quarta-feira, 9 de março de 2011

LOCOMOTIVAS- CAPÍTULO IV - PARTE I



Gracinha nem falava mais com Machadinho, O presente que ele lhe dera teve um efeito contrário.
- Se ele pensa que pode me comprar, está muito enganado!
- Muito bem, Gracinha, assim é que se fala - reforçava Lurdinha.
Enquanto acumulava decepções com Gracinha e Lurdinha, Machado alimentava suas esperanças de se aproximar de Fernanda. Na casa de Vítor e Joana, nada parecia dar certo. A não ser os negócios. Mas ele não era um mercenário. Sabia que dinheiro não era tudo e só queria ganhar o suficiente para viver bem e sem problemas. Para matar a saudade de Portugal que às vezes lhe apertava o peito, ele precisava de uma companhia feminina. Por isso tinha se aproximado de Gracinha, mesmo sem amá-la.
O pior é que o escândalo armado por Lurdinha ainda estava presente na lembrança de todos. Como se tivesse acontecido no dia anterior. Ninguém parecia disposto a esquecer o incidente. Principalmente Gracinha. Quanto mais tentava se explicar e contar a verdade, menos as pessoas acreditavam nele. Só Chico Rico parecia disposto a aceitar sua versão dos acontecimentos. Ele desconfiava de Lurdinha. Mas Machadinho já estava ficando enjoado daquele ambiente e já não encontrava estímulo para permanecer ali, além das horas de trabalho.
Quando Vítor ficou sabendo que ele ia se mudar dentro de alguns dias, ficou seriamente preocupado. E se ele resolvesse ir embora de vez e rompesse a sociedade? O homem era um gênio em matéria de restaurante e poderia ficar rico sozinho montando um outro estabelecimento. O Tia Joana certamente iria direto para o vinagre. "Não tem cabimento uma coisa dessa", concluiu.
- Gracinha! Vem já aqui!
- Que foi, pai?
- Deixe de lado essa besteira de colocar o Machadinho no gelo! A não ser que você queira ver sua família na miséria outra vez!

A chegada de Tião provocou muitas mudanças na vida de Celeste. A começar pelo dinheiro que ele lhe depositou na conta, como presente e perdão pelos dez anos sem notícias. Uma quantia proporcional ao tempo, já que nesse período, mesmo trabalhando todos os dias, Celeste não conseguira ganhar todo aquele dinheiro que o irmão lhe dera. De qualquer forma, aceitou-o de bom grado e decidiu investir parte dele na redecoração do apartamento. Ter tanto dinheiro assim, de repente, era quase um sonho, difícil de acreditar. E, embalada por esse sonho, Celeste deixou-se dominar pela fantasia, e passou a escolher os móveis, o tapete, as cortinas, como se estivesse preparando a casa para receber Netinho, não como hóspede e vizinho, mas na condição de homem e companheiro eterno.
Tomou o cuidado de selecionar os padrões e cores de que Netinho mais gostava. Chegou até a pensar em comprar uma mesa de sinuca, só para ver a reação dele... Acabou desistindo da idéia por não encontrar nenhuma explicação plausível para um presente desses a Netinho, principalmente quando lembrou de Margarida. Imaginava o que a mãe dele diria se ela comprasse uma mesa de sinuca para seu filho, e sentia um certo prazer em pensar num provável desmaio da amiga, daqueles bem fajutos, como os que encenava todas as semanas.
Assim, redecorando a sala, Celeste se contentava em pensar em Netinho e em seu amor secreto e platônico. Difícil mesmo foi escolher os móveis do quarto, e principalmente a cama, sem poder pedir a opinião de quem ela mais gostaria de ter a seu lado...
Do outro lado do corredor, bem em frente ao apartamento de Celeste, a vida de Margarida continuava a mesma, talvez um pouco pior. Netinho já estava noivo de Renata, com todas as honras e bênçãos, mas do noivado a única coisa que conseguia sentir era o incômodo da aliança em seu dedo anular. Atrapalhava-o na hora de tomar banho, de lavar as mãos, com medo de que ela lhe fugisse do dedo e caísse no ralinho da pia. Isso para não falar das várias vezes em que tinha de aturar as eternas chateações dos colegas do banco ao verem aquela pequena coleira de ouro, que o prendia covardemente pelo dedo.
Numa noite, esgotado pelo cansaço do trabalho no banco e das intermináveis contas com números aos milhares e aos milhões, Netinho deixou escapar uma palavra fatal para sua mãe: casamento. A reação não poderia ter sido pior:
- O que foi que você disse, Netinho?
- Eu disse que, bem, que eu estava pensando em me casar com a Renata e...
- Estava pensando ou ainda está, Netinho?
- Bom, eu estava pensando, pelo menos até agora. Ela podia arrumar um emprego e com o salário dos dois já daria pra ajudar nas despesas... daria até para a senhora economizar um dinheirinho do condomínio...
- Netinho, você não está pensando em se casar com a Renata e trazer essa menina aqui pra nossa casa...
- Mas, se eu casar com ela, ela vai ser minha mulher, mãe! A casa vai ser dela também!
Margarida ficou histérica. Não podia nem pensar em outra mulher vivendo sob seu teto, ainda mais casada com seu único filho.
- Eu não quero nem que você repita isso aqui dentro! A menos que você queira matar sua pobre mãe do coração... - e começou a fingir-se de doente.
- Mamãe, eu... eu não entendo! Foi a senhora mesma quem sugeriu que eu ficasse noivo da Renata. Pois bem, eu fiquei. E depois do noivado, pelo que eu sei, não resta mais nada a fazer senão casar... e como não temos casa nem nada, eu pensei que poderíamos morar aqui, nós dois e a senhora.
- Ah! Nós dois e a senhora! Você quer dizer nós dois e ela! Porque, que eu saiba, ela é que está chegando agora, ou será que virei uma intrusa?!
- Não, mamãe, a senhora não me entendeu...
- Você é que não me entendeu, Netinho! Você só vai trazer essa menina pra dentro desta casa quando meu caixão sair por aquela porta!

Por vezes, Fernanda chegava a acreditar que o ditado estava certo, o dinheiro não trazia a felicidade. Mesmo morando num apartamento luxuoso, tendo as roupas da moda, não se sentia feliz. Kiki era maravilhosa, mas não era sua verdadeira mãe. Milena, Renata, Paulo e Regininha também não eram seus irmãos legítimos. Amava um homem que não a levava a sério. Não tinha emprego, compromisso, filhos ou faculdade para lhe ocupar o tempo. Na verdade, não tinha absolutamente nada na vida. Os adultos julgavam-na uma criança mimada e teimosa, e os amigos de sua idade eram infantis demais para seu gosto. O resultado era uma terrível solidão, que doía demais em seu coração de dezoito anos. Fernanda sentou-se na cama e pensou em alguma coisa para fazer. Se pudesse, iria até o escritório de Fábio para saber como andava a busca de sua verdadeira mãe, mas sabia que ele não iria recebê-la com prazer e, hoje, especialmente, ela estava querendo muita atenção e carinho.
A partir desse pensamento, Fernanda encontrou a solução para seu problema. Por que não trabalhar num orfanato e cuidar de crianças abandonadas, como ela mesmo fora um dia? Esta era a opção perfeita. Com as crianças do orfanato, ela teria um emprego, uma oportunidade de repartir carinho e de se sentir útil. Acreditava que as crianças iriam gostar dela. Já tivera essa constatação com Lia, a filha de Fábio, e as amiguinhas da irmã Regina, que sempre lhe cercavam de beijos e abraços, quando ia até o colégio.
Pegou a bolsa, ajeitou os cabelos e foi até um orfanato conhecido no bairro oferecer-se como voluntária para trabalhar. Quem sabe assim ela pudesse melhorar sua vida e até conseguir conquistar o amor de Fábio, mostrando-lhe seu lado mais humano.

Milena estava instruindo um novo grupo de manicures para o instituto, quando Zé Tião apareceu. O salão de beleza inteiro parou para vê-lo. Suas botas enormes e muito bem engraxadas contrastavam com o enorme chapéu de cow­boy, que lhe pendia nas costas. E faziam um péssimo par com a beleza do imenso buquê de rosas vermelhas que ele segurava no colo, com todo o cuidado. Eram para Milena. Foi o que todo o salão logo veio a saber.
Milena recebeu as rosas e ficou ao mesmo tempo emocionada e irritada. A emoção era facilmente explicável: qual a mulher que não se renderia a várias dúzias de rosas vermelhas, principalmente depois de um colar de esmeraldas e diamantes? Contudo, sentia-se irritada com a insistência de Zé Tião. Queria que ele compreendesse que, por mais que tentasse, não conquistaria seu amor, nem com todas as jóias ou flores do mundo. Mas aceitou o buquê com muito bom humor e tratou-o com delicadeza.
- Tião, você não devia ter comprado essas flores pra mim...
- Por quê, peruana? Que eu saiba, um homem sempre dá flores pra mulher que ama... pelo menos no Uruguai ainda é assim.
Milena pediu licença às funcionárias e foi conversar com Tião num lugar onde pudessem estar a sós.
- Tião, eu... nem sei como lhe dizer isso, mas acho que não vou poder aceitar aquele colar.
- Peruana, você não pode fazer isso comigo! Você não sabe o trabalho que eu tive pra escolher o presente ... Pelo menos, você gostou?
- Claro que sim! Qual a mulher que não gostaria de uma jóia como aquela?
- Então, aceite! Você partiria meu coração devolvendo o presente...
Milena pensou um pouco e compreendeu-o.
- Está bem, Tião. Eu aceito. Mas quero deixar claro que somos apenas bons amigos. Eu não gostaria de iludi-lo ou de lhe dar esperanças de algo mais sério entre nós, está bem?
Tião ficou um pouco desapontado, mas respeitou sua posição.
- Como você quiser, peruana. Meu coração está em suas mãos. Só uma pergunta, Milena. Você não me ama porque... está apaixonada pelo irmão da Sílvia, não é?
Então, ele sabia. Certamente Celeste havia contado sobre Fábio.
- Não é bem assim, Tião... Eu também não tenho nada com o Fábio. Eu realmente não estou apaixonada por ninguém.
Tião deixou-a ali, beijando-lhe a mão e saindo um pouco desanimado.

Milena esperava seu lanche, sentada na mesa do restaurante onde fazia suas refeições durante a semana. Pensava em Zé Tião. Sentia pena dele. No fundo, era um menino crescido com um coração de leão. Mas não seria justo usá-lo só para afastar sua solidão e sua saudade de Fábio. No momento, sua maior preocupação era Fernanda, que, por alguma estranha razão, estava ainda mais distante dela, e com aquele pensamento fixo de encontrar a verdadeira mãe. Se ela soubesse que sua verdadeira mãe era uma mulher covarde, que se escondera durante quase vinte anos atrás de uma máscara de irmã...
O garçom trouxe o sanduíche e um refrigerante. E o destino trouxe-lhe Fábio, que calmamente sentou-se em sua mesa e fez um pedido ao garçom.
Milena sorriu.
- Bom dia, Milena. Que coincidência encontrá-la aqui.
- Não adianta, Fábio. Eu não vou acreditar que você está aqui por acaso.
- É verdade. Eu vim aqui pra ver você, e falar sobre nós dois.
- Não há nada pra ser dito sobre nós dois. Sobre você, pode ser. Sobre mim, também. Mas nós dois, Fábio... isso não existe.
- E posso saber se por acaso existe mais alguém em sua vida?
Essa pergunta tocou Milena profundamente. Então, Fábio estava sentindo ciúme... isso era sinal de que ele ainda a amava, apesar de tudo.
- Por que você me pergunta isso, Fábio? Por acaso eu lhe pergunto o que a Carla Lambrini significa pra você?
- Não, mas ela, apesar de milionária, não me manda presentes e jóias que valem milhões de cruzeiros...
Então, era isso! O colar de Tião. Os homens continuavam os mesmos...
- Quem foi que lhe contou sobre o colar? Foi a Sílvia?
- Não. A Fernanda. Ela levou o colar no meu escritório. Pensou que eu tivesse mandado pra você e foi lá devolvê-lo, morrendo de ciúme. E acabou levando uma bronca. Saiu de lá morrendo de vergonha pelo vexame...
- Mas que menina atrevida! Abriu o pacote antes de mim!
Fábio aproveitou a deixa para falar sobre o assunto principal do dia.
- E... com jeitinho a sua irmã vai passando na sua frente em tudo...
Ela sentiu uma dose de ironia e cinismo nas palavras dele.
- Seja mais claro, Fábio. Eu não gosto de meias palavras.
- Ótimo. E eu não gosto de meios amores e meias mulheres. Eu quero que você pare com esse absurdo de fingir que não me ama, só pra me empurrar pra cima da sua querida irmãzinha. Eu nunca vi uma coisa tão doentia e alucinada. Não posso acreditar que você seja tão masoquista assim, a ponto de desejar sofrer me vendo ao lado de Fernanda. A menos que você esteja fazendo isso pra que ela sofra também...
- Imagine, Fábio! Eu adoro minha irmã. Só faço isso porque tenho certeza de que ela pode fazer você feliz... Ela o ama de verdade.
- Uma verdade que não vai durar um ano. Ela mal sabe o que é a vida. Acabou de sair das fraldas, Milena. Não tem a mínima maturidade pra saber o que é o amor. E uma pirralha de dezoito anos, quase uma adolescente.
Milena lembrou de seus dezoito anos... Com essa idade, Fernanda já tinha dois anos, e ela não se sentia mais uma criança. No lugar da boneca, carregava a filha no colo e se despedia para sempre de sua juventude.
- As mulheres amadurecem muito rapidamente, Fábio. Daqui a pouco tempo ela vai ser uma mulher madura, e muito bonita.
- Madura, bonita e infeliz. A sorte dela é que vocês não são irmãs de verdade, senão ela ainda correria o risco de ficar louca como você.
- Você sabe que eu não sou louca, Fábio. Sou é sensata demais.
O garçom trouxe o lanche de Fábio. Milena ainda nem tocara no seu.
- Milena, eu estou começando a ficar cansado de perseguir você, de tentar reconquistá-la. Vou entregar o meu destino e o de sua irmã nas suas mãos. Eu vou lhe dar um prazo. Um mês. Se dentro de um mês você não voltar atrás nessa sua decisão, eu me caso com Fernanda, mesmo sem sentir nada por ela. E todo esse seu sacrifício só vai servir pra fazer de mim, de você e dela três seres humanos totalmente infelizes. Um mês. E nem mais um dia.
- Está certo. Vou torcer pra que num mês você se apaixone por Fernanda.

Durante o dia, o Tia Joana ficava fechado. Lá dentro, Vítor e Machado faziam cálculos e mais cálculos, chegando a ótimos resultados: o Tia Joana já tinha rendido o suficiente para pagar todas as despesas do investimento e começava a dar um excelente lucro. Na cozinha, Joana e Marcelina executavam com exatidão todas as ordens de Machadinho, seguindo suas receitas portuguesas à risca. As duas estavam temperando sardinhas, quando Machadinho chegou.
- Dona Joana, eu não vou almoçar aqui hoje, mas pode guardar o meu prato pro jantar!
- Você vai almoçar fora com a Gracinha? - perguntou a mãe, interessada.
- Não, dona Joana. Eu vou almoçar com uma amiga.
Joana era o tipo de mãe que sabia tudo o que se passava com a filha, as amigas e especialmente os namorados.
- Amiga? É aquela moça do instituto, filha da Kiki Blanche?
- Exatamente, dona Joana. A Fernanda. - e aproveitou para dar um recado a Gracinha, por meio da mãe. - É sempre bom sair com uma moça que nos trata bem, nos dá atenção e nos deposita confiança. Muito bom dia, até mais tarde.
Marcelina olhou para a filha, percebendo seus pensamentos:
- Bem feito pra Gracinha! Fica aí dando ouvidos pra essa Lurdinha, acreditando que ele não presta, tratando mal o rapaz, é nisso que dá...
- Tem razão, mamãe. Se a Gracinha não parar com esse jeito de tratar mal o Machadinho, ele vai acabar desistindo dela...

- Até amanhã, crianças! Comportem-se bem que cedinho a tia Fernanda está de volta! Beijos, beijos, e mais beijos, e até amanhã!
Machadinho sorria enternecido vendo todas aquelas crianças abraçando-se às pernas de Fernanda, com medo de perder seu carinho e sua alegria até o dia seguinte. Esperou até que ela saísse, e caminhou em sua direção.
- Oi, Machadinho, que surpresa!
- Eu vim convidá-la para almoçar. Você aceita?
- Bem... não é exatamente um convite. Parece mais uma intimação! Mas eu gosto de gente assim, impulsiva, que só obedece a seus objetivos.
- Isso é um elogio?       .
- Talvez. Mas não vá ficar muito convencido, viu, Machadinho...
Num clima de muita amizade e felicidade, eles passeavam pela calçada de mãos dadas, conversando e rindo muito. Faziam um par perfeito. Ela encontrava nele um amigo que lhe dava atenção, carinho, mas sem se submeter a seus caprichos, como todos os seus namorados faziam. Fernanda gostava de encontrar uma alma gêmea, tão impulsiva quanto a dela, capaz de agir só por seus impulsos e sentimentos. Machadinho era um rapaz autêntico. E apaixonado pela graça e beleza de Fernanda, que a cada dia parecia, ao mesmo tempo, mais menina e muito mais mulher.
Machadinho parou em frente à praia, tomou as mãos de Fernanda nas suas, e confessou:
- Antes de vir aqui, eu estava sentindo um aperto de saudade no coração... Saudade da minha terra, dos amigos que deixei pra trás. Mas quando vi você saindo do orfanato, Fernanda, descobri que aquele aperto era de saudade, sim. Mas não de Portugal. Era saudade de você...
- A frase é muito bonita, Machadinho, mas não vai ser assim tão fácil. Você sabe que eu estou apaixonada por um outro homem...
- Um homem que ama sua irmã, certo? E que não lhe dá a menor atenção.
Fernanda baixou a cabeça. Ele tinha razão.
- Olhe, Fernanda, eu não estou lhe pedindo nada. Só quero poder estar a seu lado, sempre que possível. Gosto de você. E gostaria que você soubesse que é a pessoa mais cara que conheci desde que cheguei ao Brasil.
- Ah, é? E a Gracinha? Ela não é sua namorada?
- Era, Fernanda. Mas é muito infantil. Desculpe se eu ofendo sua amiga...
- Ela não é minha amiga! Ela é minha funcionária, ora essa!
E saíram rindo dali, de mãos dadas. E qualquer pessoa que os visse os julgaria como dois apaixonados...

Um comentário:

  1. JE que legal! Esse começo de relacionamento de Fernanda e Machadinho, está muito bom! Ri muito com Margarida, quando soube que Netinho pensava em casar, e com Zé Tião chegando no salão com aquele enorme buquê de rosas, Zé Tião era uma figura engraçada de ver. Adorei esse capítulo! Bjs.

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