sexta-feira, 27 de abril de 2012

ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU - CAPÍTULO 38 - AUTOR: TONI FIGUEIRA

Novela de Antonio Figueira
Inspirada na Obra de Dias Gomes


http://youtu.be/zIuryHGvAVc

CAPÍTULO 38

Personagens deste capítulo:

SAMUCA
MARISA
CABO JORGE
DETETIVE JONAS
DELEGADO NOGUEIRA
VÍTOR
HELÔ
OLIVEIRA RAMOS
MISS JULY
RENATÃO
JOANINHA
TIA COLÓ
CARLINHA
KONSTANTÓPULUS
VERINHA
RODOLFO AUGUSTO
DANUSA
BABI
MARCOS
MÉDICO

CENA 1  -  APARTAMENTO DE MARISA  -  EXT  -  NOITE

Continuação imediata da última cena do capítulo anterior.

RENATÃO SAIU DO PRÉDIO E FOI AO ENCONTRO DA POLÍCIA, QUE ACABAVA DE CHEGAR.

RENATÃO  -  (dirigindo-se a um dos policiais, que saltava do carro)  Por acaso estão procurando a louca de pedra e bêbada que atira garrafas pela janela? É ali... (apontou para a janela do apartamento de Marisa) eu ia passando, quase levei com uma garrafa na cabeça! Um cidadão não tem mais segurança em Ipanema!

OS POLICIAS ENTRARAM NO PRÉDIO. RENATÃO SE AFASTOU, COM UM AR DE VITÓRIA ESTAMPADO NO ROSTO.

CORTA PARA:

CENA 2  -  APARTAMENTO DE OLIVEIRA RAMOS  -  SALA  -  INT.  -  NOITE.

NA SALA, O TELEFONE TOCOU E MISS JULY ATENDEU. ERA PARA OLIVEIRA, QUE ESTAVA ACABANDO DE CHEGAR, JUNTO COM SUSI.

MISS JULY  -  (disse gravemente) É da Casa de Saúde...

OLIVEIRA RAMOS  -  (estremeceu) Da Casa de Saúde?! (fez uma pausa e dirigiu-se a Susi) Meu amor, vá indo para o quarto e me espere. Vou em seguida...

SUSI DIRIGIU-SE PARA O QUARTO. OLIVEIRA VOLTOU AO TELEFONE.

OLIVEIRA RAMOS  -  Alô? É ele que está falando. Como? Fugiu? Como é possível?!

A GOVERNANTA ESCUTAVA, ATENTAMENTE, PROCURANDO ADIVINHAR O QUE A OUTRA PESSOA FALAVA, DO OUTRO LADO DA LINHA.

OLIVEIRA RAMOS  -  Me escute: se ela fugiu, não deve ir longe. Tratem de achá-la! Foi esta tarde? E só agora... Não, aqui ela não veio! Bem, qualquer notícia, liguem pra cá... ou melhor, não. Isso é perigoso. Eu me comunico com vocês. Boa noite.

OLIVEIRA DESLIGOU. VOLTOU-SE PARA A GOVERNANTA.

OLIVEIRA RAMOS  -  Sim, Miss July, era ela. Fugiu esta tarde. Desapareceu. Ninguém a encontra. E isso acontece na antevéspera do casamento de Helô!

MISS JULY  -  Meu Deus, que horror! E agora, o que o senhor vai fazer?

O BANQUEIRO OLHOU PARA A PORTA QUE DAVA PARA OS APOSENTOS E FALOU EM VOZ BAIXA:

OLIVEIRA RAMOS  -  Ainda não sei. É preciso que Helô não perceba nada! Esse idiota não devia ter telefonado para cá! Há sempre o perigo dela estar escutando na extensão...

ENQUANTO FALAVA, ELE FOI SE DIRIGINDO PARA O CORREDOR E ENTROU NO SEU QUARTO.

CENA  3  -  APARTAMENTO DE OLIVEIRA RAMOS  -  QUARTO DE OLIVEIRA  -  INT.  -  NOITE.

SUSI JÁ ESTAVA DEITADA. OLIVEIRA COMEÇOU A DESPIR-SE, QUANDO ELA SENTOU NA CAMA.

SUSI  -  Quem é essa mulher que fugiu da Casa de Saúde?

OLIVEIRA RAMOS  -  Ninguém. Quer dizer... uma pobre coitada que eu ajudo, sempre que posso.

SUSI FITOU-O, DESCONFIADA, E VOLTOU A DEITAR-SE, COM OS OLHOS MUITO ABERTOS.

CORTA PARA:

CENA 4  -  DELEGACIA  -  CELA DE MARISA  -  INT.  -  DIA.

MARISA SOMENTE VOLTOU A SI NO DIA SEGUINTE. CONTINUAVA DEITADA, MAS O AMBIENTE AGORA ERA OUTRO. BEM DIFERENTE DO SEU APARTAMENTO. DUAS MULHERES MALTRAPILHAS ESTAVAM AO SEU LADO, PORÉM DEITADAS NO CHÃO. ELA ABRIU OS OLHOS DEVAGAR, TENTOU   ERGUER-SE,   MAS   NÃO   CONSEGUIU.  A  CABEÇA ESTAVA, COMO SE TIVESSE LEVADO UMA SURRA, OU UMA CACETADA. DEPOIS DE ALGUMAS TENTATIVAS, PÔS-SE DE PÉ E FOI ATÉ A GRADE. VIU O GUARDA.

MARISA  -  Não estou entendendo. Que é isso aqui? (gritou para o policial, postado do lado de fora, no corredor) Ei, você aí, que é isso aqui?

POLICIAL  -  (sorriu, irônico)  É o Copacabana Palace, não tá vendo? Espere mais um pouco, que o serviço de quarto já tá chegando!

MARISA ARREPIOU-SE.

MARISA  -  Escute... é uma cadeia?! (e estupefata, como se estivesse vendo um fantasma) Estou presa?!

POLICIAL  -  (continuava gozando) Puxa, tu adivinha as coisas, hem? Adivinhona!...

MARISA  -  (ainda zonza, procurou concatenar as idéias) O que aconteceu comigo? Como vim parar aqui?!

UMA DAS MULHERES, DEITADA NO CHÃO, LEVANTOU A CABEÇA, IRRITADA.

PRESIDIÁRIA  -  Ô perua, sossega o facho e cala essa boca! 

MARISA  -  (reagiu com altivez) Quem é a senhora para me dar ordens? Não me dirija a palavra, pois não sou da sua laia! (olhou em volta, horrorizada) Que lugar horroroso!

A OUTRA FEZ UM RUÍDO INSULTUOSO COM A BOCA. O GUARDA TORNOU A RIR. MARISA BATEU COM OS PUNHOS NA GRADE.

MARISA  -  Guarda! Abra isso aqui... eu preciso sair... quero falar com meu advogado!

CORTA PARA:

CENA  5  -  APARTAMENTO DE RENATÃO  -  SALA  -  INT.  -  DIA.

RENATÃO RELEU A MANCHETE DA “FOLHA DO RIO” E DEU OUTRA GOSTOSA GARGALHADA.

RENATÃO  -  Vê aí, Samuca. “Milionária embriagada depreda apartamento e vai presa”. Não é uma gracinha? Olha só o retrato dela, entre dois policiais!

SAMUCA  -  (tomou o jornal das mãos do amigo) Caramba, Renatão... Mas esta é a sua mulher!

RENATÃO  -  Minha mulher, não! Mulher do armador sueco Erick Heden. Eu fui o primeiro da lista.

SAMUCA  -  (continuava espantado, lendo a notícia) Ela tomou um porre e foi em cana!

RENATÃO  -  (completou) Foi em cana e perdeu a guerra!

CARLINHA ENTROU CORRENDO NA SALA.

CARLINHA  -  Bom dia, papaizinho!

RENATÃO  -  Estamos salvos, querida! O inimigo caiu prisioneiro! 

RENATÃO CARREGOU A FILHA NOS BRAÇOS E COMEÇOU A DANÇAR COM ELA, IMITANDO TOQUES DE CORNETA. TIA COLÓ E KONSTANTÓPULUS SURGIRAM NA PORTA, CURIOSOS. RENATÃO SEGUROU TIA COLÓ PELAS MÃOS E A OBRIGOU A RODAR COM ELE.

RENATÃO  -  Vitória, tia Coló! Vitória! O inimigo vai ser obrigado a depor as armas!

SAMUCA  -  (que só então percebeu o golpe) Saquei! Genial! Genial, Renatão!

RENATÃO  -  Pois é, velho. O inimigo está desmoralizado, perdido, arrasado (e gritou para o mordomo) Konstan! Traga o canhão, vamos comemorar!

KONSTANTÓPULUS FOI ATÉ O QUARTO E VOLTOU TRAZENDO A ESPINGARDA, QUE ENTREGOU NAS MÃOS DO PATRÃO. ESTE DIRIGIU-SE PARA A JANELA E APONTOU PARA FORA. TIA COLÓ TAPOU OS OUVIDOS, APAVORADA.

TIA COLÓ  -  Meu Deus, que é isso! Você perdeu o juízo, Natinho?

RENATÃO  -  Atenção, pelotão! Fogo!

O BARULHO DOS TIROS MISTURAVA-SE AO SOM DAS BUZINAS DOS CARROS LÁ EMBAIXO, NUM PEQUENO ENGARRAFAMENTO NA VIEIRA SOUTO.

CORTA PARA:

CENA  6  -  DELEGACIA  -  CELA DE MARISA  -  INT.  -  DIA.

MARISA TIROU UM PÉ DE SAPATO E BATEU COM ELE NAS GRADES, PARA CHAMAR A ATENÇÃO DO GUARDA, LÁ FORA.

MARISA  -  Abra aqui! Abra, senão vocês vão se arrepender! Abra! Eu quero sair!
 
O GUARDA NÃO SE MOVEU, E ELA ATIROU O SAPATO NELE.

MARISA  -  Ficou surdo? Eu exijo que me tirem daqui ou vão pagar muito caro por essa ofensa! O senhor sabe quem eu sou, por acaso?

POLICIAL  -  Ô perua barraqueira, fica quieta ou vai pra cela do castigo, sem direito nem à luz do dia! Tá pensando que isso aqui é o seu muquifo?

MARISA  -  (indignada) Perua barraqueira? Meu muquifo?! Mas o que é isso... Só pode ser pegadinha! Onde estão as câmeras? Onde? Nunca fui tão afrontada!

AS PRESAS E O GUARDA CAÍRAM NA GARGALHADA.
    
CORTA PARA:

CENA 7  -  DELEGACIA  -  SALA DO DELEGADO FONTOURA  -  INT.  -  DIA.

DELEGADO FONTOURA  -  Mas o que é isso? Que gritaria é essa?

DETETIVE JONAS  -  É a tal da Marisa Heden, fazendo o maior escândalo na cela!

SÚBITO,  RODOLFO AUGUSTO ENTROU NA SALA.

RODOLFO AUGUSTO  -  Bom dia, seu delegado! Desculpe ir entrando  assim,  mas é que acabei de ler uma notícia espantosa no jornal: prenderam minha irmã, Marisa Heden! (elevou a voz) Sabe, doutor Fontoura, ela é uma moça muito distinta, mulher de um milionário sueco. Não terá sido um equívoco, um terrível engano?

O DELEGADO FONTOURA E O DETETIVE JONAS OLHARAM-SE, PARECENDO SE DIVERTIR COM OS TREJEITOS DO COSTUREIRO.

DELEGADO FONTOURA  -  Jonas, diga ao cabo Jorge que traga a mulher.

JONAS SAIU.

DELEGADO FONTOURA  -  Seu Rodolfo Augusto, como vai sua fantasia? Pronto pra desfilar no Municipal?

RODOLFO AUGUSTO  -  Ah, estão muito bem. Felizmente, consegui terminar a do Sírio Libanês: Sonho de um Beduíno!

DELEGADO FONTOURA  -  O Beduíno é o senhor...

RODOLFO AUGUSTO  -  Evidente!

MARISA SURGIU NO UMBRAL DA PORTA. ESTAVA NERVOSA E EXTERIORIZAVA TODA A SUA INDIGNAÇÃO.

MARISA  -  Nunca fui tão ultrajada, tão humilhada em toda a minha vida!

RODOLFO AUGUSTO  -  Mana! (correu para ela e abraçou-a, delicadamente) Li no jornal, que coisa horrível fizeram com você!

DELEGADO FONTOURA  -  Mas é a senhora? Acho que já nos conhecemos, não?

MARISA  -  É claro que nos conhecemos! (deu um passo à frente, diante da expressão maliciosa do delegado) O que os seus policias fizeram comigo é revoltante, indesculpável!

RODOLFO AUGUSTO  -  (revirando os olhos) Inominável, mana! Inominável!

O DELEGADO CONSULTOU O LIVRO DE OCORRÊNCIAS.

DELEGADO FONTOURA  -  D. Marisa, a senhora é acusada de ter depredado seu apartamento em estado de embriaguez, de ter ameaçado a vida dos transeuntes da Rua Montenegro atirando garrafas da janela, de ter atentado contra a moral dizendo palavrões e de ter infringido a Lei do Silêncio, além de desacato à autoridade, resistindo à prisão.

ENQUANTO O DELEGADO LIA O RELATO ESCRITO NO LIVRO, MARISA BALANÇAVA A CABEÇA, DISCORDANDO.

MARISA  -  Eu não me lembro de ter feito nada disso. (e lembrando-se de algo) Ei, espere aí, e a pessoa que estava comigo?

DELEGADO FONTOURA  -  A senhora estava sozinha quando foi presa.

MARISA  -  Patife! Ele se mandou! Bem, se o senhor pode me por em liberdade pagando fiança, eu pago!

DELEGADO FONTOURA  -  (sacudiu a cabeça) Não vou cobrar fiança nenhuma. A senhora pode ir embora. Mas, da próxima vez, modere-se. Porque não há juiz que vá entregar a guarda de uma criança a uma alcoólatra!

MARISA ENTENDEU. HAVIA PERCEBIDO O GOLPE DESFECHADO POR RENATÃO.

MARISA  -  (fitou o irmão, aflita) Foi ele, Rodolfo Augusto... o Renatão! Aquele canalha! Estou perdida!

RODOLFO AUGUSTO  -  (fez um muxoxo) Ai, maninha, como pôde cair num golpe desses?

CORTA PARA:

CENA  8  -  BANCO OLIVEIRA RAMOS  -  SALA DE OLIVEIRA  -  INT.  -  DIA.

D. VIRGÍNIA  -  (pelo interfone)  Doutor Oliveira, a sua ligação para a Casa de Saúde Dr. Leivas, na linha 2.

OLIVEIRA RAMOS  -  Obrigado, D. Virgínia. (tirou o fone do gancho) Alô! Aqui é Oliveira Ramos. E  então,  ela  já foi localizada? Não? Nenhuma notícia? (franziu o cenho, preocupado) Entendi... certo. Por favor, qualquer novidade, qualquer pista dela, me liguem com urgência. Vou ficar aguardando. Obrigado.

O BANQUEIRO SACUDIU A CABEÇA, NERVOSO.

OLIVEIRA RAMOS  -  Onde se meteu aquela maluca? Caramba, só me faltava essa agora!

CORTA PARA:

CENA  9  -  HOSPITAL  -  SALA DE ESPERA  -  INT.  -  DIA.

SAMUCA ESTAVA SENTADO, LENDO UMA REVISTA, QUANDO O MÉDICO SURGIU NA SALA.

SAMUCA   -  (levantou-se e foi ao seu encontro) E então, doutor? Como ela está?

MÉDICO  -  O estado de D. Consuelo continua muito grave, meu rapaz. Ela está dormindo á base de sedativos. Só nos resta esperar... Reze, rapaz. Reze bastante.

JOANINHA ENTROU NA SALA. AVISTOU SAMUCA E FOI AO SEU ENCONTRO, PISANDO FIRME.

JOANINHA  -  Você não faz mais nada na vida além de servir de babá pra essa velhota?

SAMUCA  -  Fale baixo, Joaninha, isso aqui é um hospital!

JOANINHA  -  Olha aqui, Samuca, eu já tou ficando cheia desta situação! Você não tem mais tempo pra mim! Não me procura mais, tá sempre ao lado dessa velha caquética!

SAMUCA  -  Pare com isso, Joana! Ela está nas últimas! Tenha um pouco de compaixão com a coitada!

JOANINHA  -  (fez uma pausa) É mesmo? É tão grave, assim?

SAMUCA  -  Gravíssimo! Tá no morre, não morre!

CORTA PARA:

CENA 10  -  APARTAMENTO DE EMILIANO  -  SALA  -  INT.  -  NOITE

EMILIANO ENCHEU AS TAÇAS DE CHAMPANHA E ENTREGOU-AS A VÍTOR E MARIETA, QUE RECUSOU, MUITO SÉRIA.

MARIETA  -  Obrigada, eu não bebo! Além disso, não tenho nada para comemorar!

EMILIANO  -  Que é isso, mulher! Amanhã é o dia do casamento do Vítor! Isso não é motivo pra comemoração?

VÍTOR  -  (fitou a mulher, carinhosamente) Por favor, D. Marieta... eu queria dizer que sou muito grato a vocês por tudo o que fizeram por mim. Considero vocês minha família aqui no Rio.  Ficarei muito feliz, não só por esse brinde, mas se puder contar com a bênção de vocês amanhã, na igreja, e na recepção na casa do Dr. Oliveira...

MARIETA  -  Na casa dela?

EMILIANO  -  Marieta...

VÍTOR  -  (quase súplice) Por mim. Posso... contar com sua presença e do seu Emiliano?

VENCIDA, MARIETA PEGOU A TAÇA E TODOS ERGUERAM AS MÃOS, BRINDANDO.

EMILIANO  -  Aos noivos! Que você seja muito feliz, Vítor!

VÍTOR  -  Muito obrigado, meus amigos queridos!

CORTA PARA:

CENA  10  -  IGREJA DE SÃO JOSÉ  -  INT.  -  DIA.

NO DIA SEGUINTE, HELÔ ENTROU NA IGREJA, BELÍSSIMA, NUM VESTIDO BRANCO EM ORGANZA BRILHANTE,  DE   BRAÇOS   DADOS   COM O PAI, OLIVEIRA RAMOS, QUE CONDUZIU-A AO ALTAR, ORGULHOSO, ONDE VÍTOR A AGUARDAVA. DEU - LHE O BRAÇO E CONDUZIU-A, EMOCIONADO, À PRESENÇA DE D. ELISEU, QUE OFICIOU A CERIMÔNIA. ESTAVAM PRESENTES DANUSA, MARISA, VERINHA, BABI, RENATÃO, SAMUCA, MARCOS E MISS JULY, ENTRE DEZENAS DE CONVIDADOS AMIGOS DE HELÔ E DO BANQUEIRO.

QUANDO TODOS SE RETIRAVAM DA IGREJA, APENAS UMA MULHER ESTRANHA FOI NOTADA, SEGUINDO A NOIVA COM UM OLHAR DE TERNURA.

 MULHER  -  (limpou uma lágrima) Meu Deus, como é linda!...


FIM DO CAPÍTULO  38
 Vítor e Helô

e no próximo capítulo...

*** A comemoração do casamento de Vítor e Helô no apartamento de Oliveira Ramos, onde convidados são atirados na piscina e é feita uma importante revelação!

NÃO PERCA O CAPÍTULO 39 DE


2 comentários:

  1. A novela está cada vez mais interessante. Parabéns, Toni! Agora fiquei com uma dúvida, será que a mãe de Helô é louca mesmo?

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  2. Toni, muito bom esse capítulo. Essa cena de Marisa despertando na cadeia, e tentando manter a pose foi legal! E Renatão é muito esperto, mas será que ele vai ganhar essa guerra? E a mãe de Helô,o que será que vai fazer? Estou curiosa, rsrsrs. Bjs.

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