quarta-feira, 22 de setembro de 2010

DEU A LOUCA NA SERAFINA, A ROSA - PARTE 15 - AUTORA: CLÁUDIA G

“...
Sono tre parole,
"Ti voglio bene",
sono queste sole
ch'io chiedo a te.
Poi se tu vorrai,
la mia vita avrai,
perchè, mio tesor,
l'unico mio amor,
piccolo, sei tu.
...”

(Antonella Aprea – Sono Tre Parole -

Sexta-feira, 9h00.

Rosa ajoelhada ao lado da cama, observava Claude admirada, ele dormia feito um anjo.

Rosa: Bom dia. - Sussurou ao seu ouvido.

Claude mexeu sua cabeça no travesseiro e esboçou um sorriso.

Claude: Bom dia.

Rosa: Acorda. Acorda. Acorda. - Rosa intercalava seus pedidos com beijos na face de Claude. - Nós precisamos sair e tem um café da manhã maravilhoso nos aguardando.

Claude abriu um olho, mas não saiu do lugar.

Claude: Você disse café da manhã maravilhoso?

Rosa: Disse.

Claude: Eu estou com fome.

Rosa: Então levanta que eu vou te esperar na sala. - Rosa então dá o último beijo para encorajá-lo a sair da cama e segue para a sala.

Alguns bons minutos depois Claude aparece para o café.

Claude: Enton, como estou?

Rosa: Lindo. Maravilhoso como sempre.

Claude: É a mesma roupa de ontem, credo!

Rosa: Meu pai não vai perceber, fica tranquilo.

Claude: Nossa! Estou morto de fome e essa mesa está convidativa.

Rosa: Senta. Quer café?

Claude: Sim.

Rosa e Claude tomaram um delicioso café da manhã e sairam em direção à casa dos pais de Rosa. Rosa precisava participar os pais da sua viagem.

Rosa e Claude chegam no cortiço, onde moram os pais de Rosa.

Rosa: Oi mãe. - Rosa abraça a mãe. - O pai está em casa?

Amália: Ele já vem, está la dentro limpando o acordeon. Como vai dr. Claude?

Claude: Bem e a senhora? - Claude a cumprimenta gentilmente beijando sua mão. - A senhora pode me chamar apenas de Claude, por favor.

Amália: Tudo bem. Vou tentar lembrar disso.

Giovani: 'Buongiorno'! - Giovani aparece na sala carregando seu acordeon e uma flanela.

Rosa: Oi pai, bom dia.

Claude: Bom dia, seu Giovani.

Giovani: Entrem.

Amália: Vocês não querem se sentar?

Rosa e Claude sentam-se no sofá.

Rosa: Mãe, não podemos demorar, ainda vamos trabalhar.

Amália: Tá bom. Querem um café?

Rosa: Obrigada, mãe. Nós acabamos de tomar café lá em casa.

Giovani: 'Come'?

Rosa: É...não...pai. É que o Claude foi me buscar lá em casa, não é Claude? Aí tomamos café juntos. - Rosa muda de assunto rapidamente. - Eu vim avisá-los que vou sair de férias na segunda-feira e vou viajar, mas viajo agora no sábado, vou ficar alguns dias fora.

Amália: É mesmo minha filha? Para onde você vai?

Rosa: Polinésia Francesa.

Amália: Nossa, Serafina. Que chique! Vai sozinha?

Rosa: Vou mãe.

Giovani: O 'doutore' no vai?

Rosa: O Claude vai trabalhar, não pode sair do escritório agora. Eu só vim avisá-los porque está em cima da hora para a viagem e tenho uma série de coisas pra resolver, nem mala fiz ainda.

Giovani: Minha bambina, espero que divirta-se e aproveite a sua viagem. Quando chegar lá, nos telefone dando notícias. Vou sentir sua falta.

Rosa: Claro pai.

Giovani: Serafina, sabe do quê eu estava me lembrando?

Rosa: Do quê, pai?

Giovani: De quando você tinha 7 anos, você gostava muito de cantar enquanto eu tocava meu acordeon. Lembra? 'Oh mein Papa'?

Rosa: Não lembro não, pai. - Rosa mentiu, queria se livar de mais um mico na frente do seu namorado francês.

Giovani: 'Ma come non'? Espera! Você vai lembrar, tenho certeza.

Rosa: Pai, a gente precisa ir. O Claude tem compromisso.

Claude: Eu posso esperar, chérie.

Rosa faz cara de quem não gostou da resposta do namorado e aguarda resignadamente seu pai se armar com o seu acordeon.

Claude olha pra Rosa com cara de “o que foi que eu fiz?”.

Giovani: 'Andiamo', Serafina! Faça 'una' força. Vai se lembrar. - Giovani começa a tocar.

Rosa resolve se lembrar da letra que havia supostamente esquecido. Ela queria acabar logo com aquilo. Claude percebendo o desconforto de Rosa, se divertia com a situação.

“Quand'ero bambina, l'amico più caro
sei stato tu solo, Papá.
Tornavi piccino per farmi giocare
e imitavamo i negri e gli indù:
Ta ta pum, ta ta pum, ta ta pum...”



(Carla Boni – Oh mein Papa -

Claude: Que bonitinho! Pode traduzir?

Rosa: Depois Claude, vamos embora, estamos atrasados.

Claude: Non estamos, non!

Rosa: Tá bom, Claude. - Rosa muito à contragosto começa a traduzir o pequeno trecho que cantou. - “Quando eu era menina, o meu melhor amigo era somente o Papai, que tornava a ficar pequeno para brincar comigo, e imitávamos os negros e os índios”. Pronto!

Claude: Mon amour, eu non entendo italiano, mas acho que faltou o finalzinho...

Rosa: Ta ta pum, ta ta pum, ta ta pum!!! - Rosa vendo que Claude, fazia de propósito, se irritou. - Satisfeito?

Claude: Gostei! Ta ta pum, ta ta pum, ta ta pum...

Rosa: Para de palhaçada e vamos embora.

Claude: Seu Giovani e dona Amália, desculpem a correria, mas a pressa é da Rosa.

Amália: É, estou vendo. Vão com Deus e bom trabalho.

Giovani: Bambina mia, liga antes de partir e quando chegar lá. Vamos sentir sua falta.

Rosa: Eu ligo, pai, pode deixar. - Rosa beija e abraça seus pais e sai com Claude.

Depois da saída do casal, Giovani e Amália conversam.

Giovani: Amália, eles tão pensando que eu sou bobo?

Amália: Por que Giovani?

Giovani: Duvido 'che' ele 'non' vá.

Amália: Você e essa sua mania de desconfiar de tudo e de todos. Se ela disse que ele não vai, é porque ele não vai, oras!

Giovani: Pois 'io' vou conferir isso com os meus próprios olhos.

Amália: Tá pensando de fazer o quê, homem de Deus?

Giovani: Você vai ver.

Amália: Sossega, homem! A Rosa não é mais criança e tem direito de ser feliz. E vê se para com essa mania de fazer ela cantar e dançar toda a hora. Ela fica morta de vergonha.

Giovani: Vergonha 'perchè'? O 'doutore' gostou, você viu?

Amália: Vi sim, mas ela não. Por isso foi embora, não percebeu, não?

Giovani dá de ombro sem se importar com a opinião da esposa.

No carro Rosa e Claude conversam.

Claude: “Ta ta pum, ta ta pum, ta ta pum”

Rosa: Quer parar com isso?!

Claude: Pardon. É que eu achei tão bonitinho, você parecia uma bonequinha cantando aquela música.

Rosa: Meu pai tem mania de me fazer passar vergonha.

Claude: Eu adorei.

Rosa: Tá bom, Claude. Vamos mudar de assunto?

Claude: Vamos. Vai conseguir arrumar suas malas a tempo de pegar o vôo?

Rosa: Vou sim. Ontem perguntei se ia me levar ao aeroporto e você não respondeu.

Claude: No jantar, non foi? É que você ficou ton entusiasmada que acabei me esquecendo de responder.

Rosa: E?

Claude: Claro que vou.

Rosa: Obrigada. Vou sentir saudade.

Claude: Eu também. Ainda bem que existe telefone, non?

Rosa: E internet.

Claude: (ri) É verdade.

No escritório, o dia passou tão rápido que Rosa nem percebeu, às sete da noite Rosa resolveu ir embora, tinha marcado manicure, pedicure e cabeleireira e ainda precisava fazer suas malas.

Rosa: Oi, - Diz após bater na porta da sala de Claude. - vim apenas avisar que estou indo embora.

Claude olha para o relógio e se dá conta do horário.

Claude: Nossa! Estava ton distraído aqui. Eu te levo pra casa.

Rosa: Não precisa, tenho algumas coisas pra resolver na rua antes de ir pra casa.

Claude: Tem certeza?

Rosa: Tenho. E amanhã? Que horas?

Claude: Vou te buscar às dez.

Rosa: Tá bom... Então tchau.

Claude: Non vai me dar nem um beijo?

Rosa: Claro. - Rosa vai até Claude e dá um breve beijo de despedida.

Rosa, com as unhas feitas e o cabelo escovado, começou a arrumar suas malas. Separou suas melhores peças, da lingerie aos calçados, tudo meticulosamente separado. Rosa havia pensado em todas as situações que poderiam ocorrer durante sua estadia na Polinéisa Francesa, festas, almoços, jantares... “Jantares?” - Pensou. - “Se eu sair para jantar vai ser sozinha. Bom, posso conhecer alguém por lá, alguma mulher que também esteja sozinha, por que não? Aí não posso estar vestida de qualquer jeito. Vai pra mala!”. Rosa colocou cuidadosamente seu vestido azul claro, de organza, dentro da mala, vestido que ela nunca havia usado, como tantos outros que que havia comprado quando resolveu mudar sua imagem. “Bendita sejas tu, óh mudança querida!”. Separou um belíssimo par de sapatos de cor neutra, afinal, praia combina com cores suaves. “Ufa! Pronto! Agora posso dormir em paz”.

Rosa, apesar de cansada, custou a pegar no sono, a ansiedade a perturbava. Pensou em milhares de coisas até que o sono chegasse, entre elas, a felicidade que esteva sentindo ao estar com Claude.

Rosa dormiu pouco, mas estava bem, acordou cedo, apesar de ainda estar sob o efeito da ansiedade por aquela viagem.

Logo que acordou certificou-se de que tudo estava em boa ordem. Conferiu sua lista de pertences pessoais que havia posto na mala, todos os documentos: passagens, cartões de crédito, passaporte... Realizou alguns telefonemas, ligou para os pais, falou com os irmãos que ainda não tinha tido a oportunidade, ligou para a floricultura...

Rosa: Bom dia! - Beija suavemente os lábios de Claude.

Claude: Bom dia. Está linda, ãhn!

Rosa: Obrigada. Chegou cedo. Já tomou café?

Claude: Já, obrigado. Se estiver pronta, podemos ir.

Rosa: Estou pronta.

Claude: Cadê a mala.

Rosa: Ali.

Claude pega a mala de Rosa e faz cara de quem achou pesada.

Rosa: (ri) Não precisa sofrer, tem rodinha.

Claude: Por que non falou antes? - Brincou. - Vamos.

Rosas: Vamos.

No aeroporto, Rosa fez seu checking e aproveitou o máximo que pode da companhia de Claude, até a última chamada para o vôo.

Rosa: Agora não tem jeito, preciso ir.

Claude: Vai, antes que perca o vôo.

Rosa abraça Claude por alguns segundos, dá último beijo e corre em direção à sala de embarque.

Claude volta para casa.

Dádi: Dr. Claude! Chegou em boa hora.

Claude: Por que Dádi?

Dádi: Olha aqui, são pro senhor.

Claude: Nunca na minha vida recebi flores!

Dádi: Pois é, pra tudo tem uma primeira vez nessa vida.

Claude: Deixa eu ver, cadê o carton?

Dádi: Não é bem um cartão, né dr. Claude? É uma carta.

Claude: Obrigado, Dádi.

Claude,

A alegria que eu sinto em estar ao lado de alguém tão especial como você é imensa. Será que eu mereço tudo isso? Você é tudo aquilo que qualquer mulher no mundo pode desejar: é integro, cavalheiro, carinhoso, educado...

Estou aprendendo a amar você do jeito que você merece.

'Você é mais do que eu sei, é mais que pensei, é mais que esperava... Você é tudo pra mim'. [Tim Maia – Você - http://letras.terra.com.br/tim-maia/48941/]

Com muito carinho,

Rosa
No avião, Rosa, liga seu Ipod para se distrair e ouve a canção que a inspirou naquela manhã.

“Hoje eu acordei pensando em você
Querendo ver o brilho dos teus olhos
Então eu escrevi uma carta de amor
E, com um bouquê de flores, te enviei...”

(Voices – Pensando em Você - http://letras.terra.com.br/voices/227225/)

Depois de quatro horas de viajem, Rosa desembarcou no Chile para uma breve conexão, trocou de aeronave e seguiu viagem para a ilha de Bora Bora, na Polinésia Francesa. Durante o vôo, Rosa, ora lia, ora ouvia música ou admirava as belas paisagens pela janela do avião.

Eram sete horas da manhã de domingo quando a aeromoça comunicou a proximadade das ilhas e que o pouso se daria dentro de instantes, Rosa despertou de seu sono, se acomodou no confortável banco da primeira classe e olhou pela janela. Ela não acreditava no que via, as ilhas pareceriam aquarelas. A beleza daquilo era simplesmente impressionante.






Rosa tinha certeza, nunca em toda a sua vida havia visto algo tão lindo. Só deu fé que o avião havia aterrizado quando a aeromoça deu as boas-vindas aos passageiros.

No aeroporto um carro do resort aguardava por ela e, apesar da longa viagem, Rosa estava anestesiada pela paisagem que tinha acabado de ver.

São Paulo. Domingo. 14h00. Claude e Frazão almoçam no clube.

Frazão: Claude, está prestando atenção no que eu estou falando?

Claude: Ãhn? O que foi que disse?

Frazão: Estou falando que o clube está cada dia melhor. Cheio de mulher bonita.

Claude: Ah, sim! É verdade.

Frazão: Eita! Claude, hello! Tudo bem aí?

Claude: Desculpa Frazon, estava longe.

Frazão: Um centavo como o destino era Polinésia Francesa, acertei?

Claude: Adianta dizer que non?

Frazão: Não, não adianta, francês.

Claude: Tá bom, o que é que você quer?

Frazão: Ouvir você dizer que está amando pela primeira vez na sua vida.

Claude: Ah, Frazon! Non me torra!

Frazão: Claude, confessa!

Claude: Você é o 'pai dos malas-sem-alça'. Que chato!

Frazão: Te conheço desde criança...

Claude: Tá... Eu estou completamente apaixonado pela Rosa. Agora eu vou embora porque ainda tenho umas coisas pra ver.

Frazão: Não vai ficar pra sobremesa?

Claude: Non.

Frazão: Precisa de ajuda?

Claude: Também non, obrigado. Me ajudou muito já.

Frazão: Tá bom. Qualquer coisa você me liga.

Claude: Pode deixar. Amanhã a gente se vê.

Frazão: 'Falou'!

Claude seguiu para casa. Em seu quarto, deitado na sua cama, leu e releu ene vezes a carta de Rosa, o texto estava guardado em seu coração e em sua memória.

Bora Bora – Polinésia Francesa

Rosa instalou-se em seu bagalô. Organizou seus pertences, acomodou suas roupas em cabides, alinhou seus sapatos dentro pequeno closet disponível e parou para apreciar, sentada em sua cama, a vista através das imensas portas que emolduravam aquele espetáculo da natureza.



Rosa falava com Deus: “Meu Deus, obrigada! Obrigada, por estar aqui, por ter a oportunidade de apreciar esta linda paisagem e por ter me dado o homem que eu amo. O que mais eu poderia dizer além de obrigada?”. Rosa deitou na cama e logo dormiu, seu sono foi velado pelo sol e pelas cristalinas águas do pacífico.

Segunda-Feira. Claude chega na construtora.

Claude: Bom dia.

Janete: Bom dia, dr. Claude... Dr. Claude?

Claude: Pois non?

Janete: Seu Giovani, pai da Rosa, está aguardando o senhor aí na sua sala.

Claude: Seu Giovani está aí?

Janete: Disse que veio ver se o senhor não foi viajar. Não entendi...

Claude: Ah... Eu entendi.

Janete: E pode me explicar?

Claude: Explicar? Non, non posso dona Janete. Quero dizer... Non, agora.

Janete: Entendi... quer dizer, não entendi, mas tudo bem.

Claude: Vou lá falar com ele.

Em sua sala, Claude entra esfuziante.

Claude: Seu Giovani! Como vai? Que bom vê-lo aqui!

Giovani: Então o senhor não foi viajar?

Claude: Viajar? - Faz-se de desentindo.

Giovani: 'Sì', pensei 'che' fosse com a minha bambina, a Rosa.

Claude: Seu Giovani, adoraria, mas são tantos compromissos. Tenho uma viagem marcada esta semana, mas viagem de negócios.

Giovani: 'Va bene'! Muito bonito o seu escritório.

Claude: O senhor quer um café ou uma água?

Giovani: 'Non, grazie. Devo andare'.

Claude: Como?

Giovani: (ri) Precisa aprender italiano, 'doutore'. 'Devo andare' quer dizer preciso ir.

Claude: Sim, sim, obrigado seu Giovani. Vou pedir para a Rosa me ensinar.

Giovani e Claude trocam um aperto de mão e se despedem. Claude acompanha o sogro até o elevador e quando se certifica de que ele já se foi corre para a sua sala para ligar para Dádi.

Dádi: Residência do senhor Claude Gerldy.

Claude: Dádi, sou eu.

Dádi: “Eu” quem?

Claude: Quantos franceses você conhece Dádi?

Dádi: Ah! Dr. Claude, é o senhor, é?

Claude: Claro, que sou eu Dádi! Preciso que me faça um favor, peça para o Rodrigo levar minha mala no aeroporto de Cumbica. Vou esperá-lo na entrada principal do terminal 1, às onze horas. O resto nós já conversamos e você já sabe o que fazer, certo?

Dádi: Pode deixar, dr. Claude, boa viagem pro senhor, viu?

Claude: Obrigado Dádi, até a volta.

Dádi: Até!

Frazão chega no momento em que Claude está desligando o telefone.

Claude: Ainda bem que chegou. Vamos? Está em cima da hora já.

Frazão: Vamos. Conversamos no caminho.

Claude e Frazão saem apressados da sala e param na mesa da Janete.

Claude: Dona Janete, vou ficar fora uns dias. O Frazon estará interinamente na presidência. Se precisar falar comigo, fala com o Frazon antes, ele me liga, tudo bem?

Janete: Tudo bem? Pra onde o senhor vai?

Claude: Eh... China, vou pra China.

Janete: China?

Frazão: Janete, depois a gente conversa, preciso levar o Claude no aeroporto, senão ele perde o vôo.

Claude: O elevador. Vem Frazon!

Janete: Boa viagem, dr. Claude!! - Gritou Janete.

Vinte seis horas depois. Bora Bora.

Era manhã de segunda, a ilha estava quase deserta, Rosa acabava de chegar de uma caminhada pelas areias brancas de Bora Bora e como gostava de fazer, parou na varanda do bangalô para apreciar o lindo dia. Quando ouviu uma voz...

“A alegria que eu sinto em estar ao lado de alguém ton especial como você é imensa. Será que eu mereço tudo isso?”
Rosa: Claude! - Rosa exultou.

Claude: “Estou aprendendo a amar você do jeito que você merece”.

“It's undeniable that we should be together
It's unbelievable, how I used to say that I'd fall never
The basis is need to know
If you don't know just how I feel
Then let me show you now that I'm for real
If all things in time, time will reveal
(Yeah-ah...)
...”

(Brian Mcnight – Back at One -

Rosa e Claude se abraçaram e se beijaram apaixonadamente...

[Recado da ClaudiaG: Luiza Gomes, espero que tenha gostado. Obrigada pela dica de 'Pensando em Você', do grupo Voices. Amei! Meninas, não deixem de ouvir a música de Brian Mcnight, é linda a letra! Beijos].

10 comentários:

  1. Cláudia, estou sem palavras pra escrever! Lindo! Uma comédia romântica maravilhosa! Que riqueza de detalhes, que letras de música bem escolhidas, que fotos lindas! O teu Claude é muito bem humorado, (as respostas dele pra Dádi e pra Janete são muito engraçadas!) e romântico! Adorei, pena que já vai terminar! Bjs.

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  2. Cláudia, estou sem palavras , para escrever! Lindo! Que riqueza de detalhes, que músicas bem escolhidas, que fotos lindas! Uma comédia romântica maravilhosa! O seu Claude é muito bem humorado (as respostas dele pra Dádi e pra Janete são muito engraçadas) e romântico! Amei sua DLS, pena que já vai terminar! Bjs.

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  3. Claudiaaaaaaa!! Como uma de suas fãs nº 1, tenho que dizer que está tudo muito lindo!!! Que lugar maravilhoso você escolheu pra nos fazer sonhar junto com nosso casal preferido!! Nossa, quando D. Giovanni chegou ao escritório, realmente achei que você tinha tirado nosso pão francês dessa viajem, rsrs. Mas que espertinho hein, rsrs!! Enganou o sogro direitinho kkkkkkkk Das musicas então nem se fala, lindas como sempre!! Ah! Não preciso nem dizer o quanto fiquei emocionada por escolher a musica Pensando em Você do Voices, sem comentários meeesmo!!! Obrigada viu!!! Estou um pouco triste com o fim de DLSR, mas compreendo que será por uma boa causa. Você é muito especial e desejo tudo de bom, tanto na vida particular e profissional, quanto na de escritora querida do Biscoitinho. Espero que um dia seu talento seja notado por quem possa valorizá-lo como merece. Bjos e sucesso em seu novo trabalho!! Estou aguardando ansiosa!!!! Lu

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  4. Claudia, simplesmente lindoooooooo!!! DLSR está d+
    As musicas são perfeitas e Bora Bora então, é um sonho! Estou amando!
    Já estou ancisa pela continuação. Bjs

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  5. Claudia, estou até emocionada.. porque este capítulo foi tãããão especial!! No fundo eu SABIA que ele ía junto com ela.. Taiti sem companhia?? não dá né!! Mas Claudia.. foi muito demais.. as músicas (a que ela cantou com o pai é muito engraçadinh!!), a descrição da viagem, os dialogos com janete, dádi e frazón.. o Claude está bem humorado!! Ele é o máximo!! E a cartinha da Rosa pra ele!! geeeennntteeeee VOCÊ É DEMAIS! Claudia, você tem que continuar escrevendo, escrevendo.. pode saber que eu sempre vou ler!! Obrigada mais uma vez.. me fez sonhar, sonhar.. suspirar.. tô com um sorrisão no rosto!! Bjo!

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  6. Claudia tá demais, nossa o lugar as músicas e seu Giovanni fazendo Serafina passar vergonha é demais!!! Entretanto qria te pedir uma coisa, apimente mais essa relação please!? Um Claude mais safadinho e uma Rosa fogosa seria hilário! Bjim Obrigada

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  7. Claudinha vc se superou, alem da historia q continua lindo, amei as fotos, as musicas, principalmente pensando em você(não conhecia), adoro a música Você do Tim. Tenho certeza que o proximo capitulo vai ser maravilhoso. Beijos da Kéké.

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  8. Ta ta pum, ta ta pum, ta ta pum!!! kkkkkkkkkkk
    demais!!!! soh dom giovani mesmo!!!
    genteeeeeeeeeeeee....morri!!! esse claude eh demais!!! e mais esperto q nós todas juntas!!! lindooooooooooooooooooo!!!!
    amei Claudinha!!! perfeita como sempre!!! bjus lindaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

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