sábado, 2 de outubro de 2010

DEU A LOUCA NA SERAFINA, A ROSA - PARTE FINAL - AUTORA: CLÁUDIA G

Frazão aguardava Rosa e Claude no portão desembarque do aeroporto.

Frazão: Meus queridos! Como foram de lua de mel?

Rosa: Oi Frazão, tudo bem? Que bom te ver.

Claude: Frazon, obrigado por ter vindo. Tudo bem?

Frazão: Tudo ótimo! Ah, seu sogro ligou algumas vezes atrás de você lá no escritório.

Rosa: Ai meu Deus, Claude! Olha aí, eu não falei?

Claude: Chèrie, se acalme. Eu vou falar com o seu pai e vai dar tudo certo.

Rosa: Frazão, quantas vezes ele ligou?

Frazão: Por dia? – Pilheriou.

Claude: Frazão, para de graça!

Frazão: Ele ligou só uma vez, Rosa. – Enquanto caminhavam para o estacionamento, Frazão conduzindo o carrinho com as malas, se lembrou da música que aprendera para cantar especialmente para o amigo. – Francês, escuta essa! Aprendi só pra cantar pra você. “Casou? Casei. Complicou? Compliquei. Já virei homem casado. Tô com freio de mão puxado...” [Gino e Geno – Freio de mão - http://letras.terra.com.br/gino-geno/1011123/ ].

Enquanto Rosa ria, Claude balançando a cabeça num gesto de desaprovação, respondeu para o amigo:

Claude: Frazon, tô nem aí pra você!

Rosa: Que música é essa, Frazão? Tá querendo desvirtuar o meu marido?

Frazão: Ah, Rossa, querida! Acha que eu ia perder a oportunidade de irritar o Claude?

Claude: Você non me irritou, pelo menos non dessa vez. Agora vamos embora que eu estou cansado e preciso dormir.

Frazão: Sim, senhor!

Frazão deixou cada um em seu apartamento e foi para o escritório.

Em seus apartamentos, Claude e Rosa, descansaram da longa viagem. Claude dormiu pofundamente. Rosa, após um breve cochilo, aproveitou o resto do dia para desfazer suas malas e organizar suas coisas, conferiu a correspondência sentada no sofá da sala e ainda arrumou fôlego para tirar o pó da casa, mas não ligou para os pais, pois não sabia exatamente o que dizer em relação ao Claude e ao seu casamento. O resto do dia passou deitada no sofá da sala assistindo televisão.

O telefone toca e Rosa demora a atender, estava sonolenta, ainda deitada no sofá ouvindo de longe o som que vinha da televisão.

Rosa: Alô?

Claude: Chèrie, sou eu.

Rosa: Oi. Descansou? – Disse bocejantemente.

Claude: Sim e você?

Rosa: Não tanto quanto eu gostaria.

Claude: Está muito cansada para ir a casa de seus pais?

Rosa: Agora?

Claude: Sim, agora.

Rosa: Ah não, Claude. Quero muito vê-los, estou com saudades, mas com o sono que eu estou aguentar um bronca do velho Giovani, não vai dar.

Claude: Ele non vai dar bronca.

Rosa: Não? Você não conhece o meu pai.

Claude: Mon amour, ele nao precisa saber que nós nos casamos, ãhn!

Rosa: Tá, Claude, mas quando dissermos que esteve comigo todos esses dias ele vai cobrar casamento.

Claude: Anime-se vou passar aí em duas horas?

Rosa: Duas horas? - Rosa estranhou o motivo da demora.

Claude: É que eu preciso resolver um negócio antes.

Rosa: Tá bom, vou tomar um banho pra despertar e ligar para eles para avisar que vamos até lá.

Claude: Non, non. Vamos fazer surpresa.

Rosa: Por mim tudo bem. Tá animado, hein?

Claude riu, mas desconversou.

Claude: Enton passo aí em duas horas, tudo bem?

Rosa: Tá, estou te esperando.

O casal se despediu e Rosa foi direto para o seu quarto escolher uma roupa e tomar o seu banho que, pela necessidade do momento, seria frio para despertá-la do sono. O sono tirava de Rosa a paciência na escolha da roupa, mas como era para estar junto de Claude, ela não iria poupar esforços.

Cerca de uma hora e meia depois...

Rosa: Já vou! - Rosa gritou saindo do seu quarto, estava atrasada. Antes de alcançar a porta, parou em frente ao espelho da sala para conferir o visual, tirou o excesso de batom do canto dos lábios, chacoalhou os cabelos com as mãos e deu leves e breves batidinhas nas maçãs do rosto para dar um ar de vivacidade à pele. - Olá! Boa noite!

Claude: Olá! - Claude cumprimentou Rosa com um breve beijo. - Está pronta?

Rosa: Estou. Nossa! Como você está bonito!

Claude: Gostou?

Rosa: Muito.

Claude: Obrigado. Você também está linda.

Rosa: Obrigada. Espera um pouco, vou pegar a minha bolsa.- Rosa parou e olhou ao redor procurando, sabia que havia deixado pela sala. - Alí. - Apressou o passo até uma das cadeiras da mesa da sala. - Prontinho.

O casal seguiu rumo à casa dos pais de Rosa. Quando chegaram, Claude apressou-se em abrir a porta do carro para sua amada.

Claude: Só um minuto. - Disse assim que ela saiu do carro.

Rosa: O que foi?

Claude: Vou pegar um negócio no porta mala.

Rosa ficou observando Claude abrir o porta mala do carro e tirar um grande pacote, aparentemente pesado.

Rosa: Que isso?

Claude: Um presente para o seu pai.

Rosa: Presente para o meu pai?

Claude: Exatamente.

Rosa: Tô curiosa.

Claude: Estou vendo.

Rosa: Não vai me dizer o que é?

Claude: Non. Está pesado...vamos logo.

Rosa bateu na porta da casa dos pais.

Amália: Serafina!! Minha filha!

Rosa: Oi mãe! Que saudade, tudo bem?

Amália: Dr. Claude, tudo bem?

Claude: Como está, dona Amália? - Cumprimentou-lhe beijando a mão.

Giovani: 'Bambina, a che alegria!'

Rosa: Oi pai! Tudo bem?

Giovani: Tudo, bambina, tudo! - Disse entusiasmado. - Dr. Claude, como vai, ãhn? Tá sumido! O que aconteceu, ãhn? Entrem, entrem, 'per favore'.

Claude: Tudo bem, seu Giovani? Trouxe um presente para o senhor.

Giovani: Presente? Pra mim?

Claude: Sim senhor.

Giovani: 'Per favore', me deixa ver.

Claude se volta para o lado de fora da casa, onde havia deixado, encostado na rústica porta de madeira, o pacote.

Claude: Toma seu Giovani. Espero que goste.

Seu Giovani recebeu o pacote como criança, afoito, rasgou a embalagem rapidamente.

Giovani: 'Madonna Mia'! Amália, olha!

Amália: Que lindo Giovani!

Giovani: Um acordeon! Novo, novinho!

Rosa olhou para Claude aprovando sua perspicácia.

Claude: Enton, non é bonito?

Amália: É lindo, dr. Claude.

Giovani: Vamos experimentar, Amália. Canta aquela: La Fisarmonica, como só você sabe, ela é perfeita.

“La fisarmonica
stasera suona per te,
per ricordarti un amore
uno di tanti anni fa,
la fisarmonica
...”

(Gianni Morandi – La Fisarmonica -

Claude: Bravo! Bravo! - Claude aplaudiu e incentivou os sogros a continuarem.

Giovani: Amália, agora canta aquela... Como chama? É...- Giovani se esforçava para lembrar. - Lembrei! 'È tanto bello'. Serafina, ajuda sua mãe no “oh, la, la, la”. Io começo.

“Se splende il sol
è tutta una canzon,
oh, la, la, la,
oh, la, la, la,
è tanto bello!


Se ridi tu
t'illumina di me,
oh, la, la, la,
oh, la, la, la,
è troppo bello!
...”


(Bruno Rosettani & Duo Blengio - È tanto bello -

Rosa tinha entendido qual era a intenção de Claude com aquilo tudo e resolveu entrar na brincadeira. Arriscou até pedir uma música.

Rosa: Mãe, canta 'Melodia d'amore'. O Claude vai ter que dançar comigo.

Claude: Dançar?

Rosa: Dançar. 'Melodia d'amore' é um tango italiano.

Claude: Tudo bem.

“Melodia d'amore,
divina musica,
melodia d'amore
che sfiora l'anima.
Per ogni strada,
sembra prenderci per mano
e dice: 'T'amo',
ripete: 'T'amo'
...”

(Caterina Valente – Melodia d'amore -

Quando acabou o tango, foi a vez de Amália e Giovani aplaudirem a performance do casal na dança.

Amália: Dançaram muito bem.

Claude: A senhora é muito gentil, mas non sei dançar tango.

Giovani: O senhor achava que não sabia.

Claude: Enton vou praticar outras vezes.

A cantoria correu animada, Claude havia alcançado seu objetivo até aquele momento.

Amália: Jantam conosco? Já passa das nove, ficamos aqui cantando e dançando e me esqueci completamente do jantar.

Rosa olha para Claude busccando uma resposta, afinal era ele quem estava comandando a noite.

Claude: Será um prazer d. Amália.

Rosa: Então tá, jantamos mãe. O que é que a senhora fez de bom?

Amália: Fiz porpeta.

Rosa: Ai delícia! Vou lavar as mãos. Vamos Claude?

Claude: Sim, claro.

O jantar foi animado. Rosa falou da cor da água, dos peixes, dos golfinhos, do bangalô, de como o sol era lindo e a lua especialmente bonita naquela ilha paradisíaca.

Amália: Que bom que gostou, Serafina.

Giovani: Parece lindo mesmo... E o senhor dr. Claude?

Claude: Eu?

Rosa e Amália trocaram um breve olhar.

Giovani: 'Sì', o senhor. Andou sumido nos últimos dias. Por onde andou?

Claude: Seu Giovani, estava cuidando de algumas coisas.

Giovani: Aqui no Brasil?

Rosa estava ficando aflita com o rumo daquela conversa e imaginando o quanto tudo aquilo poderia acabar mal, então resolveu intervir.

Rosa: Pai, o Claude e eu nós nos casa...

Claude: Nós nos casaremos em breve, seu Giovani. - Claude interrompeu Rosa na hora em que ela ia estragar tudo o que ele havia planejado para aquela noite. - O senhor me concede a mão da sua filha em casamento?

Giovani: 'Ma che'? Verdade, Serafina?

Rosa olhou para Claude sem saber o que dizer, tamanha fora sua supresa.

Amália: Minha filha, que maravilha! - Amália juntou suas duas mãos num gesto de agradecimento e olhou para a imagem de Santo Antônio.

Claude: E enton, seu Giovani?

Giovani: Mia bambina, você gosta dele?

Rosa: Claro, pai. Eu amo o Claude.

Giovani: E você ama a minha filha?

Claude: Claro, seu Giovani! Sem dúvida.

Giovani: Enton, Deus abençõe vocês.

Rosa: Pai, obrigada. - Rosa levantou da cadeira emocionada para abraçar seu pai e em seguida sua mãe, que ficaram tão emocionados quanto elacom aquele pedido de casamento inesperado.

Claude: Bom, eu trouxe as alianças. - Claude tirou do bolso do seu casaco a pequena caixa com o par de aliança. - Rosa, você aceita se casar comigo?

Rosa: Quero.

Claude delicadamente colocou na mão direita de Rosa a linda aliança que havia comprado naquele fim de tarde. Ela repetiu o gesto com o mesmo carinho.

Giovani: Pra quando será o casamento?

Claude: A Rosa é quem vai dizer, seu Giovani.

Rosa: Eu, Claude? Ai meu Deus, não sei.

Giovani: Daqui dois meses, pronto!

Rosa: Pai, dois meses não dá. É muito pouco tempo.

Giovani: É nada! Você consegue. Dois meses.

Claude: Tudo bem, seu Giovani. O casamento vai ser lindo!

Amália: Estou muito feliz por vocês. Agora quero saber se todos terminaram de jantar?

Giovani: Acho que sim, Amália. Que tal cantarmos mais um pouquinho.

Rosa: Ai Pai, eu adoraria. A noite foi ótima! Mas eu estou muito cansada da viagem, quase não dormi.

Giovani: 'Va bene', Serafina, 'va bene'.

Amália: Ah minha filha, que pena. Vá descansar. Eu estou aqui para o que precisar nos preparativos do casamento.

Rosa: Eu sei mãe. Obrigada por tudo. - Rosa abraçou a mãe demoradamente.

Giovani: E 'io'?? - Giovani reclamou seu abraço.

Rosa: Pai, obrigada por tudo. - Rosa repetiu o gesto do abraço com a mesma intensidade.

Com a correria do casamento, por conta do prazo exíguo dado pelo pai, Rosa tinha muitas coisas para resolver e já começava a pensar nos preparativos para o casamento. Claude, assim como Rosa, voltou ao trabalho e propôs à ela alguém para ajudá-la com o casamento.

Claude: Rosa, eu sei que você quer fazer as coisas do seu jeito, mas você precisa de alguém para ajudá-la.

Rosa: Tudo bem, Claude. Eu vou procurar uma dessas empresas de assessoria de casamento.

Claude: Eu tenho um carton aqui, foi o Frazon quem recomendou.

Rosa: Tá, vou ver.

Os dias foram passando. Todos os dias o casal tinha um compromisso relacionado ao casamento, embora não tivesse muita paciência, Claude acompanhava Rosa, mas escolhas eram sempre dela. Nos fins de semana Rosa dispensava Claude para comprar o enxoval com a mãe. Aquela situação desesperava Claude, ele não via a hora que tudo aquilo acabasse. “Oh mon Dieu! Por que que tem que ser tudo ton complicado? Foi ton mais fácil casar naquela ilha”.

O casamento...

Amália: Minha filha, você está linda!

Rosa: Mãe, estou tão nerosa.

Amália: Eu sei, mas respira fundo. Depois que sair da igreja, vai passar. Agora vamos porque é feio deixar os convidados esperando.

Rosa: Vamos.

As portas da igreja se abriram...

“Le ciel bleu sur nous peut s'effondrer
Et la terre peut bien s'écrouler
Peu m'importe si tu m'aimes
Je me fous du monde entier
Tant qu'l'amour inond'ra mes matins
Tant que mon corps frémira sous tes mains
Peu m'importent les problèmes
Mon amour puisque tu m'aimes
...”

(Edith Piaf – Hymne à l'amour -

Rosa conseguiu supreender Claude ao trocar a tradicional marcha nupcial por Hymne à l'amour para entrar na igreja. Quando alcançou o altar, Giovani entrou a filha com emoção ao genro.

Claude: Adorei.

Rosa: Eu te amo.

Claude: Eu também.

O casal se posicionou no altar e receberam as bençãos da união. Da igreja, partiram para a festa, que estava animada e com todos os convidados se divertindo e dançando. Rosa havia selecionado todas as músicas do seu casamento à dedo, especialmente as francesas.

"l semble que quelqu'un ait convoqué l'espoir
Les rues sont des jardins, je danse sur les trottoirs
Il semble que mes bras soient devenus des ailes
Qu'à chaque instant qui vole je puisse toucher le ciel
Qu'à chaque instant qui passe je puisse manger le ciel
...”

(Carla Bruni – L'amoureuse -

A dança dos noivos, foi novamente sob a voz de Edith Piaf.

“...Quand il me prend dans ses bras
Il me parle tout bas,
Je vois la vie en rose.
Il me dit des mots d'amour,
Des mots de tous les jours,
Et ça me fait quelque chose.
Il est entré dans mon c?ur
Une part de bonheur
Dont je connais la cause.
C'est lui pour moi,
Moi pour lui dans la vie,
Il me l'a dit, l'a juré
Pour la vie.
Et dès que je l'aperçois
Alors je sens en moi
Mon cour qui bat
...”

(Edith Piaf – La vie en rose -

Claude: Estou adorando.

Rosa: Obrigada, escolhi tudo pensando em você.

Rosa pediu licença para Claude e subiu ao palco, pediu que parassem a música e pegou o microfone:

Rosa: Senhoras e senhores, eu queria pedir um minuto da atenção de vocês. - Rosa aguardou que todos fizessem silêncio. - Em primeiro lugar quero agradecer a presença de todos vocês, é um grande prazer tê-los conosco. Eu queria cantar uma música para o grande amor da minha vida, o Claude. Claude, eu te amo muito e pra sempre. Rosa virou-se para a banda e pediu que a acompanhasse:


[Recado da ClaudiaG: Meninas, quase não sai a última parte! Ufa! Obrigada por tudo: por lerem, por gostarem, por criticarem, por sugerirem. Ana Neves, espero que tenha gostado da dose dupla de Edith Piaf. Rebeca, Jane Duboc foi pra você. Maria do Sul, não esqueci de La Fisarmonica, você viu? Obrigada por Italia Sempre. Priscila, Carla Bruni é bacana, valeu pela dica. Grande beijo e até a próxima!]

12 comentários:

  1. Cláudia: LINDO, LINDO E LINDO!!!

    Sua estória foi emocionante! Fiquei muito surpresa e tocada pela sua sensibilidade em aproveitar essa linda música da Jane Duboc, que tem tudo a ver com o texto que você desenvolveu. E pensar que foi numa brincadeira nossa aqui no blog que eu mencionei a música.
    Nunca pensei que você iria escolhê-la para encerrar sua belíssima estória de amor entre Serafina e Claude. E ainda fazendo a Serafina cantar para o amado! Que sacada!
    As canções da Piaf também caíram como uma luva e foram uma super homenagem ao noivo. Imaginei o Claude se emocionando ao ouvir as músicas em seu idioma. Lindo de novo.

    Enfim, seu talento para a escrita já é conhecido, tá carimbado no Biscoito e em nossos corações. Mas essas pequenas sutilezas são algo mais, um extra com que você nos brinda, nos fazendo tirar do rosto aquele sorriso gostoso de satisfação.

    É assim que eu termino de ler seu trabalho: com um gostoso sorriso na cara.

    PARABÉNS!!! E que essa estória não acabe mesmo nunca! Beijos!

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  2. Cláudia, belo final. Obrigado pela lembrança nos créditos finais. Sua história com esse blog é que nunca acabará. Te amamos muito. Boa viagem! Mas volte logo para não nos matar de saudade! Um beijo.

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  3. Resenha

    Uma brincadeira explendorosamente maravilhosa!
    DEU A LOUCA NA SERAFINA, A ROSA, escrita por Claudia G, reescrita paralela à novela Uma Rosa com amor, escrita por Vicente Sesso. O enredo traz traços típicos dos personagens criados pelo dramaturgo, todavia a autora dá aos protagonistas personalidades diferentes.
    O início é uma homenagem às fábulas de contos de fadas: “ERA UMA VEZ uma mulher chamada Serafina Rosa Petroni. (...) transtornada depois que o seu noivo, Júlio, a quem ela tanto amava (ou achava que amava) a abandonou. (...)todas as segundas-feiras pela manhã, na maior biblioteca do Bexiga só para ler o caderno de empregos do jornal de domingo,(...). Ela percorria avidamente, com os dedos, todas as ofertas, mas quando chegava na letra “S” ela era mais atenta. (...) sempre quis ser secretária (...).”
    A partir dessas primeiras linhas e parágrafos a atenção do leitor já está presa, totalmente envolvida com a estória, que é dividida em capítulos administrados adequadamente pela autora, que conduziu uma trama romântica sem deixar que ficasse piegas, com doses adequadas de amor e muito humor.
    A narrativa segue uma linguagem de fácil entendimento, ágil e viva, colocando o leitor diretamente no centro da ação. A autora brinca com as palavras de tal maneira que o romance, recheado de sedução, limita-se a conduzir o leitor pelos ambientes e pelo interior das personagens: “ (...)Seu patrão usava de pretextos sórdidos para estar ao lado dela o tempo todo e aquilo a encantava. O mau-humor dele era sexy demais, ela adorava vê-lo enraivecido, (...) quando seu melhor amigo o tirava do sério com piadinhas toscas. (...)” A sedução começa quando Rosa decide “(...) se matriculou numa academia em busca de uma barriguinha chapada, um bumbum durinho e pernas bem torneadas,(...).”
    Desde o início ao final obra é enriquecida com músicas escolhidas tanto pela escritora quanto por leitores. As imagens colocadas estrategicamente, no desfecho, completam o tom da interatividade, que dá o diferencial da contemporaneidade da trama. O Blog Biscoito, café e novela, escolhido carinhosamente pela escritora para a publicação da obra é a amostra da modernidade tecnológica.
    Como leitora assídua de ClaudiaG, não encontro adjetivos para qualificar o romance, por tamanha sensibilidade em suas palavras.
    Adorei o que no início era para ser só uma brincadeira! Uma maneira delicada de fazer uma crítica às mudanças feitas por Tiago Santiago na novela Uma Rosa com Amor, e, aos cortes determinados pelo Senhor Silvio Santos. Amei imensamente e devorei cada palavra que me fez sonhar com o príncipe encantado da minha adolescência, talvez ingênua, mas com certeza, apaixonada.
    Muito obrigada ClaudiaG por me divertir docemente a cada capítulo lido. Obrigada pela homenagem dupla na escolha das músicas da minha cantora amada Edith Piaf.

    Analúcia Neves

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  4. Claudia, depois dos comentários da Rebeca e da excelente resenha da Ana... não tenho palavras pra descrever o que sua estória significou pra mim. O importante é que eu tenho certeza que você SABE o quanto nos fez bem, nos fez sonhar, dar risada e nos envolveu completamente. Sou uma fã sua: adoro seu jeito de escrever, os detalhes, a medida certa em todos os capítulos, enfim, tudo. Torço por você, de todo meu coração. Um abraço bem forte!

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  5. Claudinha, LINDOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!

    Parabéns por mais uma história linda e emocionante, obrigada por nos dar um Claude mais esperto(rsrs). Obrigada tb pelas musicas e pelas fotos. Como disse a Priscila sou sua fã tb, e já vou ficar torcendo por sua FIC inédita, q com certeza vai ser maravilhosa tb.
    beijos

    Kéké

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  6. Claudinha, MINHA LINDA! o DLs não poderia ter melhor desfecho!!! vc eh demais!!!!! perfeitoooooooooooo!!! ahhhhhhh morri!!!!
    bjus!!!!!

    Manuzinha

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  7. Cláudia, PARABÉNS! Amei esse final, amei os textos, as fotos e as músicas, enfim amei DLS! Amei seu Claude e sua Rosa, exatamente o casal e a história que gostaríamos que TS tivesse feito! Lindo demais! Quanto as músicas italianas, eu é que agradeço pois adorei vê-las em sua maravilhosa história, que vai deixar saudade! Mas outras virão, lindas como essa, tenho certeza! Desde ontem tento postar comentário e a net não deixa,rsrsrs. Parabéns e obrigada pela alegria que nos deu com essa linda comédia romântica! Beijos.

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  8. PARABÉNS ...muito muito o final de sua fic ...Quer dizer amei tudo, desde o primeiro capítulo até o final ...Continue escrevendo ...Muito sucesso ...OBrigado ...

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  9. Claudia,realmente não tenho palavras para descrever o que sinto, creio que tudo o que poderia ser dito já foi feito brilhantemente pela Rebeca e Ana. No momento só posso agradecer por levar-me ao mundo dos sonhos e emoções. Desejo de coração muito sucesso em sua vida, e que Deus a abençoe grandemente, realizando todos os seus sonhos, permitindo que possa sempre viver um amor real e verdadeiro. Bjos, e não pare de escrever jamais!! Lu

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  10. Ai, últimos capítulos sempre me dão uma dorzinha no coraçon!:( Mas foi maravilhoso acompanhar esta estória delicada, romântica e com um toque de humor. Vou sentir saudades da DLS, mas sei que você já está nos preparando agradáveis surpresas!! Um Grande Beijo para você, minha amiga e Boas Férias!! Val

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  11. parabéns Claudia! amei! pena que acabou...bjs

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  12. Cláudia G: suas histórias são encantadoras. A (sua) Rosa é charmosíssima e tem 1 jogo de cintura admirável. Adoro sua trilha musical.
    Acompanhei cap a cap da sua 1ª versão. Só agora terminei de ler essa. Que surpresa boa ouvir Jane Duboc c aquela voz linda.
    Parabéns!!! Faço coro c vc. Tomara q essa história não termine. Bj . Betbys

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