quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

SESSÃO SAUDADE - JARARACA E RATINHO

O humor brasileiro contou, em sua história, com algumas duplas engraçadas como Amado e Antônio e Alvarenga e Ranchinho, por exemplo. Nossos homenageados fazem parte desse grupo: Jararaca e Ratinho.
A dupla soube, como ninguém, reunir boa música e um saboroso humor, que lhe garantiu um lugar no coração de muita gente da velha geração.
É justo, portanto, que não sejam esquecidos e com esta pequena homenagem, esperamos fazer a nossa parte.
Obrigado, Jararaca e Ratinho, por sua saborosa contribuição artística!
Descansem em paz!
Para maiores informações sobre esses artistas, favor acessar: http://www.boamusicaricardinho.com/jararacaeratinho_29.html.


JARARACA (À ESQUERDA) E RATINHO (À DIREITA)


Com o objetivo de homenageá-los, reproduzimos abaixo dois vídeos. O primeiro traz uma série de piadas da dupla e o segundo, uma de suas músicas de sucesso, Sapo no Saco.

PRIMEIRO VÍDEO


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=Mb4LCn9lfZs&t=271s

SEGUNDO VÍDEO


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=mvj51PiJMME&t=46s

LETRA

SAPO NO SACO

E era o sapo dentro do saco
E o saco com sapo dentro
E o sapo fazendo papo
E o papo fazendo vento

E era o sapo dentro do saco
E o saco com sapo dentro
E o sapo fazendo papo
E o papo fazendo vento

Eu agora vai falá é desse noivo Zé Perneta
Que era vesgo de uma perna e de um ôio era maneta
A noiva fazia mala, ele fazia maleta
A noiva tocava trompa, ele tocava trombeta

E era o sapo dentro do saco
E o saco com sapo dentro
E o sapo fazendo papo
E o papo fazendo vento

E era o sapo dentro do saco
E o saco com sapo dentro
E o sapo fazendo papo
E o papo fazendo vento

Ele escrevia de lápis, e a noiva de caneta
A noiva cortava vara, ele cortava vareta
Ela dormia no carro e o noivo na carreta
Ele fazia carinho e ele fazia careta

E era o sapo dentro do saco
E o saco com sapo dentro
E o sapo fazendo papo
E o papo fazendo vento

E era o sapo dentro do saco
E o saco com sapo dentro
E o sapo fazendo papo
E o papo fazendo vento

No dia do casamento, na casa do Zé Fulô
Agora que vô dizê, aquilo foi um horrô
Os dois se recolheram, logo ele estranhô
Ela foi se desmanchando, ele logo se espantô

E era o sapo dentro do saco
E o saco com sapo dentro
E o sapo fazendo papo
E o papo fazendo vento

E era o sapo dentro do saco
E o saco com sapo dentro
E o sapo fazendo papo
E o papo fazendo vento

Ela foi tirando um olho, depois um braço tirô
Arrancou a cabeleira, ele aí se apavorô
Ele aí tirou uma perna, ela aí logo gritô:
- Minha fia, minha noiva, vê pra mim o que sobrô!!!

E era o sapo dentro do saco
E o saco com sapo dentro
E o sapo fazendo papo
E o papo fazendo vento

E era o sapo dentro do saco
E o saco com sapo dentro
E o sapo fazendo papo
E o papo fazendo vento


E era o sapo dentro do saco
E o saco com sapo dentro
E o sapo fazendo papo
E o papo fazendo vento

E era o sapo dentro do saco
E o saco com sapo dentro
E o sapo fazendo papo
E o papo fazendo vento

E era o sapo dentro do saco
E o saco com sapo dentro
E o sapo fazendo papo
E o papo fazendo vento

E era o sapo dentro do saco
E o saco com sapo dentro
E o sapo fazendo papo
E o papo fazendo vento

E era o sapo dentro do saco
E o saco com sapo dentro
E o sapo fazendo papo
E o papo fazendo vento

E era o sapo dentro do saco
E o saco com sapo dentro
E o sapo fazendo papo
E o papo fazendo vento



3 comentários:

  1. Amei esses vídeos. O humor deles era limpo, sem duplo sentido, sem as baixarias comuns hoje e dia. Muito bom ouvir essas antiguidades. Merecida homenagem!

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  2. Gostei..nunca ouvi falar deles..

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  3. Minha mãe que é Potiguar, acabou de comentar, pesquisei e cheguei aqui.
    Parabéns pelas informações.

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