segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

FIC - UMA CHANCE DE AMAR - CAPÍTULO 22 - AUTORA: JOYCE FEITOZA

No capítulo anterior...
Ele contornou Rosa, parou em sua frente e se ajoelhou abrindo uma caixinha de veludo com um solitário de diamante.
Claude: Serafina Rosa Petroni... Geraldy, rsrs, você aceita se casar comigui na igreja?
Rosa se espantou e sorriu ainda sem jeito.
Rosa: Aceito.

CAP- 22

Rosa mudou-se para a casa de Claude, estava feliz, tinha retomado sua vida de casada de novo, mas agora com algo diferente: o amor de verdade.
(19:32 – Casa do casal)
Claude tinha tomado banho e estava de samba canção no sofá com seu computador. Rosa subiu e foi para o banho. Ela agora voltava a se acostumar com a vida de casada.
Ao entrar no quarto, ela se deparou com a toalha molhada sobre a cama. Ela respirou fundo e gritou, chamando Claude.
Claude largou o computador no sofá e subiu correndo.
Claude: O que foi cherry?
Rosa: O que foi? A cama agora virou depósito de toalha molhada é?
Claude: Ha,há, mon Dieu, agora son duas reclamando disso hã.
Rosa: Você já devia ter aprendido.
Claude: Você fica linda quando ta irritada sabia? (disse agarrando-a pela cintura)
Rosa: Para, você não vai conseguir.
Claude: Non... Tem certeza?
Claude começou a beijar o pescoço de Rosa...
Rosa: Para, bobo, rsrs.
Claude: É tom bom ter você aqui comigui. Senti falta dissi, sabia?
Rosa: É? Mentiroso.
Claude: Quero que vá a uma festa comigo.
Rosa: Festa? Quando?
Claude: Agora! Esqueci o aniversário de um empresário muito importante.
Rosa: Eu preciso mesmo ir?
Claude: Eu preciso da minha esposa hã.
Rosa: Ai, Claude, é que vamos sair em tudo quanto é jornal juntos, um monte de repórteres vão ficar na minha cola, perguntando quem sou eu.
Claude: Eu quero que todo mundo veja que estamos juntos de novo. E se perguntarem é só dizer que é minha esposa.
Rosa: Tudo bem, eu vou. Mas antes tenho que tomar banho.
Claude: Sabe, eu já tomei banho, mas non custa nada tomar de novo.
Rosa: E quem disse que eu deixei?
Claude: Non...?
Claude puxou Rosa e uniu seus lábios em um beijo quente e provocante...
(20: 30 – Quarto da mansão)
Rosa estava na frente do espelho se maquiando, enquanto Claude procurava um terno para ir à festa.
Rosa: Amor, como é o nome desse empresário?
Claude: Maximus Ventura.
Rosa: Ele é assim tão importante?
Claude: Sim, foi o primeiro investidor da construtora. Cliente fiel.
Rosa: Bem que você podia ter me avisado antes. Teria comprado um vestido.
Claude: Eu lembrei agora a pouco. Mas você fica linda em qualquer vestido. Se bem que prefiro sem nada. (disse saindo do closet e abraçando-a)
Rosa: Acho que o seu fogo aumentou durante esses anos.
Claude: Você que me deixa assim.
Rosa: Para, pode ir tirando essa mão boba daí, senão vai amassar meu vestido todo.
Claude: Enton, é melhor irmos, senon eu non me responsabilizo pelos meus atos.
Rosa: Olha, amor! Você acha que já da pra notar minha barriga?
Claude: Um pouquinho, tá parecendo que você comeu demais.
Rosa: Ai, para! É bom que você fale para seus amigos que eu tô grávida, senão vão pensar que eu tô gorda.
Claude: Minha gordinha linda.
Rosa: Claude, Claude! Você apanha.
(21:20 – Festa)
Rosa desceu do carro e os fotógrafos já foram tirando fotos como faziam com todos que chegavam. Claude segurou em uma mão, sorriu e pediu que ela sorrisse.
Quando entraram no salão que estava lotado, algumas pessoas vieram cumprimentar Claude.
Empresário 1: Claude Geraldy como vai, meu caro?
Claude: Muito bem e você, como vai?
Empresário1: Trabalhando sempre, mas estive fora os últimos meses.
Claude: Essa é minha esposa, Rosa Geraldy.
Empresário1: Você casou?
Claude: Isso non vem ao caso.
Rosa: Muito prazer.
Empresário1: O prazer é todo meu.
Claude: E o Maximus?
Empresário1: Está logo ali.
Claude: Vou cumprimentá-lo, nos vemos por aí.
Claude segurou a mão de Rosa e foi em direção ao aniversariante.
Rosa: Quanta gente, ninguém me reconhece como sua sócia.
Claude: O Maximus conhece você.
Maximus: Vejam só, Claude Geraldy, pensei que não vinha.
Claude: Eu non ia fazer essa desfeita hã.
Maximus: Rosa Petroni, vice- presidente da construtora, está linda.
Rosa: Obrigada, parabéns, Maximus.
Claude: Parabéns, meu caro.
Maximus: Quero que conheça alguém, Claude.
Maximus chamou uma linda moça que estava ao seu lado conversando com outras. Ela era loira, cabelo curto, olhos claros e linda.
Maximus: Essa é Vitória, minha filha. Esse é Claude, filha.
Vitória: Então esse é o famoso Geraldy que o senhor tanto fala.
Claude: Oh! Que issi, non sabia que era ton famoso assim.
Vitória: Muito prazer, Claude.
Claude: O prazer é meu.
Vitória: Você é Rosa Petroni, não é?
Rosa: Sim sou.
Vitória: Vice-presidente da construtora. Vi você em algumas matérias há meses atrás. Está linda.
Rosa: Muito obrigada, você também está muito elegante.
Maximus: Sabe, Claude, a minha filha acabou de se formar em arquitetura.
Maximus passou a mão no ombro de Claude e saiu caminhando com ele, que soltou a mão de Rosa. Claude olhou para trás, mas Maximus o puxou para longe com Vitória.
Rosa respirou fundo e foi à procura de uma taça de champanhe. Depois de meia hora, ela não avistou Claude, então, decidiu ir pra o lado de fora tomar um ar, estava um pouco enjoada.
Claude: Enton, você está aí.
Rosa: Não, aqui é uma projeção minha.
Claude: Te procurei por todo o salão. Está passando mal?
Rosa: Tô, vamos embora, por favor.
Claude: Vou me despedir do Maximus.
Rosa: Tô no carro. (disse saindo)
Claude entrou um pouco apressado e foi até Maximus.
Claude: A festa está maravilhosa, mas tenho que ir.
Maximus: Mas já? Aconteceu alguma coisa?
Claude: Minha mulher está enjoada.
Vitória: É casado?
Claude: A Rosa é minha esposa.
Maximus: Oh! Eu não sabia disso.
Claude: Nós preferimos manter segredo.
Maximus: Se ela está enjoada significa que teremos um pequeno Geraldy em pouco tempo?
Claude: Dois.
Vitória: São gêmeos?
Claude: Sim, non sabemos o sexo ainda, mas son dois. Bem tenho que ir, depois eu te ligo Maximus, vou indicar a Vitória à construtora no exterior. Boa noite e parabéns novamente.
Claude saiu às pressas e foi até seu carro. Rosa estava encostada com a cara fechada.
Claude: Pronto, cherry.
Rosa: Vamos.
(00:01 – Mansão)
Rosa voltou o caminho inteiro sem dar uma palavra, o que não passou despercebido por Claude.
Claude: Ei, espera! O que aconteceu?
Rosa: Nada, me deixa ir, quero tomar um banho.
Claude: Non, eu sei que aconteceu alguma coisa.
Rosa: O que aconteceu é que sou uma idiota.
Claude: Por que você tá agindo assim?
Rosa: Claude, você me ignorou aquela festa inteira. Não disse que eu era sua esposa pro Maximus e me deixou sozinha. Agora me deixa descansar. (disse subindo)
Claude: Enton foi issi. Volta aqui, Rosa.
(00:10 – Quarto)
Rosa entrou irritada, tirou os sapatos e deixou espalhados pelo chão.
Claude: Rosa, você non entendeu nada.
Rosa: O que eu entendi é que você gostou muito da filhinha dele.
Claude: Você tá com ciúmes, é isso?
Rosa: Eu? Com ciúmes de você? Me poupe, Claude.
Claude: Rosa, se você quer saber, eu contei a eles que era minha esposa e que estava grávida.
Rosa: Ah, contou, eu vi como você contou. Eu não sei onde eu tava com a minha cabeça quando decidi voltar com você.
Claude: Ah! Enton, você acha que foi um erro ter voltado comigui?
Rosa: É um erro! Você nunca vai deixar de ser imaturo.
Claude: Tudo bem, Rosa, se você pensa assim tudo bem. Se você quiser voltar pra sua vida pode voltar.
Rosa não falou mais nada e seguiu para o banheiro. Claude respirou fundo, tirou o paletó e sentou na beira da cama.
A água que caia do chuveiro se misturava com as lágrimas de Rosa. Claude afroxou a gravata e levou a cabeça até as mãos. Rosa terminou o banho, vestiu sua camisola e, com a porta entreaberta, olhou para Claude. Ele continuava sentado com a cabeça entre as mãos.
Rosa:Está acontecendo tudo de novo, estamos brigando mais uma vez. Ai,meu Deus, o que eu falei. Se eu sair desse quarto e pedir que ele vá pro outro quarto, eu vou perdê-lo. Eu não quero perde-lo, não quero ficar sem ele outra vez.”
Rosa saiu do banho devagar, olhando para Claude. Estava arrependida pelo que disse, deixou o ciúme tomar conta dela. Então, ela caminhou até ele e tirou as mãos dele do rosto. Claude a fitou com aqueles olhos castanhos que estavam aflitos. Rosa segurou o rosto dele e sentou em seu colo de frente para ele.
Rosa: Desculpa?
Claude a abraçou forte e Rosa começou a chorar.
Rosa: Desculpa, meu amor, eu fiquei com ciúmes, desculpa.
Claude: Esquece, esquece issi. Confia em mim hã, eu te amo, poxa.
Rosa: Nada do que eu disse é verdade, eu não me arrependo. Desculpa, amor.
Claude: Eu te amo, Rosa, põe issi na sua cabeça.
Rosa o encarou e o beijou. Claude deslizou suas mãos pelas costas dela e a apertou contra seu corpo envolvendo-a em seus braços.  O beijo foi ficando quente, envolvente...
Seus corpos explodiram de prazer saciando o desejo do amor. Claude acariciou seu cabelo e a puxou para que deitasse ao seu lado.
Claude: Mon Dieu! Um dia você me mata, cherry.
Rosa: Dizem que o desejo da mulher aumenta quando ela esta grávida.
Claude: É...? Eu adorei saber dissi. Que tal um banho nós dois?(sussurrou com os lábios colados aos dela)
Rosa: Eu adoraria.
(03:20 – Quarto)
Claude estava na cama só de cueca Box lendo um livro, enquanto Rosa estava no closet. Ela saiu apenas de lingerie, pegou um óleo para pele e se aproximou dele. Ela deitou na cama ao lado dele e começou a passar óleo sobre sua barriga.
Claude olhou para ela, sorriu e fechou o livro, colocando no criado mudo.
Claude: Posso?
Rosa: Claro.
Claude passou um pouco de óleo na mão e começou a massagear a barriga de Rosa.
Claude: Já pensou em algum nome?
Rosa: Esses dias, estava no banho e fiquei pensando.
Claude: Que nomes?
Rosa: Não sei se tiver uma menina eu acho bonito Alice. Se tiver um menino Bruno.
Claude: E se for dois meninos? Eu gosto de Guilherme.
Rosa: Bruno e Guilherme, mas se forem duas meninas?
Claude: Alice e Aline.
Rosa: Lindos.
Claude: Te amo, viu? Me perdoa por non ter te dado a atençon certa na festa?
Rosa: Esquece isso, eu também te amo, mas adoraria que tirasse a toalha molhada do chão do closet.
Claude: Ah! Mon Dieu, que mulher mandona eu tenho. Só se me der um beijo antes.
Rosa: Se você não for agora, vai ficar sem beijo o resto da semana.
Claude: Issi é muita injustiça, sabia?(disse levantando)
Assim os dois aprenderam que pedir desculpas é uma coisa simples e necessária em um casamento. E, também, que fazer amor após um pedido de desculpas é ainda mais prazeroso.
(18:02 – Construtora)
Após fazerem amor, depois de uma briga na construtora, os dois estavam deitados no sofá da presidência.
Rosa: Ouviu isso?
Claude: Isso o que?
Rosa: Levanta! Se veste logo. (disse se vestindo)
Claude: E o segundo tempo hã?
Rosa: Para de ser safado, rsrs. Tem alguém aí, se veste.
Claude: Vou cobrar com acréscimos e pênaltis em casa, hã.
Depois que se vestiram, eles abriram a porta devagar e se depararam com Roberta.
Roberta: Dr. Claude, uhu.
Claude: Roberta?
Roberta: Sei que está surpreso em me ver, sei que devo explicações sobre ter abandonado o senhor e largado o emprego.
Claude: Onde você se meteu?
Roberta: Ah! Recebi um convite pra atuar em uma peça e agora vou gravar um filme.
Rosa: Você virou atriz?
Roberta: Rosa... Petroni a sócia do Dr.Claude, como vai?
Rosa: Muito bem.
Roberta: Ah! Está grávida, quem é o pai?
Claude: Sou eu.
Roberta: Opa! Acho que perdi muita coisa por aqui. Vocês dois estão...?
Claude: Sim, estamos juntos e vamos nos casar na igreja.
Roberta: O senhor vai casar?
Claude: Foi o que acabei de dizer.
Roberta: É dona Rosa, a senhora domou o Dr.
Rosa: Há muito tempo, Roberta.
Claude: Bem, vamos descendo conversamos no caminho, hã.
(20:33 – Mansão)
O casamento de Janete e Frazão seria no fim de semana e haveria uma festa de despedida de solteiros que Frazão havia organizado aquela noite. Janete também havia organizado uma mais séria para o outro dia.
Rosa: Não acha que tá muito arrumado não?
Claude: Você acha?
Rosa: E também muito perfumado.
Claude: Você tá com ciúmes?
Rosa: Só quero cuidar do que é meu. E sei bem o que vocês homens aprontam nessas festas.
Claude: Boba, sabe que só tenho olhos pra você.
Rosa: Pra mim e pra bunda das outras mulheres, né?
Claude: Você fica linda irritada.
Rosa: Nem vem, você não vai me ganhar. Quero você aqui no máximo a uma, me ouviu?
Claude: Sim, senhora.
Rosa: E ai de você se souber que teve mulheres lá e você se engraçou. Sempre tem um bom dedo duro para uma boa quantia de dinheiro.
Claude: Eu te amo. Deixa eu ir, senon o Frazon me mata.
Rosa: Também te amo e, oh, tô de olho.
Claude deu um beijo em Rosa e saiu. Assim que ela ouviu a porta da sala fechar, correu pra o telefone e ligou pra Gurgel.
Gurgel: Oi, Rosa querida.
Rosa: Gurgel, ele já saiu.
Gurgel: Deixa comigo, mulher.
Rosa: Gruda nele, tá? Não deixa nenhuma bisca de aproximar.
Gurgel: Olha não pede pra eu grudar não, senão grudo demais.
Rosa: Obrigada, Gu, você é um amor.
Rosa desligou o telefone e subiu sorrindo.

CONTINUA...

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