quarta-feira, 1 de setembro de 2010

PAI HERÓI - CAPÍTULO II


Dos três filhos de Gilda com Baldaracci, apenas um, Romão, seminarista, aceitou como normal a presença de André. A garota, Clara e Cirilo simplesmente não podiam admitir que a mãe tivesse tido outro homem e, acima de tudo, outro filho.Cirilo, afoito, resolveu solucionar o problema a sua maneira. Escreveu o seguinte bilhete: Um por um, todo aquele que ajudou a matar Malta Cajarana, vai ter o pagamento que merece. André Cajarana, e jogou-o na casa de Ana Preta para que o pai dela, seu Garcia, o encontrasse. O bilhete, na verdade, não poderia ter endereço mais certo, já que seu Garcia tinha razões de sobra para imaginar todos os Cajarana encarnações do próprio Satanás: anos atrás, fora baleado por Malta devido a uma transação envolvendo alguns terrenos.
Seu Garcia se apavorou, exibiu o bilhete, o pânico a grassar entre os que se sentiam em débito para com os Cajarana (em especial os diretamente envolvidos no linchamento). Pressionados pelo medo, resolveram agir. E como só conheciam a linguagem da violência, foi por essa via que acordaram defender-se. Sob o falso pretexto de fornecer a André maiores informações sobre o pai, atraíram-no para uma cilada. Sem desconfiar de nada (e como poderia?), o ra­paz foi presa dócil e indefesa para os agressores. A morte não sobreveio - o puro acaso o poupou -, mas ficaram-lhe no rosto e no corpo as marcas de uma violência que fugia por inteiro a seu entendimento. E também de revolta, revolta muito mais cruel, na proporção em que não conhecia nem o motivo nem os autores da agressão, o que o obrigava a creditá-la à quase maioria daqueles com quem convivia. E isso era coisa que não podia suportar.
Mais uma vez Ana Preta veio em seu socorro, tentando abrir-lhe os olhos, mostrar-lhe como agir (a essa altura, ela não estava mais apenas querendo protegê-lo, pois era evidente que sentia por ele muito mais do que simples amizade), chegando mesmo a falar no dinheiro que poderia reivindicar.
- Não estou preocupado com dinheiro - retrucou ele, sombrio. Ela insistiu:
- Mas devia estar. Falei com um advogado. Sabe o que ele me disse? Escrevi até... pra não esquecer...
Abriu a bolsa, pegou um papel, leu, tropeçando nas palavras:
- Se for o caso... que a mãe escondeu a existência do filho... por ocasião do inventário; herdando tudo sozinha... esse filho pode anular o inventário... e ainda comprometer criminalmente a mãe, levando-a a responder pelo crime de falsidade ideológica... para a qual é prevista uma pena de um a cinco anos de reclusão...
Ele falou, a voz cheia de revolta:
- Vai embora, Ana Preta... vai embora.
- André, você não é diferente de todo mundo. Estou pensando no seu bem.
Ele explodiu:
- Que.meu bem nem mané bem! Você está pensando em você mesma! Mesquinha e baixa como todo mundo! Você não é diferente, Ana Preta! Você está querendo se vingar de minha mãe a minhas custas! Não vai conseguir, não, viu? Agora, some daqui! Cuida da tua vida! Eu resolvo a minha!
Os olhos cheios de lágrimas, ela saiu, sem que ele percebesse estar rompendo com a única pessoa que lhe queria bem de fato, ficando só, a conceder a qualquer Caim novas oportunidades para melhor vergastá-lo.
Aliás, coube a. ele mesmo criar tais oportunidades, já que, em seu desespero, apegou-se à imagem da mãe, como se ela fosse a única a poder defendê-lo, seguro anteparo. Aceitou então o convite para morar em sua companhia, na casa de Baldaracci. Pôde, a partir desse momento, sentir quão intensa era a aversão que lhe nutriam. Excetuando-se Romão, para os outros não passava de um trambolho, estorvo a ser evitado. Quanto à mãe, tíbia, vacilava entre a acirrada oposição do marido e dos filhos e a obrigação de não desamparar alguém a quem mal conhecia, testemunho de um passado que todos (ela inclusive) desejavam ver definitivamente enterrado.
Ainda assim, levado por sua própria fraqueza e ausência de outras alternativas, André resolveu insistir, deixou-se lá ficar, à espera de que as coisas se alterassem, E elas de fato se alteraram. Só que para pior. Precisando ganhar a viida e não querendo pedir nada a Baldaracci - tinha a certeza de não ser atendido -, aliou-se a um conhecido da pensão onde se hospedara, um sujeito chamado Pepo, e com ele passou a vender pequenos artigos pelas ruas.
Evidente que a influente família Baldaracci não podia ter um de seus membros a envergonhá-la, exercendo a humilde função de camelô. Houve reação, o mal-estar acirrou-se, mas, de concreto, só ocorreu algo algum tempo depois. E, curioso, algo que nada tinha a ver com o trabalho de André. É que Romão acabou descobrindo em Cirilo o autor do bilhete recebido por seu Garcia. Os dois discutiram e André, sem querer e sem ser pressentido, ouviu-os. Se, antes, o anonimato da autoria do bilhete era até certo ponto um consolo para André, saber agora que ele tinha sido escrito por alguém de seu próprio sangue atordoou-o por inteiro. Atordoamento maior, na proporção em que se via inteiramente impotente para reagir. Voltou para as ruas e, na companhia de Pepo, tentou dar vazão a sua amargura no pregão das mercadorias que oferecia. Só que, dessa vez, o próprio Baldaracci não estava mais disposto a permitir aquilo. Anonimamente (como era de seu feitio) avisou a polícia; o rapa foi confiscar as mercadorias. Pepo fugiu, mas André agrediu um dos guardas e foi preso.
Ana Preta ficou desesperada quando soube. Às pressas, procurou seu advogado, e conseguiu libertar André, sem que ele ficasse sabendo ser ela sua benfeitora.

A heroicidade de um pai

Maldosamente, Baldaracci tirou partido da prisão de André para denegri-lo ainda mais. Foi a gota-d'água. André não pôde se conter, discutiram, violentos. Nuno o agrediu. Agora nada mais restava ao rapaz senão abandonar aquela casa. Foi o que ele fez, voltando para a pensão.
Começou, então, a crescer-lhe no espírito a dúvida de saber até onde ia, na realidade, a maldade do pai. Não podia acreditar que houvesse alguém inteiramente voltado para o mal, para o crime. Será que o pai nunca praticara nenhuma ação digna, jamais despertara amizade a sua volta? Impossível. Ainda mais levando-se em conta a atitude de Cirilo, do próprio Baldaracci, eles, sim, cobertos da mais absoluta crueldade. Mas eram benquistos, respeitados, enquanto todos faziam questão de abominar Malta Cajarana. O pressentimento de que havia algo encoberto sob tudo aquilo tornou-se cada vez mais forte. E mais forte também se tomou sua vontade de descobrir do que se tratava. Começou a fazer indagações e chegou à presença de Coxo, o sacristão da paróquia. Apesar de suas reticências, Coxo o levou ao cemitério, até o túmulo do pai. Era uma sepultura pobre, baixa, apenas com uma laje e uma inscrição, na qual estava o nome Malta Cajarana, e as datas: 15.01.1915 - 20.05.1950. Comovido, André disse:
- Esta sepultura, se está aí até hoje com os restos dele, é porque foi comprada por alguém...
Coxo concordou, André continuou:
- Então, alguém teve pena dele.
Coxo concordou novamente, André perguntou:
- Quem?
Coxo, cheio de medo, tentou desconversar, mas André insistiu:
- Me ajuda a salvar a alma do meu pai, Por favor. Me diga pelo menos o nome da pessoa que comprou isto aqui.
- Olha, não fala pra ninguém que eu contei... foi uma mãe-de­santo que morava por aqui... todo mundo chamava ela de Mãe Sebastiana.
- E onde está hoje Mãe Sebastiana?
- Sei não. Já não vive mais aqui. Se mudou, faz tempo.
Coxo ficou em silêncio por alguns instantes, depois disse, cada vez mais amedrontado: .
- Olha, já falei demais... eu vou indo ...
Deu as costas, afastou-se. André se ajoelhou junto à sepultura, falando baixinho, tomado pela emoção:
- Te prometo, pai... vou limpar tua barra. Vou achar alguém que me fale bem de você. Eu levei um choque no início, mas agora estou achando que fizeram alguma coisa pra te jogar no inferno. Meu avô não ia mentir daquele jeito. Ele acreditava em você. Ele me contava coisas bonitas a seu respeito. Ele me disse que uma vez você sozinho salvou uma família inteira que tinha se perdido, de noite, no rio, durante uma tempestade. Você teve coragem pra se meter noutro barco e sair procurando essa família. Encontrou, levou comida, agasalho e esperou o dia nascer, no mato, e quando a chuva passou, você trouxe eles. Ele me disse que na cidade você foi recebido como herói. Então você não pode ter sido esse homem cruel que todo mundo aqui diz que foi. Eu só quero saber o que fez você mudar e por que te querem tanto mal. Meu avô acreditava em você. E eu também acredito. Vou te dar uma mãozinha. Prometo.

A reviravolta

André acabou descobrindo ter sido Ana Preta a responsável por sua liberdade e isso levou a uma reaproximação. Mais ainda: fez com que os sentimentos dela se revelassem e eles passassem a viver em meio à violência que os cercava, uma bela história de amor. Ela, mais velha, mais vivida e experiente, amava-o de verdade. O mesmo, contudo, não se podia dizer dele. Apesar de gostar de Ana Preta, não a amava com idêntica intensidade. E por motivo muito simples: ainda em Paço Alegre, André salvara Carina de morte certa, tirando-a, inconsciente, do rio onde se banhava, e aplicando-lhe res­piração boca a boca. E a imagem dela não lhe saíra mais da memória (principalmente o beijo em que a respiração boca a boca se transformara), a persegui-lo, constante obsessão. Evidente, sabia-a casada, rica, inacessível por completo, mas, ainda assim, apegava-se a ela e a sua lembrança com força suficiente para apequenar tudo que pudesse sentir por qualquer outra mulher.
O amor de Ana Preta, descoberto, passou a suscitar o ciúme de Baldaracci. Antigos amantes, Nuno, pai da filha de Ana, ainda se julgava com direitos suficientes para afastá-la de André. Sabendo do perigo que o rapaz correria caso ela desafiasse Nuno, resolveu ceder. E foi o que fez, não sem antes impor uma condição: ela se afastaria de André, mas Baldaracci passaria a protegê-lo, concedendo-lhe segurança para não mais ser perseguido nem sofrer novo atentado. Baldaracci concordou. E, para melhor ter André sob seu controle, fez com que Genésio, o gerente de sua fábrica de velas, o contratasse como motorista.
Mas Ana Preta não podia adivinhar que, com seu desprendimento e sacrifício, estava contribuindo para que André, de certa forma se reaproximasse de Carina.

Onde a porca torce o rabo

César, quando solteiro, tinha vivido longo tempo em Paris. Lá, conhecera e vivera com uma francesa, Milene Dumont. Mas, já comprometido e em vias de se casar com Carina, escreveu uma carta a Milene, rompendo. Na carta, abria-se por inteiro, mostrava o quanto desprezava Carina, o quanto de puro interesse financeiro havia naquela união. Milene, inconformada, veio ao Brasil, depois do casamento, tentar fazê-lo reatar o romance. Como nada conseguisse, resolveu voltar para Paris, não sem antes chantagear e exigir de César vultosa quantia pela devolução da carta. Temendo perder as benesses que o casamento lhe havia trazido, César concordou, pagou o que lhe era exigido, julgou que, com a volta de Milene à França e a destruição da carta, estaria livre do aborrecimento.
A intermediária em todo esse jogo sujo e mesquinho tinha sido Walkíria, tia de Carina e antiga noiva de César. Ainda apaixonada por ele, personalidade estranha, Walkíria era dada a visões, premonições. Nutria, no fundo de si mesma, o inconfessado desejo de que aquele casamento não desse certo. Por isso, ou pela mórbida certeza de que Carina não era amada, guardou a carta de Milene, em vez de destruí-la. E a aproveitou da maneira mais doentia, quando a primeira oportunidade surgiu. Em troca de um par de brincos raros dados por César a Carina (ele era colecionador), e que, segundo Waikíria, pertenciam a uma de suas visões, ela entregou a Carina a carta de Milene. Walkíria, com aquele gesto, restituía a um fantasma do século XVIII a paz há tanto tempo comprometida, mas lançava num inferno uma pessoa real, sua própria sobrinha, em pleno século XX.
A brutalidade da carta levou Carina ao desespero. Obstinada, ela começou a reagir. E uma de suas primeiras atitudes foi aceitar o papel que lhe ofereciam de primeira bailarina no Lago dos cisnes. Aquela era a melhor maneira de mostrar a César que se libertara dele, provando ao mesmo tempo que era alguém, que possuía um talento apreciado por todos, e não desprezível como ele dizia na carta.
A data de estréia do balé foi marcada. Genésio quis levar a família para assistir e pediu a André que fosse à cidade, ao Municipal, comprar os ingressos. O rapaz sentiu um choque ao ver Carina nos cartazes. Comprou ingressos também para si e para o amigo Pepo.
Extasiou-se com a figura de Carina no palco, ela lhe parecendo uma fada, a fada que ele adorava, mas que, feliz e realizada, era-lhe inteiramente inacessível.
André não imaginava que, embora incorporada em fada para ele, Carina estava longe da felicidade e da realização.

O reverso da moeda

Há uma certa ironia que o acaso ou o destino (pouco importa a denominação) empresta ao relacionamento humano. Quando alguém, seguro, é objeto de uma paixão, quase sempre se dá ao luxo do desprezo, quase vilipêndio, em relação a quem o ama. Retire-se­lhe, no entanto, a segurança do sentimento, para que ele, desorientado, se torne escravo, pisando, agora humilde, o mesmo terreno onde antes imperava, senhor. Pois foi exatamente isso o que aconteceu com César. Enquanto Carina era apegada a ele, apaixonada, César a tratava com extrema superioridade. Assim que ela começou a demonstrar-lhe todo o seu desprezo, ele passou a amá-la e a fazer tudo para reconquistá-la. Assim, no dia seguinte à estréia (a que ele, emburrado e contrafeito, assistiu), tentaram conversar, resolver suas desavenças, ele insistindo em que ela deixasse o balé, ela resistindo. A essa altura, é preciso explicar que César já sabia ter Carina lido sua carta à francesa. E, como remissão, como demonstração da boa fé de seus atuais sentimentos, ele lhe tinha entregue, minutos antes de ela entrar no palco, na noite anterior, um documento no qual pedia demissão do cargo que ocupava em suas empresas. Bem, passemos à conversa: .
- É muito bom definirmos nossa vida a partir de hoje, a partir de agora - disse ela.
E ele:
- Só lhe digo uma coisa: eu não agüentaria nem mais uma hora continuar bancando seu palhaço.
Ela retrucou, a voz sufocada, imensa vontade de chorar (no fundo, mesmo desprezando-o, sabia que continuava a amá-lo):
- E eu não agüento mais um minuto, César, estar diante de você como uma ré, sempre me sentindo culpada... como se tivesse cometido um crime grave! E tudo o que fiz foi voltar a dançar!
- Pense bem que não é só isto. Voltar a dançar não seria tão ruim para mim, se não houvesse também a situação de inferioridade em que fui colocado.
- Você se sente inferior e se vê nessa situação. Mas ela não existe, a não ser em sua cabeça.
Ele se alterou:
- Estou cansado de ser o marido da mulher milionária, bailarina e famosa!
- Eu sei... eu sei, César. Seu egoísmo é tão imenso que não suporta meu sucesso, não é? Pois não vou deixar de dançar para alimentar sua vaidade ilimitada.
Ele retrucou, sempre alterado:
- Você não vai deixar de dançar porque gosta de se sentir rodeada de puxa-sacos, de bajuladores! E eu não vou te bajular pelo resto da minha vida, fique você sabendo!
A partir desse momento, a conversa, que deveria ser, pelo menos, educada perdeu-se em incontida violência. Carina explodiu:
- O que você não aceita, César, é meu sucesso. Você queria estar no meu lugar, no palco, sendo alvo de aplausos. É com isso que você não se conforma.
Ele exclamou, cheio de desprezo:
- Agora, sim, é que você está sendo uma bailarina ridícula.
- Foi o que sempre pensou de mim, não é? Que eu sou uma bailarina ridícula! Não foi isso que disse à francesa, seu antigo caso? É o que ainda pensa de mim, eu sei.
Ele não recuou:
- Disse num momento impensado, mas agora estou vendo que estava certo. Você é ridícula se acha que só porque dançou um balé o mundo inteiro vai ficar sabendo quem você é. Pois está muito enganada, está ouvindo? Vá até a esquina e pergunte quem é Carina Brandão, que vão rir na sua cara. Ninguém sabe quem é você e o que quer dizer Lago dos cisnes ou Giséle ou Sylphides ou Raimonda!
Carina começou a chorar, nervosa, dizendo, entre lágrimas:
- Eu não danço para que nas esquinas saibam quem eu sou. Danço porque me sinto liberta, me sinto gente. Não me sinto um trapo, como quando discuto com você. Um trapo... um trapo! Você me reduz a zero, César. Pode se dar por satisfeito. Eu estou me sentindo um verdadeiro trapo. .
- Eu só sei que não posso aceitar o que passei ontem. Dançar não seria nada. Mas seus amigos... ah, meu Deus! Seus amigos! Seus bajuladores! Aquele seu empresário, o Renner, e o Tiago, então... um patife, que pensa que pode competir comigo... que a obrigou a se casar comigo com separação de bens porque se considera dono de você... um miserável que me olha nas suas empresas como se fosse um intruso! Não! Eu não aceito, eu não me submeto, por amor a você, a coisas como estas!
- Você não me ama, César. Nunca me amou.
- Eu a amo. Agora eu a amo. Mas não quero mais você, se sua vida vai ser o que vi ontem. Quem se sentiu um trapo fui eu. Você está livre para fazer o que quiser de sua vida.
Carina continuou a soluçar, sentida. Ele, descontrolado, abriu porta e saiu.
Ela ainda ficou alguns instantes ali, na sala. Depois, foi para quarto, tirou uma mala do armário, chamou a empregada:
- Me ajude, por favor, a preparar minhas malas. Tenho de rumar a mala de Ângela também.
A empregada começou a fazer o que ela pediu, Carina foi telefone:
- Mamãe? Sou eu. Não, não estou bem. Escute, meu chofer está aí, servindo você? Diga a ele pra vir me pegar aqui, no apartamento do César. Depois eu explico. Prepare meu quarto aí. Vou voltar pra minha casa. Não posso dizer agora. Diga ao motorista pra estar aqui, dentro de duas horas. Prepare tudo aí. Vou, vou de uma vez, mamãe. Depois eu falo. Até logo.
Desligou, passou a ajudar a empregada com as malas, o ar muito sofrido.

DEDICAMOS ESSE CAPÍTULO À BISCOITINHA MARIANA LOPES, NOSSA QUERIDA COMPANHEIRA DE BLOG, EXPRESSANDO DESEJO DE QUE RETORNE O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL AO NOSSO CONVÍVIO APÓS A CIRURGIA A QUAL SE SUBMETERÁ HOJE. MARI, ESTAMOS TORCENDO E ORANDO (REZANDO) POR VOCÊ.

3 comentários:

  1. Q raiva desse César, tomara q Carina realmente va pra casa da mãe e se liberte desse mal carater.

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  2. José Eugênio,que bom recordar! Em forma de romance, fica mais claro que na TV, dá para entender melhor os personagens! Muito bom! Kely, sinto muito, mas o sofrimento de Carina está apenas começando, César registrou a menina como filha, e tirou-a da mãe, conseguindo sua guarda! Foi uma novela dramática! Parabéns Eugênio, a Sessão Retrô é muito boa! Bjs.

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  3. Estou gostando da trama.. mas tinha curiosidade de saber quem era quem na novela, então vi na wikipedia os atores e respectivos personagens,, procurei no youtube e vi alguns videos da novela.. foi bom pra imaginar as cenas com elizabeth savalla, paulo autran, gloria menezes, tony ramos! Pra quem quiser ver tb:

    http://www.youtube.com/watch?v=J0Lnyf0UP60
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Pai_Her%C3%B3i

    Também achei interessante a abertura da novela: http://www.youtube.com/watch?v=Fb3dNtWeSpo&feature=related

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