segunda-feira, 31 de março de 2014

WEBNOVELA - LAÇOS - CAPÍTULO 30 - PARTE 1 - AUTORA: JULIANA SOUSA

Capítulo 30

Fabrício não conseguia acreditar no que estava vendo.
— O que o senhor está fazendo aqui? – perguntou com certa irritação na voz, olhando para o pai que permanecia na sua frente.
O Dr. Eduardo olhou passivo para o filho.
—É assim que você fala com o seu pai?
Fabrício pareceu ficar um pouco envergonhado e abriu a porta para que Eduardo entrasse, voltou a sentar-se no estofado e ligou a televisão.
— Se veio aqui para me fazer voltar para casa, o senhor perdeu seu tempo. Não tenho nenhum interesse nisso.
Dr. Eduardo permaneceu em pé.
— E você pretende ficar bancando o rebelde até quando? Não tem nem como se sustentar. Vai chegar a hora que o dinheiro que tem vai acabar. – disse, mantendo a sua seriedade habitual.
Fabrício desligou a televisão e levantou-se.
— E o que o senhor quer? – disse olhando para o pai. – Quer que eu volte para aquela casa e a ser controlado pelo senhor, tendo que dar satisfações de tudo o que eu faço? Não sou mais uma criança para isso. – e sentando-se novamente. – Não. Obrigado.
O Dr. Eduardo permaneceu calado por um instante.
— Estou lhe dando uma última oportunidade. Apenas diga onde foi parar aquele dinheiro e também o seu carro e poderá voltar para casa. E terá todas as mordomias que você sempre teve.
Fabrício riu irritado.
— Eu já disse. Não vou dizer. Por que insiste tanto nisso?  – e olhando para o pai. – Afinal, por que o senhor está aqui mesmo?
Nesse momento, Verônica apareceu na porta, que ainda estava aberta.
—Oi, Fabrício! – e percebendo que o clima não parecia muito bom. – Vocês já estão discutindo de novo? – perguntou ela, olhando para ambos.
Fabrício e Eduardo permaneceram calados.
— Não sei por que vim para cá. – disse Eduardo, saindo. – Eu fiz isso apenas por que sua irmã insistiu muito, mas acho que foi uma completa perda de tempo. – completou, saindo.
Fabrício permaneceu calado, enquanto a irmã o observava.
— Eu não acredito... – disse ela, entrando. – Você sabe quanto trabalho deu para eu trazê-lo para cá? – disse, parecendo decepcionada. – Pensei que você fosse aproveitar essa oportunidade e fazer as pazes com ele.
— Não pedi para você fazer isso! – disse Fabrício, interrompendo-a. – Por que você faz essas coisas inúteis?
Verônica pareceu magoada.
— O quê? Eu quero que vocês se dêem bem e você chama isso de coisa inútil? Vocês são pai e filho, não deveriam se tratar assim!
Fabrício levantou-se.
— Para Verônica! – disse, indo para a cozinha e sendo acompanhado pela irmã.
— Por quê? Não acha que essa briga já foi longe demais? Se a mamãe estivesse viva, ela se sentiria muito triste.
Fabrício olhou para a irmã.
— Mas a mamãe não está viva e você devia é parar de se meter na vida dos outros!
Verônica pareceu surpresa, ia dizer algo, mas ficou calada por um instante.
— Tem razão. Eu sou a intrometida aqui. – disse ela, quebrando o silêncio e, logo depois, saindo.
Fabrício foi atrás da irmã.
— Você sabe que eu não quis dizer isso... Estou irritado, não precisa fazer cena. – disse – Sei que você quer muito que a gente se dê bem e tudo... Mas não dá Verônica.  Nosso pai é muito controlador.
Verônica riu-se.
— Por quê? – perguntou – Por que ele quer saber onde foi parar aquele dinheiro?
Fabrício permaneceu em silêncio.
— Você não acha que ele tem o direito de saber? – continuou. – Ele não está pedindo o dinheiro de volta... Só quer saber o que você fez com ele.
— E por que essa insistência?
Verônica riu, não acreditando na pergunta do irmão.
— Será que você não percebe? O papai só está preocupado com você... Será que ainda não percebeu mesmo?
Fabrício ficou confuso.
— Do que está falando?
— Pensa Fabrício... Você transferiu todo aquele dinheiro para alguma coisa que não sabemos o que é e que você também não quer dizer. Seu carro desapareceu e você nem sequer fez o B.O. de roubo ou sei lá o quê... Mas tirando isso... Esse dinheiro saiu da nossa conta para uma conta que não sabemos qual é. Entende o que quero dizer?
Por um momento, Fabrício ficou pálido. Não tinha certeza para qual conta havia mandado o dinheiro, afinal, no momento da transferência estava muito nervoso para notar certos detalhes. Poderia ser uma conta que não se poderia rastrear, mas se esse não fosse o caso, poderia haver complicações para o seu lado.
— Não se preocupe... – disse ele, tentando disfarçar o receio – Tenho certeza que não vai haver nenhuma complicação.
— É isso que eu espero, Fabrício. – disse ela, saindo.
***
No dia seguinte, Viviane foi à faculdade, estava atrasada e saiu sem tomar o café da manhã.  No intervalo, encontrou-se com Verônica.
— E aí, Viviane! – disse Verônica, sentando-se ao lado de Viviane, que comia na lanchonete.
Vivi olhou para Verônica intrigada.
— O que foi?
Verônica pareceu intrigada.
—O que foi o quê?
Vivi olhou para a amiga curiosa.
— Por que você está assim? Parece que as coisas não estão muito bem...
Verônica suspirou.
— Não sei como você consegue adivinhar...
A garota riu.
— É fácil. Você raramente me chama de Viviane. – e olhando para a amiga. – Mas o que aconteceu?
Verônica suspirou novamente.
— Ontem, consegui levar o meu pai no apartamento do Fabrício. Você sabe o trabalho que me deu para eu levá-lo lá? Resultado: os dois discutiram de novo.
— E o que você queria? Fabrício e o seu pai têm o mesmo temperamento. Não é à toa que eles são pai e filho. – e com o tom de voz um pouco mais baixo. — Mas, me diz uma coisa, ainda é por causa daquele dinheiro? – perguntou intrigada.
Verônica balançou a cabeça afirmativamente.
 — Eu não sei por que o Dr. Eduardo não deixa esse assunto de lado... – continuou Vivi. - Afinal, aquele valor não é lá essas coisas...
— Para você, minha querida. – objetou Verônica. – Se ele tivesse aparecido com algo, comprado alguma coisa, tudo bem, eu ficaria calada. Mas um dinheiro desses sumir do nada? E o carro dele? Eu, sinceramente, estou preocupada com meu irmão. E, além disso, acho que meu pai sabe de alguma coisa... Ele se deixou convencer muito fácil a encontrar meu irmão.
Viviane olhou curiosa para a amiga.
— O que está pensando?
― Estava pensando em algo... O meu irmão fez transferência e não o saque...
― Claro, né, amiga. Quem vai sacar tanto dinheiro assim? Só se você estivesse se envolvendo com a máfia ou algo do tipo.
― Aí é que está. O meu irmão pode ser muito esperto para algumas coisas, mas é um inútil para outras. E se ele se envolveu sem querer em algo ilegal?
― Está dizendo que ele transferiu dinheiro para uma conta suspeita? – e pensativa – Mas mesmo que fosse algo ilegal, o que eu acredito que não é, a conta suspeita seria em algum paraíso fiscal. Então, não teria como seu irmão se comprometer com nada. Mas, por favor, Fabrício pode ser idiota às vezes, mas não a esse ponto.
Verônica suspirou.
― Tem razão. Nem sei mais o que estou pensando. Mas o fato dele esconder tanto onde ele gastou esse dinheiro, faz tudo ficar mais suspeito.
— Você... Você não está realmente pensando que Fabrício se envolveu com algo perigoso, está?
— Eu não sei... – disse preocupada. – Eu confio no meu irmão, só não confio muito nas pessoas com quem ele anda. Tem vezes que o Fabrício é muito ingênuo.
Viviane balançou a cabeça afirmativamente.
— Isso eu também acho.
De repente, Verônica olhou para o relógio e levantou-se.
— Nossa, a aula já está perto de começar. Vou indo na frente. Ainda tem um material que eu tenho que pegar. – disse, saindo. – Beijinho.
Verônica se despediu de Viviane e saiu. A maioria dos alunos também se dirigia para as salas. Vivi levantou-se também, quando alguém se aproximou. Era Emily.
— Olha quem vejo... Se não é a herdeira bastarda do Grupo Demontieux.
— O que você quer? – perguntou Viviane sem qualquer interesse.
Emily sorriu.
— Nada. Na verdade, só quero reafirmar que o Gabriel é meu, então, se mantenha longe dele.
Viviane riu.
— Você é louca, garota? Como é que você tem tempo para pensar nessas maluquices? Você vem do nada e fala isso. Não, definitivamente, você não é normal. Eu já disse que... – Viviane parou no meio da frase, lembrando-se do que tinha combinado com Verônica. – Quer saber? Eu não estava nem aí pra isso, mas já que você insistiu tanto, eu decidi que vou ficar com o Biel.
Emily ficou de boca aberta.
— Bi... Biel? Como você ousa chamá-lo assim? Que intimidade é essa?
Viviane riu.
— Ah, você não sabia? – disse sorrindo. – Eu e ele fomos prometidos logo quando nascemos... Isso não é romântico?
Para surpresa de Vivi, Emily não pareceu ficar muito irritada. Ao contrário, riu.
— Você acha mesmo que a família Arantes vai permitir que você tenha qualquer tipo de relacionamento com o Gabriel? Você?
Viviane ficou séria.
— E o que é que tem?
— Você? – Emily sorriu com satisfação. – Esse é o problema, você não tem nada... Você foi a herdeira do Grupo... No passado. Hoje tudo indica que não passa de uma bastarda. Não sabe nem quem é o pai... E a sua mãe...
— O que tem a minha mãe? – perguntou Viviane, parecendo um pouco irritada.
Emily se aproximou de Viviane e sussurrou-lhe ao ouvido.
— A sua mãe com certeza é uma vadia que deve ter dado para qualquer um para segurar a fortuna do seu pai.
Viviane sentiu o sangue ferver. De repente, quando percebeu já tinha dado uma tapa no rosto de Emily, deixando a marca dos dedos. Viviane parecia extremamente irritada.
— Nunca mais fale assim da minha mãe! Ela não merece ser mencionada por alguém tão baixa quanto você!
As pessoas ao redor tinham parado para ver a discussão das duas. De repente, Gabriel que estava passando foi atraído pela confusão. Ao ver as duas, foi ao encontro de Emily.
— O que está acontecendo aqui?
Emily olhou para Gabriel.
— Gabriel. – disse ela, mostrando o rosto. – Olha o que ela fez? Essa menina está totalmente desequilibrada! Só por que eu sou sua amiga. Ela está fora de controle!
— Mas o que aconteceu? – perguntou ele novamente e olhando para Viviane. – Por que, Viviane? Tudo bem que você não goste muito de mim, mas daí descontar nos meus amigos... Não acha que está passando um pouquinho dos limites?
— Não é nada disso! Você não sabe o que ela disse. Essa garota é muito baixa. – Viviane tentou explicar.
Gabriel olhou sério para Viviane.
— Não importa. Acho que acima de tudo as pessoas devem conversar civilizadamente. É verdade que eu fiz brincadeiras com você que podem ter passado dos limites, mas jamais partiria para a agressão física. E minhas brincadeiras sempre foram direcionadas a você, nunca a outras pessoas.
— Mas, Gabriel, você não está entendendo! Essa garota é uma fingida. Ela está inventando isso... Não percebe? Ela está manipulando tudo.
— Emily já havia me dito que você não tinha gostado dela por nós sermos amigos... Mas eu realmente não acreditei. – e olhando para Emily. – Venha, vamos colocar algum gelo nisso...  – disse, enquanto levava Emily para outro lugar.
— Eu vou te processar garota, por agressão física. – disse Emily, saindo com Gabriel.
Aos poucos, as pessoas foram se afastando. Algumas cochichavam enquanto olhavam para Viviane. De repente, Verônica surgiu afobada.
— O que foi, Vivi? – disse, se aproximando. – Vim correndo porque disseram que você estava batendo em alguém...
Viviane estava séria.
— Não foi nada. – disse suspirando. – Vou para casa... Acho que não estou me sentindo muito bem. – disse, deixando Verônica confusa.

SESSÃO RETRÔ - VARIEDADES - LILICO

A matéria abaixo pertence à revista Melodias nr. 152, publicada no ano de 1970.
Para ler esta ou outra matéria em tamanho maior, caso use o Explorer ou Chrome, clique sobre a figura com o botão direito do mouse e selecione a opção "abrir link em uma nova guia". Na nova guia, clique com o botão esquerdo do mouse e, pronto, terá acesso a uma ampliação da página. Caso o navegador seja o Firefox, clique sobre a figura com o botão direito do mouse e selecione a opção "abrir em nova aba". Em seguida, proceda como no caso dos dois outros navegadores citados.
Boa leitura!



SESSÃO RETRÔ - NOVELAS - O SEMIDEUS - VIGÉSIMA PARTE

Estamos publicando uma série de matérias sobre a novela O Semideus, apresentada pela Rede Globo no horário das 20h de 22 de agosto de 1973 a 7 de maio de 1974. Elas foram publicadas no Álbum de O Semideus – Edição Especial de Amiga de 07 de maio de 1974.
Para saber mais sobre essa novela, favor consultar: www.teledramaturgia.com.br/tele/semideus.asp
Na semana que vem tem mais.
Acompanhem!
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Boa leitura e um abraço ao amigo Césio Vital Gaudereto que cobrou essa matéria!


domingo, 30 de março de 2014

PARA MEDITAR


Fonte: http://i2.wp.com/modaefeminices.com.br/wp-content/uploads/2014/03/pensamento-nao-economize-modaefeminices.jpg?resize=384%2C384

SESSÃO BISCOITINHOS - ZECA E JOCA


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=fZw9rq8nG28&list=PLD595CAB204731F7D

sábado, 29 de março de 2014

ANIVERSÁRIO DA REPRISE DA URCA - 28/03/11 - COLABORAÇÃO: CRIS DE PRUDENTE

Em 16 de agosto de 2010 acabou a nossa novela URCA,deixando muitas saudades e insatisfações,mas também deixou um grupo de amigos unidos e nosso mural.Para nossa surpresa,em 28 de março de 2011 ela voltou em reprise a tarde,trazendo alegrias e nova movimentação em nosso mural!Como era gostoso passar a tarde com JE e companhia,amigos que sempre apareciam para comentar e tomar um lanchinho!Novamente estávamos juntos e  a novela continuava a nos encantar!
A novela acabou,a reprise acabou,mas nossa amizade continua,com alegrias e tristezas,perdas e ausências,mas seremos sempre amigos de coração!
Hoje é dia de festa,é dia de relembrar,é dia de ver os videos de nossa inesquecível Raquel(saudades amiga),é dia de dizer:Amigos estaremos sempre unidos pelo coração e pela lembrança!
Amo muito vocês!....Beijos.....Cris de Prudente

PARA MEDITAR



SESSÃO FOTONOVELA - LIBERDADE DE AMAR

A fotonovela abaixo pertence à revista Melodias nr. 152, publicada no ano de 1970.
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Boa leitura!



























sexta-feira, 28 de março de 2014

SESSÃO CAPAS E PÔSTERES

A capa abaixo pertence à revista Melodias nr. 152, publicada no ano de 1970.
Já o pôster à revista Amiga TV Tudo – Especial Álbum de Ouro de agosto de 1975.
Boa diversão!



SESSÃO FOTO QUIZ

A foto da semana passada é de Dennis Carvalho.
Agora tentem descobrir quem é o cidadão da foto.
Eis algumas pistas:
1) Esse humorista já falecido nasceu no interior de São Paulo no ano de 1916.
2) Após trabalhar no rádio, estreou na TV no programa Praça da Alegria, de Manoel de Nóbrega, na TV Tupi.
3) Celebrizou-se por interpretar um caipira exagerado e um garoto.
Boa diversão!


quinta-feira, 27 de março de 2014

SESSÃO LEITURA - UM PROBLEMA DIFÍCIL - PEDRO BANDEIRA

O conto que reproduzimos abaixo é da autoria de Pedro Bandeira.
Para maiores informações sobre o autor, favor acessar: http://www.e-biografias.net/pedro_bandeira/.
Boa leitura!

UM PROBLEMA DIFÍCIL

Era um problema dos grandes. A turminha reuniu-se para discuti-lo e Xexéu voltou para casa preocupado. Por mais que pensas se, não atinava com uma solução. Afinal, o que poderia ele fazer para resolver aquilo? Era apenas um menino!
Xexéu decidiu falar com o pai e explicar direitinho o que estava acontecendo. O pai ouviu calado, muito sério, compreendendo a gravidade da questão. Depois que o garoto saiu da sala, o pai pensou um longo tempo. Era mesmo preciso enfrentar o problema. Não estava em suas mãos, porém, resolver um caso tão difícil.
Procurou o guarda do quarteirão, um sujeito muito amigo que já era conhecido de todos e costumava sempre dar uma paradinha para aceitar um cafezinho oferecido por algum dos moradores.
O guarda ouviu com a maior das atenções. Correu depois para a delegacia e expôs ao delegado tudo o que estava acontecendo.
O delegado balançou a cabeça, concordando. Sim, alguma coisa precisava ser feita, e logo! Na mesma hora, o delegado passou a mão no telefone e ligou para um vereador, que costumava sensibilizar-se com os problemas da comunidade.
Do outro lado da linha, o vereador ouviu sem interromper um só instante. Foi para a prefeitura e pediu uma audiência ao prefeito. Contou tudo, tintim por tintim. O prefeito ouviu todos os tintins e foi procurar um deputado estadual do mesmo partido para contar o que havia.
O deputado estadual não era desses políticos que só se lembram dos problemas da comunidade na hora de pedir votos. Ligou para um deputado federal, pedindo uma providência urgente. O deputado federal ligou para o governador do estado, que interrompeu uma conferência para ouvi-lo.
O problema era mesmo grave, e o governador voou até Brasília para pedir uma audiência ao ministro.
O ministro ouviu tudinho e, como já tinha reunião marcada com o presidente, aproveitou e relatou-lhe o problema.
O presidente compreendeu a gravidade da situação e convocou uma reunião ministerial. O assunto foi debatido e, depois de ouvir todos os argumentos, o presidente baixou um decreto para resolver a questão de uma vez por todas.
Aliviado, o ministro procurou o governador e contou-lhe a solução. O governador então ligou para o deputado federal, que ficou muito satisfeito. Falou com o deputado estadual, que, na mesma hora, contou tudo para o prefeito. O prefeito mandou chamar o vereador e mostrou-lhe que a solução já tinha sido encontrada.
O vereador foi até a delegacia e disse a providência ao delegado. O delegado, contente com aquilo, chamou o guarda e expôs a solução do problema. O guarda, na mesma hora, voltou para a casa do pai do Xexéu e, depois de aceitar um café, relatou-lhe satisfeito que o problema estava resolvido.
O pai do Xexéu ficou alegríssimo e chamou o filho.
Depois de ouvir tudo, o menino arregalou os olhos:
- Aquele problema? Ora, papai, a gente já resolveu há muito tempo!

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/problema-dificil-689865.shtml.

SESSÃO ABERTURA DE NOVELA - RENASCER

A novela Renascer foi ao ar pela Rede Globo no horário das 20h de 8 de março a 14 de novembro de 1993.
O tema musical de abertura era Confins, interpretado por Batacotó com participação especial de Ivan Lins.
Para maiores informações sobre a novela, favor consultar: www.teledramaturgia.com.br/tele/renascer.asp‎.
Boa diversão!


Fonte: http://youtu.be/tGPlmG5w7Yc

LETRA

CONFINS

Nada cai do céu
Nem cairá
Tudo que é meu
Eu fui buscar
Aprendi viver
E caminhar
Entre bons e os maus
E me guardar

Fico me remoendo
Com meus remendos
Pra me lembrar
Que lá vem desavenças
Que eu tenho que enfrentar

Isso é que me alimenta
Que me sustenta
Me faz amar
Nesses confins do mundo
Nada vai me assustar

Nada cai do céu
Nem cairá
Tudo que é meu
Eu fui buscar
Aprendi viver
E caminhar
Entre bons e os maus
E me guardar

E todo dia o preço
Dos meus tropeços
Que Deus me dá
Mas não há capoeira
Pra me desafiar

Faço da lua cheia
Uma candeia
Pra iluminar
Os olhos do inimigo
Que possa me roubar

Fonte: http://letras.mus.br/batacoto/confins/

quarta-feira, 26 de março de 2014

SESSÃO SAUDADE - CANARINHO

É difícil encarar a morte de pessoas de quem gostamos, mesmo sabendo que todos nós passaremos por ela. É o caso do querido humorista Canarinho.
A primeira imagem que temos de Canarinho é como o personagem Garnizé da versão do Sítio do Picapau Amarelo dos anos 70.
Depois, nos acostumamos a vê-lo como o homem do telefone na Praça é Nossa, infernizando o “loirão”, o ator Carlos Koppa.
Mas Canarinho tem uma história muito mais rica, participou muitos anos do humorístico Praça da Alegria com o também saudoso Manuel de Nóbrega e, posteriormente, com seu filho Carlos Alberto. Além disso, trabalhou em novelas maravilhosas como Meu Pedacinho de Chão, na Globo, e Jerônimo, na Tupi.
O humorista era a própria encarnação do bom humor e da alegria, por isso, merece ser lembrado.
Para saber mais sobre esse artista, favor acessar: http://www.museudatv.com.br/biografias/Canarinho.htm.
Obrigado, Canarinho, por nos fazer sorrir mesmo quando a vida nos fazia chorar!
Descanse em paz!
Para homenageá-lo, reproduzimos abaixo três vídeos. No primeiro, vamos rever uma homenagem feita ao humorista no programa A Praça é Nossa, no programa de número 1000, no ano de 2008; no segundo, na pele do personagem Malazarte do Sítio, ele interpreta a canção Tema do Malazarte e Zé Carnêro; por fim, no terceiro, vemos uma participação sua em A Praça é Nossa na pele do personagem “o homem do telefone”.

PRIMEIRO VÍDEO


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ZBfJJQx2MDY

SEGUNDO VÍDEO


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=yqCy9pOeUvA

LETRA

TEMA DO MALAZARTE E ZÉ CARNÊRO

Violero, violero,
Malazarte foi pro sítio,
Cantô moda pra agradá,
Dona Benta gostô dele
E já dexô ele ficá.
Ele pega na viola,
Faz a viola chorá,
Mas ele mesmo só chora
Quando tem que trabaiá.

Violero, violero,
Malazarte vai na venda,
Seu Elias fica aflito.
Ele come e bebe
E diz: “ eu pago quando ficá rico”.
Tem mania de riqueza,
É danado por dinheiro,
Mas na hora do trabaio,
Ele manda o Zé Carnêro.

Violero, violero,
Malazarte foi caçá
O saci cô a penera,
Barnabé bem que aviso:
“Oceis vão fazê bestera”.
Ele chamô Zé Carnêro,
Fôro tocaiá no mato,
O saci juntô cô a cuca
E fizerô os dois virá pato.

Violero, violero,
Siá Nastácia tá chamando,
Tá na hora da comida,
Obrigado, minha gente,
Eu tenho que tratar da vida.
A essa meninada boa,
Nosso abraço mais sincero,
Despois, a gente se encontra,
No Picapau Amarelo.

TERCEIRO VÍDEO


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=wK-Stsu62l0