sábado, 7 de agosto de 2010

UMA ROSA COM AMOR - VERSÃO PAULISTANA - PARTE 29 - AUTORA: CLÁUDIA G

Beto: Pai??? – diz emocionado com reencontro.

Carlos: Sou eu meu filho.

Beto abraça o pai. E Rosa e Paulo observam a cena em silêncio.

Beto: Pai, essa é a Rosa, uma amiga e esse é o Paulo, ele é investigador da polícia.

Carlos: Como vai? Desculpem, eu estava chegando e foi impossível não ouvir a conversa de vocês. O senhor estava fazendo algumas perguntas ao meu filho sobre a família dele...

Paulo: É verdade. Foi bastante oportuna a sua chegada. O senhor não quer se sentar para participar da nossa conversa e entender o que está acontecendo?

Carlos: Com o maior prazer. – Carlos se senta na cama ao lado de Beto e Rosa enquanto o investigador conta toda a estória dos atentados contra Rosa e o atropelamento de Zequias.

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Egídio: D. Janete, alguém esteve na minha sala?

Janete: Não que eu saiba, dr. Egídio.

Egídio: Tem certeza?

Janete: Sim, por que?

Egídio: Porque... não, por nada. Claude está na sala dele?

Janete: Sim, com o dr. Frazão.

Egídio: E a Rosa?

Janete: Ainda não apareceu pra trabalhar.

Egídio: Obrigado, vou falar com ele.

Egídio bate na porta da sala de Claude.

Frazão: Entra.

Egídio: Com licença. Claude, será que nós podíamos conversar?

Claude olha para Frazão e em seguida para Egídio.

Claude: Claro, sente-se.

Frazão: Bom, se vocês me dão licença... preciso falar com o Gurgel sobre a vistoria técnica do terreno.

Egídio: Claro.

Frazão sai da sala.

Claude: E enton Egídio, o que quer me falar?

Egídio: Claude, essa situação não pode continuar.

Claude: De qual situaçon você está falando?

Egídio: Estou falando da Rosa aqui na diretoria.

Claude: Non posso fazer nada em relaçon à isso.

Egídio: Como não pode fazer nada? Ela não pode trabalhar em casa?

Claude: Ela non quer.

Egídio: Claude, eu considero isso uma afronta. Você não procura mais a minha filha, sua noiva, e agora quer me fazer engolir a presença dessa mulher aqui dentro.

Claude: Egídio, foi bom você ter falado de Nara. Na noite em que eu fui na sua casa para tratarmos o assunto da compra das suas ações, no dia seguinte eu acordei na cama dela sem me lembrar de nada, absolutamente nada. Tem idéia de como isso pode ter acontecido? E tem idéia também de como um vídeo... ãhn... comprometedor daquela noite foi parar nas mães de miss Smith?

Egídio: Ela fez isso como uma atitude desesperada, disse à ela que errou, ela te ama, Claude.

Claude: Ama mesmo?

Egídio: Você duvida?

Claude: Non, acho que non. É um amor meio bandido, non?

Egídio: Já conversei com ela e ela não fará mais essas bobagens.

Claude: Ótimo! Muito bom. Quanto aos atentados contra a Rosa, esses sim, tenho certeza absoluta de que vocês não têm nada a ver com isso, certo?

Egídio: Exatamente Claude.

Claude: Enton, ótimo! Vamos voltar ao trabalho.

Egídio: Claude, fico feliz que tenha compreendido.

Claude: Sim, sem dúvida! Tenha só um pouquinho de paciência com a Rosa que depois que isso tudo acabar ela vai desaparecer de nossas vidas.

Egídio: Não vejo a hora disso acontecer.

Claude: Nem eu... nem eu.

Egídio sai da sala e Claude sente-se aliviado.

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Dona Amália conversa com Dádi na cozinha.

Amália: Que loucura! Então os americanos dormiram no quarto de Serafina? Estou com medo da resposta, mas lá vai! Aonde Serafina dormiu, Dádi?

Dádi: A senhora não viu?

Amália: Vi nada! Sai cedinho pra ir à igreja rezar um pouco.

Dádi: Acho que ela dormiu no lugar certo, d. Amália.

Amália: Não entendi...

Dádi: Quis dizer que ela dormiu no quarto do dr. Claude.

Amália: Ai meu Deus, se Giovani sabe dessas coisas!

Dádi: Ai d. Amália, a senhora me desculpa, num tô querendo falar não, mas eu preciso dizer... eles são casados! Que raio de mulher é essa que não pode dormir com marido?

Amália: Dádi, eu sei e concordo com você, mas o pai dela não aceita esse casamento só no papel, tenho medo que ela engravide, aí o pai dela tem um treco.

Dádi: Seu Giovani poderia ser mais compreensivo.

Amália: É... vai dizer isso lá pra ele.

Dádi: Bom d. Amália... a senhora vai almoçar? Estou pensando em fazer uma polenta pra gente, o que a senhora acha?

Amália: Humm... polenta é? Não ia almoçar não, mas agora acho que vou, hein!?

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Rosa: Carlos, depois de tudo o que nós te contamos, podemos contar com você? Vai nos ajudar?

Carlos: Claro!

Paulo: Carlos, obrigado, este é o meu cartão, me procure se tiver alguma novidade.

Carlos: Tudo bem.

Rosa: Bom, vamos indo Paulo?

Beto: Rosa, poderia falar um minutinho com você ali fora?

Rosa: Claro Beto, vamos.

Beto e Rosa se afastam de Paulo e Carlos para falarem à sós.

Rosa: O que foi?

Beto: Contei pra sua irmã quem eu sou.

Rosa: E como ela reagiu?

Beto: Não quer mais saber de mim.

Rosa: Fica calmo.

Beto: Eu contei porque gosto dela de verdade e pensei que, de repente, ela pudesse entender.

Rosa: Vou falar com ela. Fizemos um acordo, lembra?

Beto: Obrigado, você é muito legal.

Rosa: Quero ver minha irmã feliz.

Paulo se aproxima.

Paulo: Rosa, quer que eu te leve de volta pra casa?

Rosa: Não Paulo, obrigada. Vou subir para ver meu pai e meus irmãos e depois vou para o escritório.

Paulo: Tá bom, obrigado pela ajuda.

Rosa: Por nada.

Paulo vai embora e Rosa fica sozinha com Beto e Carlos.

Rosa: Carlos, muito obrigada. Agora eu vou lá em cima. Beto, você também é muito legal.

Rosa sai e deixa pai e filhos sozinhos.

Carlos: Tá apaixonado por ela?

Beto: (ri) Não, por ela não, pela irmã dela.

Carlos: Entendi. Vamos entrar? Temos muita coisa pra conversar.

Beto:Vamos.

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Frazão: E aí? Quer ir almoçar?

Claude: Non, estou esperando a Rosa.

Frazão: Será que deu tudo certo lá com o Beto.

Claude: Non sei, ela non ligou.

Frazão: Liga pra ela então e já vê se ela não quer ir almoçar com a gente.

Claude: Boa ideia. - Claude pega o telefone e liga pra Rosa.

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Rosa: O Claude... deixa eu atender. Alô!

Claude: Oi, sou eu. Você vem pro escritório?

Rosa: Vou sim, estou aqui na casa do meu pai conversando com a Terezinha.

Claude: O investigador ainda está com você?

Rosa: Não, já foi.

Claude: Menos mal. Vou com o Frazão pegar você aí para almoçarmos.

Rosa: Ah vou te esperar então, estou com fome.

Claude: Até mais.

Rosa: Até, beijo. - Rosa desliga e volta-se para Terezinha. - Terezinha, não fica assim, eu acho que você está sendo boba. O Beto é uma boa pessoa e, na minha opinião, tem mais caráter que o Milton.

Terezinha: Você deveria ser a primeira a não querer que eu namorasse com ele e, no entanto, fica aí defendendo. Não estou te entendendo, Fina.

Rosa: Terezinha, não mistura as coisas, o Beto é um cara legal. Não é porque é filho da Nara e irmão daquela Raquel, que ele também não presta. Esse julgamento não é correto, não pode pensar assim.

Terezinha: Fina, você é boa demais. Acredita muito nas pessoas, no amor eterno, no até que a morte nos separe...

Rosa: Que desilusão é essa Terezinha? Não estou te entendendo, você não gosta do Beto?

Terezinha: Gosto, mas...

Rosa: Mas o quê, Terezinha? Não complica. O que que você queria? Estar com o Milton, sendo traída por ele?

Terezinha: Não.

Rosa: Bom, a decisão é sua e eu espero do fundo do coração que você acerte na sua.

Terezinha: Obrigada, Fina. - Terezinha abraça a irmã.

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Claude e Frazão aguardam Rosa na entrada do cortiço, quando d. Pepa aparece.

Pepa: Dr. Claude, como vai? Tá sumido, hein! Não quer entrar pra tomar um cafezinho?

Claude: Non, obrigado.

Pepa: Desculpa perguntar, mas tá fazendo o quê aqui parado?

Claude: Esperando Rosa.

Pepa: Ah Rosa! O senhor não vai me apresentar? - diz fazendo um gesto com a cabeça apontando pra Frazão.

Claude: Sim, claro. Esse é o meu amigo Frazon. Frazon, essa é a... d. Pepa? Acertei?

Pepa: Isso mesmo. Muito prazer. Pepa à seu inteiro dispor.

Dino aparece.

Claude: Dino, oi! Ainda bem que apareceu.

Dino: Aconteceu alguma coisa?

Claude: Non. Me faz um favor, pede pra Rosa descer logo. Fala que eu tô aqui esperando por ela.

Dino: Tô indo lá.

Enquanto Claude e Dino conversam, Frazão cumprimenta d. Pepa beijando sua mão.

Frazão: O prazer é todo meu d. Pepa.- diz beijando a mão de Pepa.

Pepa: Nossa, quanta gentileza... - diz segurando a mão beijada por Frazão. - Tem certeza que não querem um cafezinho?

Claude: Absoluta.

Pepa: Que pena!

Frazão: Fica pra próxima d. Pepa.

Claude: Olha, Rosa vem vindo, graças à Deus.

Rosa: Cheguei...

Pepa: Oi Rosa!

Rosa: Como vai d. Pepa?

Pepa: Bem...tá bonitona, hein.

Rosa: Obrigada, a senhora também está linda.

Pepa: Você acha?

Rosa: Acho sim, agora nos vamos indo que nós estamos atrasados... - Rosa sai andando enquanto Claude Frazão se despendem.

Claude: Foi um prazer.

Frazão: Tchau d. Pepa.

Pepa: Tchauzinho.

Beto surge com seu pai.

Beto: Claude... Como vai?

Claude: Oi Beto.

Beto: E aí Frazão?

Frazão: Tudo bem, rapaz?

Beto: Pai, esse é o Claude.

6 comentários:

  1. Oi Cláudia, fiquei de queixo caído com a fineza de Frazon, ao beijar a mão de D.Pepa!E aquele banana de pijama e regata (Claude), sempre fazendo pouco de Serafina, que safado, tem que ser castigado! Faz alguma coisa, por favor! Bjs.

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  2. Esse Claude eihn... Não vejo a hora dele cair de quatro pela Rosa!

    Bjusss

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  3. Claudia, que delicadez do Frazão beijar a mão da Pepa... Estou esperando ansiosa a parte de amanhã... como sempre 10

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  4. Como sempre 10. Mas deixe o Claude com ciumes do Carlos. Por Favor quero ver esse francês sofrer um pouquinho; nem que seja só na sua versão. Não vejo a hora dele cair de quatro pela Rosa! Aguardando a proxima parte; mt anciosa. kkkk

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  5. Claudiaa!! li as partes 27,28 e 29 de uma vez! tava atrasada.. AMEI AMEI!! o ciúmes do Claude, o seguro de vida do afranio, a dádiiiii que perfeita, gostando do "Paulão"..o cafézinho do Claude pro paulo.. os dois dormindo no mesmo quarto e a rosa acordada sentindo o abraço do Claude...e o frazón, sempre educado, um gentleman com a Pepa!! continua, tá?? Parabéns!!

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  6. Aiiii mulherada!!! Tá acabandoooooo! Bj pra vcs.

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