com fome...

Claude – Como eu sou um bom marido e vou ser um bom pai eu vou providenciar para satisfazer esses dois apetites. Vou pedir serviço de quarto e enquanto esperamos vou te atender.

Claude pega o telefone e eles trocam olhares que contém juras de amor.



Um ano depois...

Em frente ao casarão Arlequim conta como andam as coisas...

Serafina e Claude conseguiram colocar em ordem a construtora graças à sociedade com Beto, que se mostrou um excelente empresário. Michel e Monique têm negócios com a construtora que está em franca expansão.

Dino está fazendo história no Palmeiras. Giovanni e Amália se aposentaram e agora vivem muito felizes no casarão reformado que Claude deu de presente para Serafina. Sempre que podem vão curtir o neto.

Paulo e Cleide casaram e a Batateira agora tem um genro policial e nenhum homem quer se aproximar com medo de ser o próximo defunto, que dizer o próximo marido. Ela responde ao processo por compra de bebê. A imprensa não dá sossego para ela que passa a ter que viver de forma discreta, reclusa e soltária.

Milton continua obedecendo a mãe e em busca de um casamento com uma mulher com boa posição social.

Raquel veio ao Brasil somente para participar do casamento de Beto e Teresinha.

Nara continua internada e pelos que os médicos comentam ficará assim até o fim dos seus dias.

Carlos casou com a Erci e vive muito feliz na casa que era de Nara e Egídio.

Rosa e Claude presentearam Giovanni e Amália com o casarão que foi todo reformado por Claude, mas o maior presente foi o neto.

O filme Quando o Amor Acontece estrelado por Roberta e Sérgio foi um tremendo sucesso e os consagrou junto à crítica internacional.

Janete, Antoninho e Hugo vivem felizes e muito satisfeitos.

Alzira continua em busca de um marido, mas está mais feliz e tem viajado bastante.

Freitas e Ninica casaram e vivem muito felizes.

Dádi de tanto ir visitar a Socorro no hospital, acabou namorando o Zequias. E parece que vai dar casamento. A Socorro está cada dia melhor, ainda bem que os bandidos eram ruins mesmo.

Afrânio e Pepa vivem entre muitas brigas e muito amor. Ela continua gostando de uma boa fofoca e ele de uma boa cachaça.

Os Americanos sempre que podem vêm ao Brasil visitar o seu afilhado. E até hoje não entenderam direito o que aconteceu. Apesar de acharem que sim.

Pimpinoni e Joana estão casados e felizes a espera dos netinhos.

Joana chega e diz para Pimpinoni que eles precisam ir senão vão chegar atrasados ao casamento.

##

Casamento de Beto e Teresinha

É o entardecer de um lindo dia. A Igreja de Nossa Senhora da Achiropita está ricamente decorada e movimentada com os convidados. No altar, Serafina e Claude, como padrinhos de Teresinha e Raquel e Carlos, como padrinhos de Beto, estão no altar. Beto espera ansiosamente a chegada da noiva. Ouve-se o som da marcha nupcial todos olham para a porta da igreja. Teresinha acompanhada de Giovanni inicia a caminhada até o altar. Ela está linda e o Beto a olha com verdadeira adoração. Giovanni e Amália choram discretamente.

Ao fim da cerimônia, Rosa e Claude vão ver João que estava no colo de D. Joana.

Claude – Feliz?

Rosa – Muito! E você? Feliz?

Claude pega João no colo – Muito. Nunca pensei que me sentira ton completo.

Close no casal. -“Uma longa viagem começa com um único passo."  - Lao-Tsé



Pétala

Djavan
Composição: Djavan

O seu amor
Reluz
Que nem riqueza
Asa do meu destino
Clareza do tino
Pétala
De estrela caindo
Bem devagar...

Oh! meu amor!
Viver
É todo sacrifício
Feito em seu nome
Quanto mais desejo
Um beijo, um beijo seu
Muito mais eu vejo
Gosto em viver
Viver!

Por ser exato
O amor não cabe em si
Por ser encantado
O amor revela-se
Por ser amor
Invade
E fim!!



Pensam que isso é o fim? Imagina! É só mais uma etapa da vida, que é feita para ser vivida, bem como diz aquela música: viver e não ter a vergonha de ser feliz!!!

Deixo essa mensagem para vocês que me acompanharam nesse mês, como agradecimento pelos incentivos, comentários carinhosos e toda a energia positiva que recebi de vocês.

Obrigada! Mariana Lopes.

A imaginação é o paraíso da liberdade - Nélida Piñon

20 comentários:

  1. Mariana! Que lindo! Estou tão orgulhosa de você, quisera tivéssemos o prazer de ver algo assim, na TV. Parabéns pela riqueza de detalhes que você nos propiciou nessas últimas partes!

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  2. Mari! Muito obrigada!
    Não tenho palavras pra descrever a emoção que senti ao ler o desfecho de sua versão.
    Você foi de uma sensibilidade ímpar ao concluir o enlace do casal mais atrapalhado e, por isso mesmo, mais admirado dos últimos tempos!
    Você também enriqueceu as estórias dos outros personagens de forma coerente e sem perder o tom romântico, divertido e leve inerente à versão original de Uma Rosa Com Amor. O que para a decepção de todos nós, fãs incansáveis e apaixonados, foi completamente negligenciado por Tiago Santiago.
    Ah! Como eu gostaria de ver suas cenas ganhando vida através dos queridos e talentosos atores Claudio Lins e Carla Marins!
    Perfeitas as citações de Luiz Fernando Veríssimo, Lao-Tsé, Nélida Piñon e belíssima a música Pétala de Djavan.
    Enfim, você escreveu um final feliz romântico e emocionante, digno do 1º lugar isolado na audiência.
    Parabéns, parabéns, parabéns...!
    Bravo, bravo, bravo...!
    Palmas pra ti!
    Beijos!

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  3. Ai Mari nem sei o q dizer vc foi perfeita parabéns!ja estou com tanta saudade q chega ate doer o coração...mil beijinhos pra vc e parabéns amiga

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  4. mariana, se eu tivesse que resumir minha vida em momentos felizes resumiria no dia que conheci este blog pois tua versao como claudia, manu(muito ilharia regata)e fernanda.
    voce falou que choro para manu vou dizer algumas palavras ¨não chore ao ver monentos felizes acabados....mas sorria ao lembrar que um dia eles existiram porque lembrar e facil para que tem memória esquecere dificil para que tem coração e emoção.
    o amor e algo muito delicado, mas não há força no mundo capaz de destruí-lo, os sonhos as vezes nos dá o que a realidade nos nega e a maoir dor não é estar longe das pessoas que amamos, mas sim estar perto e não conseguí-las alcança-las por isso mariana obrigada por esse monentos de felicidade,humor,romance que você nos proporcionou beijos. e por ultimo ao criador deste blog jose eugenio pela sua musica romanticas que eu adoro rio,15/08/2010

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  5. Mariana, nem sei o que dizer.....sem palavras!!!
    Estou emocionada com essa versão maravilhosa que me fez viajar a cada parte que vc escreveu, quem dera que pelo menos um pouco do que vc escreveu na sua versão tivesse sido gravado....
    teria sido muito bom....
    Mais estou muito triste...pois já estou com saudades, dá um aperto no peito pensar que sua versão acabou....
    Parabéns e obrigada por ter escrito essa versão maravilhosa e compartilhado com todos
    Parabéns, parabéns e parabéns.....muitos parabéns!!!!

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  6. Querida Mariana, obrigada pelos momentos doces e alegres que passei, enquanto acompanhava tua belíssima versão! Obrigada por suprir a falta de criatividade e de sensibilidade de TS!Tua versão terminou, de uma maneira linda, e ainda por cima com essa música de Djavan que adoro! É demais pro meu coração! Estou em estado de graça! Parabéns pelo talento e sensibilidade! Um beijo!

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  7. Parabéns e obrigada por ter escrito essa versão maravilhosa e compartilhado com todos. Vc é de uma criatividade impar. Mais uma vez muito obrigada. Parabéns!! Se resolver se tornar uma escritora terá com certeza uma leitora; eu. Bjin.

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  8. Sem palavras!!!muito lindo!!! chorei por dois motivos um por vc escrever palavras tao lindas que nos emocionam e outro porque acabouuu. Espero que vc continue escrevendo.Muito obrigada e Parabens.bjuss...

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  9. Mari, Parabens, vc nos emocionou com sua versão. Amiga continue escrevendo, pois vc tem talento, e quem sabe no futuro compartilhando com todas nós o q vc escrever. Beijos.

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  10. Oii Mariana parabéns pela sua versão,adorei muito saiba que minha vida mudou muito para melhor depois que passei a conhecer o blog.Não tenho nem palavras para descrever a emoção que senti lendo não só a sua mas as todas as versões aqui postadas.Saiba que mesmo não te conhecendo vc já se tornou especial para mim.Espero que eu vc e tds do blog nunca perca o contato bjs

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  11. Mariiiiiiiiiiiiiiiiii!!!
    que coisa mais linda! quiii quiii é issiii menina?
    final perfeito!coisa mais fofa! o claude principalmente(como sempre,rsrs,suspiros)
    amei tuuudo! todos os personagens nón poderiam ter melhor desfecho..bjus!

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  12. buuuááá, droga! chorei de novo, snif, snif.
    Mariiii, sei q já falei isso, mas preciso repetir, seus diálogos são excelentes, gosto da sua escrita, enfim, AMEI a versão gaúcha. Obrigada por nos brindar c sua versão. Mari, vc conquistou os meus aplausos e minha admiração. Parabéns!!!!

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  13. Que vontade de chorar e de rir ao mesmo tempo!! Que final grandioso!! Que romantismo, tocou no fundo da alma de todos os que leram concerteza!!! Parabéns, pela criatividade, iniciativa e principalmente pela generosidade em compartilhar conosco sua vontade de que esta história tivesse sido tratada com mais respeito!!! Mais uma vez Parabéns, meus votos sinceros de que você continue escrevendo suas historias, Beijoss sucesso!!!

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  14. Mari!
    Não sei se é pretensão minha, mas estou muito orgulhosa. Orgulhosa por ter deixado as minhas emoções viajarem nas suas personagens. Orgulhosa pela sensibilidade com que você usou as palavras para dar-lhes vida. Orgulhosa por esse seu texto maravilhoso. Orgulhosa por você sim! E por que não?
    Felizmente, minha amiga internauta, você salvou as nossas noites por fazer algo “inominável”! Li cada palavra, muitas vezes, com nó na garganta, outras rindo absurdamente das senas imaginadas, pois estavam ali descritas de modo impecável.
    Você nos divertiu por todas essas noites, e, por isso quero dizer-lhe muito obrigada! Obrigada de coração. Saiba que sou uma leitora fiel sua. E por isso me sinto na liberdade de te dizer: nunca subestime o poder da sua imaginação, ela é um bem que Deus te deu. É um Dom dado a poucos. E saiba que com uma pequena palavra sua você poderá mudar a vida de uma pessoa. Deus nos coloca na existência dos outros para que tenhamos, de alguma forma, um impacto, uns sobre os outros.
    Esse impacto, nessa estória, foi muitíssimo positivo. Creia! É verdade o que te falo, e, é de coração. Sucesso, você merece!
    Muito sucesso nos seus próximos escritos. E, por favor, não os guarde só pra si, seja no seu coração ou na sua gaveta, lembre-se de nós seus leitores fiéis. Mais uma vez: muito obrigada.
    Bjusss...

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  15. Lindo demais!!!

    Adorei a reconciliação de Claude e Rosa. Foi sublime, emocionante, delirante!
    E você ainda inclui como música de fundo "Pétala"!
    Tudo de bom...

    Parabéns, Mariana. E obrigada.

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  16. Nossa menina vc tem talento, continue assim que vc vai longe. Sucesso.

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  17. Mariana, foi muito lindo. Vivi cada frase sua na minha mente, rica em detalhes e emoção. Muito obrigada!!

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  18. Jesus, sério. Tô chorando aqui. E por dois motivos. Pq tá DI-VI-NO e pq o TS não tem a sua capacidade de escrever coisas tão belas.

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  19. Mariana
    Acompanhei sua URCA com grande expectativa e alegria enquanto você escrevia.
    Na época postava junto com uma amiga, escrevíamos a 4 mãos ou uma pela outra.Deve ser por essa confusão que pensei ter comentado aqui. Hoje tentando me atualizar sobre o Biscoito descobri que não.Então com meses de atraso: ADOREI sua versão.
    Seu texto enxuto mas com detalhes que me encantaram.Por ter mantido o perfil psicológico e moral do nosso querido casal.Parece até que foi uma colaboradora do Sesso.
    Só posso agradecer. Você me proporcionou muitas emoções através de sua fic.
    Sua Rosa e seu Claude tiveram reações e comportamentos do jeito que eu imaginava. Sua Dádi ganhou mais espaço e me divertiu muito.
    Em alguns momentos meu coração se apertou e até tive vontade de chorar...
    Obrigada por saber contar uma boa história e proporcionar tantas emoções boas, na medida certa. Beijo. Betty

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