terça-feira, 31 de julho de 2012

FIC - UMA CHANCE DE AMAR - CAPÍTULO 6 - AUTORA: JOYCE FEITOZA


No capitulo anterior...
Claude: Que amor o que Frazon. Eu já tive o que tinha pra ter com a Rosa.
Frazão: Tem certeza? 3 meses de brigas. Claude sinceramente eu acho que nem você, nem ela deram tempo de algum sentimento nascer entre vocês. Cara, você mal conhece sua mulher.
Claude: Que mulher hã?
Frazão: A Rosa, ela ainda é sua esposa.
Claude: Engraçadin você.
Frazão: Tá bom francês, mesmo sendo sua ex, você nunca a conheceu. E talvez estejam se conhecendo e se apaixonando agora.

 CAP-6
(07:40 AM – Construtora)
Como havia acordado cedo Claude decidiu ir logo para a construtora e se concentrar no trabalho para ver se o que Frazão tinha dito sumia da sua cabeça. Em vão.
Rosa chegou à construtora e quando ia entrando em sua sala Claude estava saindo, os dois se esbarraram e ficaram se olhando por alguns instantes.
Rosa: “Foi estranho encontrar o Claude depois do que a Janete havia me dito. Não sei explicar ao certo, mas senti uma sensação estranha. Medo, frio na barriga. Minha vontade era de sumir, me enfiar em um buraco, mas também eu gostei de tê-lo visto.”
Claude desviou de Rosa e seguiu o seu caminho. Ela entrou na sala resmungando:
Rosa: Bom dia pra você também Claude Geraldy. Mesmo mal educado de sempre.
Rosa foi se ajeitando em sua mesa e arrumando alguns papéis.
Non eu sou o melhor. Que issi non me compare com ninguém, sou o gostoson. (Disse imitando a voz de Claude)
E assim Rosa continuou a imitar Claude e não percebeu a presença dele na sala.
Claude: Belíssima interpretaçon. (Disse aplaudindo)
Rosa: Como tudo que eu faço.
Eles pararam de falar e ficaram se olhando mais uma vez.
Claude: “Non sei dizer ao certo o porquê, mas eu non consegui falar nada a Rosa naquele momento. Mon Dieu em vários anos eu sempre retruquei.”

(09:50 PM – Construtora)

Rosa estava sentada em sua mesa concentrada em alguns papéis e Claude estava assinando outros.
Rosa olhou para Claude que nem percebeu que ela estava olhando para ele. Ela percorreu o olhar pelos olhos rebaixados dele, por sua gravata torta, seu cabelo um pouco bagunçado. Depois voltou a se concentrar em seus papeis.
Agora o olhar de Claude foi até ela, estava séria lendo e anotando algumas coisas que nem percebeu. Claude olhou o jeito dela, o cabelo. Ele balançou a cabeça como se quisesse apagar aquilo da sua mente.
Um tempo depois eles ainda estavam concentrados em seus devidos trabalhos. Claude olhou para Rosa novamente e ela olhou para ele e dessa vez seus olhares se encontraram.
Sem pensar em nada ficaram assim. Rosa sem jeito levantou meio atrapalhada derrubando alguns lápis do porta-lápis.
Rosa: Eu vou levar esses papéis com anotações pro Gurgel, você vai querer verificar?
Claude: Non... non... eu... non pode ir.
Rosa pegou os papéis e saiu da sala.
Rosa: Gurgel aqui estão os papéis.
Gurgel: Ih, que agonia é essa mulher?
Rosa: Eu, agoniada? Imagina.
Gurgel: Ta tão agoniada e atrapalhada que nem percebeu que esses não são os papéis certos né? Esses são do outro projeto.
Rosa: Ai meu Deus que cabeça minha, rsrs. Hoje to tão atrapalhada que peguei os papéis errados. Vou buscar...
Claude: Non precisa... aqui eston. (Disse chegando com os papéis nas mãos.)
Rosa: Ah... eu... é... eu já ia pegar, mas enfim, obrigada. Estava tão atrapalhada que nem notei que peguei os errados.
Claude: É... O trabalho deixa a gente assim às vezes. Um pouco atrapalhado, rsrs.
Gurgel percebendo que estava sobrando resolveu voltar para sua mesa.
Claude: Aqui... os papéis...
Rosa: Ah sim...
Claude entregou os papéis a Rosa e suas mãos se encontraram. Claude pode perceber o quanto a mão de Rosa estava fria e ela o quanto a mão dele estava tremendo.
Rosa pegou os papéis e foi para mesa de Gurgel.
Frazão: E aí francês vambora almoçar?
Claude: Ham...?
Frazão: Ta voando francês? To te chamando pra almoçar.
Claude: Ah sim claire, deixa eu só pegar minhas chaves.
Frazão: Tava pensando no que eu te disse?
Claude: O que?
Frazão: Sobre você e a Rosa... (sussurrou)
Claude: Ah non Frazon, issi de novo. Mon Dieu! Non enche hã. (Disse saindo)

(13:00 PM - Restaurante)
Janete havia combinado de almoçar com Rosa próximo à construtora.
Janete: Ta caladinha amiga, o que foi? Beijou o bonitão de novo... ah, que pergunta a minha, toda vez que você o beija, você chega soltando fogo pelas ventas.
Rosa: Janete você tem certeza que quer me irritar com isso? Será que não basta conviver com o Claude o dia inteiro na construtora, tenho ainda que ficar falando dele no almoço.
Janete: Tá, calma. Não tá mais aqui quem falou.
Rosa: Desculpa Janete! Mas você sabe o quanto isso me irrita.
Janete: Hoje à noite eu vou dormir com Frazão viu, pode fazer a festa porque o AP é só seu.
Rosa: Sabe que isso não é bom, e sim ruim porque me acostumei com você lá.
Janete: É né, mas naquela noite que dormi com o Frazão, você não sentiu minha falta né?
Rosa: Que noite?
Janete: A que você transou com o Claude... desculpa amiga não resisti, rsrs.
Rosa: Muito engraçada você.

Enquanto isso, na mansão Geraldy...

Frazão: Bela escolha a sua de almoçar na sua casa, eu amo a comida da Dádi.
Dádi: Modéstia sua Dr. Frazão.
Claude: Non tava a fim de ir para restaurante. Mas vamos que temos muito trabalho ainda pra fazer.
Frazão: Vamos! Tchau Dádi! Ahhh, Claude me empresta aquele seu livro que você disse que tinha. To louco pra ler.
Claude: Vou pegar lá em cima.

(17:45 PM Construtora)
Já era quase o fim do expediente na construtora. Claude e Rosa estavam na mesa de Gurgel desenhando e analisando um projeto.
De repente, uma voz que deu até dor de cabeça em Claude soou saindo do elevador.
Nara: Claude! Mon amour!
Claude: Cherry!!
Nara: Oi meu amor, que saudade! (Disse dando um beijo nele)
Rosa desviou o olhar e Frazão percebeu. Ele deu um sorriso balançando a cabeça e continuou no projeto.
Claude: Cherry já te pedi pra non vim na minha hora de trabalho hã.
Nara: Eu vim te buscar amor, vamos?
Claude: Cherry to ocupado agora.
Nara: Ocupado desenhando amor? Desenhar é coisa de criança.
Claude: Cherry é um desenho diferente hã. Senta ali e me espera.
Depois de um tempo o trabalho acabou e todos foram embora.
Nara: Agora sim meu amor, tá livre da aula de artes?
Claude: Claire que eu to, e sou todinho seu. Afinal, uma mulher como você merece todo meu amor. (Disse beijando Nara para provocar Rosa)
Rosa: Bem, eu já vou indo. Boa noite a todos.
Nara: Ah, Rosa né? Como vai?
Rosa: Eu podia estar melhor, mas enfim, a vida apronta cada coisa pra gente né. Já vou indo querida, prazer revê-la.

(18:50 – Apartamento de Rosa)
Rosa chegou em seu apartamento e jogou a bolsa no sofá.
Rosa: Uma mulher como você merece todo o meu amor... IDIOTA.

(20:15 PM- Casa de Frazão)
Frazão estava tomando banho e Janete o esperava no quarto olhando suas coisas.
Janete: Nossa, que livro é esse?... Anjos e Demônios... será que é bom? (Disse pegando o livro de Claude)
Ao abrir o livro Janete deixou uma foto cair, ela pegou e notou que era a foto de Rosa.
Janete: Ué, Rosa???...
Frazão: Já leu amor? Peguei emprestado com o Claude.
Janete: Ah, é do Claude? Humm, não li ainda não. (Disse guardando a foto em sua bolsa)

CONTINUA...

Um comentário:

  1. Joyce, continua legal, essas brigas e trocas de olhares entre Claude e Rosa são demais! E agora surge Nara, pra aumentar a confusão! Gostei muito! Bjs.

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