terça-feira, 15 de novembro de 2011

FIC - EMERGÊNCIA DE AMOR - CAPÍTULO 4 - AUTORA: GÊ GUEDES

Capítulo 4

Quando amanhece ela vai até a casa dos pais.

A: filha que bom que veio, acabei de passar um café tá quentinho.

R: Oi mamãe, eu vou querer sim. E o papai onde tá?

A: acabou de sair foi vender os doces, ele tá numa tristeza de dar dó.

R: Vocês podiam ir morar comigo.

A: Serafina até parece que você não conhece seu pai, não quero nem pensar quando tiver mesmo que sair daqui e ainda tem toda essa gente que não tem pra onde ir. – diz ela triste e chorosa.

Rosa sai triste da casa da mãe e encontra os outros moradores também tristes.


Na Construtora

Rq: Pois não?

R: eu gostaria de falar com o Dr. Claude?

Rq: A senhora aguarda um pouco, a noiva dele tá lá.

R: ah claro. - ela por um momento pensa em ir embora, mas lembrou da família e resolveu esperar.

F: Rosa! - diz Frazão chegando e cumprimentando.

R: eu vim falar com o Claude, mas ele tá ocupado, eu falo com você então.

F: O que o Claude tá fazendo dona Raquel?

Rq: Dona Nara tá aí.

F: Ah entendi, vamos na minha sala Rosa.

R: Eu decidi aceitar Frazão.

F: Que bom Rosa.

R: mas será que vai dar certo, tem essa noiva.

F: Vai dar tudo certo sim. Ninguem vai precisar ficar sabendo.

R: Então você avisa a ele, preciso voltar ao hospital. - diz se levantando.

F: Vou dar entrada em toda a papelada. Mas você não quer esperar o Claude?

R: Não. - diz num suspiro. - melhor não.

Rosa vai embora e logo depois Nara.

Frazão entra na sala do amigo e percebe uma certa bagunça.

F: A Nara tava aqui né.

C: Tava. – diz com cara de quem aprontou. – A Nara me deixa louco Frazon.

F: Espero que tenha sido a despedida de solteiro.

C: Do que você tá falando hã. – diz ajeitando a blusa na calça.

F: A Dra Rosa estava aqui.

C: Rosa estava aqui é. – repete ele.

F: Sim e aceitou se casar com você.

C: Você tá falando sério Frazon?

F: Serissimo. Eu vou no fórum resolver essa historia de casamento.

C: Frazon.

F: Diga.

C: Será que Rosa ouviu alguma coisa. – diz ele sem graça se referindo ao que tinha acontecido uns minutos antes com Nara.

F: Não ouviu, mas ela sacou muito bem o que tava acontecendo aqui né francês.


Passa se uns dias e chega o dia do casamento.

C: Porque eu tenho que fingir ser o doente e non ela. – reclama o francês.

F: porque ela é a diretora do hospital, é mais convincente dizer que ela se apaixonou pelo paciente em estado terminal. Vamos que só a noiva pode atrasar.


R: Janete liga pra o Frazão eles estão atrasados. - fala Rosa ansiosa.

J: o juiz ainda não chegou Rosa.

R: por isso mesmo eles tem que chegar antes.

J: Olha eles aí.

F: Desculpe o atraso, sabe como é noivo.

C: Sem gracinha Frazon.

F: Rosa você tá linda. – diz Frazão fazendo com que Claude a observe melhor.



R: obrigada Frazão. Vamos então.

Duas horas depois já havia sido realizado o casamento, o juiz já tinha ido embora e estavam todos liberados e eles resolvem sair pra comemorar, menos Rosa que disse que tinha que trabalhar.

Claude bebe um pouco a mais e fala o tempo todo de Rosa.

Frazão resolve levá-lo embora e ainda no carro continuava falando e deixa escapar que havia beijado Rosa, deixando Frazão e Janete surpresos.

Frazão deixa ele em casa e volta com Janete.

Emillie acorda e vê o neto deitado no sofá.

E: Claude vai deitar na cama.

C: non, quero ficar aqui. – diz ele e Emillie percebe que estava bêbado.

E: posso saber o motivo dessa sua bebedeira. – diz se abaixando ao lado dele.

C: o motivo se chama Serafina Rosa Petroni aquela medica furacon que agora é Geraldi.

E: que historia é essa hã?

C: ela tá pensando o que hã, non quis sair pra jantar, é uma ingrata disse que ia trabalhar...

E: acho melhor você ir dormir. Non tá falando coisa com coisa.

C: você non acredita, agora Rosa é minha esposa hã. – ele diz e desmaia de sono.


Um comentário:

  1. Gê, muito bom! Adorei ver Claude casando como doente terminal, rsrsrs. E Frazão, é muito espirituoso, gosto das tiradas dele! Bjs.

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